quarta-feira, 28 de julho de 2010

Outro boletim da comissão de base de Cabiúnas... dando o exemplo para os outros locais de trabalho...






















Comissão de Base de Cabiunas.


Cerca de 3 semanas pra cá, o golpe dado pela direção do sindicato aos trabalhadores do TECAB vem sendo tema de discussão não só no terminal, mas no conjunto da categoria petroleira.

O sindicato pretendia com essa atitude de divisão e assédio sobre Cabiúnas, dar um exemplo para o conjunto da categoria petroleira, de que se não acatadas as orientações do sindicato a base estaria sujeita à duras retaliações. Queria também dessa forma afastar os trabalhadores do movimento sindical por perder sua confiança neste, e colocar a responsabilidade do ocorrido sobre os próprios trabalhadores.

O tiro saiu pela culatra!

Os ataques da direção do sindicato no entanto serviram para unir ainda mais os trabalhadores petroleiros. Inúmeras plataformas prestaram solidariedade com moções e assinaturas do abaixo-assinado Se o sindicato esperava um pedido de desfiliação em massa ERRARAM, os petroleiros desta base estão é se filiando para fortalecer a luta contra a divisão da categoria.

Se esperavam domesticar esta base ERRARAM, esta atitude causou repugnância e indignação de uma parcela significativa da classe, até mesmo de alguns que nunca participaram de mobilizações nas lutas sindical.

Se esperavam levar esta categoria a uma dependência política a ponto de se rastejarem atrás de cordão de lingüiças por eles puxado ERRARAM, o exemplo de organização desta base foi de fundamental importância na resistência ao golpe pretendido pela direção do nosso Sindicato.

Se esperavam intimidar esta categoria ERRARAM, esta base pratica com muita propriedade o lema:


“Mexeu com meu companheiro... mexeu comigo”.

Um claro ataque do sindicato contra os petroleiros

A direção do sindicato bem que tentou mas a categoria não engoliu. Ficou bem claro nas discussões e assembléias que a responsabilidade pela divisão foi inteiramente dessa direção, numa medida de tentar domesticar a base.

Na nova rodada de assembléias, fruto de um abaixo-assinado muito pouco representativo que segundo os próprios diretores não chegou nem a 100 assinaturas, muitos trabalhadores ouviram ao chamado da comissão e não participaram das assembléias ou não assinaram na lista de presença da mesma, por entender que a opinião de Cabiúnas quanto à proposta de PLR já havia sido decidida.

Os que votaram pela aceitação, votaram não por achar que essa PL é justa e não deveríamos ter tentado lutar por mais, mas votaram porque precisam desse dinheiro e o sindicato condicionou recebê-lo à dizer que a proposta é boa. Nós da comissão não queremos criar uma divisão na categoria entre aqueles que na 2ª rodada votaram pelo sim ou não votaram. Todos fomos vítimas de um claro caso de assédio moral, e mesmo os que votaram pelo sim estão revoltados com a situação.

Agora é manter a luta e fortalecer a organização por local de trabalho

Essa luta ainda não acabou. Quando questionados nas assembléias, a direção do sindicato não sabia o que responder em relação às futuras assembléias. Caso as futuras assembléias se dêem de forma separada organizaremos uma campanha no conjunto da bacia pela unidade da categoria.

Parafraseando o lema deles mesmos: “Mexeu com meu companheiro, mexeu comigo”

Além disso, foi sem dúvida alguma uma grande vitória termos começado uma organização por local de trabalho no terminal. Acreditamos ser muito importante a manutenção de uma comissão de base no terminal. A luta pelo acordo único não será a única que teremos. Existem e surgirão várias outras demandas dos trabalhadores do TECAB. Ampliar a comissão à todos os que queiram opinar e construir as nossas demandas é o primeiro passo para a continuidade de uma comissão de base dos trabalhadores.

O próprio estatuto do sindicato institui e apóia as organizações por local de trabalho, e achamos que devemos manter essa prática no TECAB

O Sindicato está abandonando a campanha salarial

Agora os petroleiros devem ficar atentos às atitudes do sindicato na campanha salarial. A aceitação relâmpago demonstrou que se depender da direção do sindicato, o nosso acordo será assinado antes mesmo da database ter início. Se não fizermos nada, deixaremos a oportunidade de conquistar mais em um ano eleitoral, passar diante de nossos olhos.

O sindicato convocou a mobilização no dia 27 com o eixo de luta pela segurança, mas não falou nada da primeira rodada de negociação que realizou neste dia. Achamos que é mais do que fundamental a luta pela vida e segurança na Bacia de Campos, no entanto tudo indica que a realização deste ato tem como intuito esconder nossa campanha salarial. Se estivesse realmente interessado em defender a segurança o sindicato não teria aceitado o absurdo acordo bianual, que coloca as cláusulas de segurança para serem debatidas apenas a cada 2 anos.

Uma comissão atuante!

Gostaríamos de agradecer aos votos de confiança depositados pelos trabalhadores do TECAB. Nesse período a comissão foi responsável por:

1-O repasse e confecção do abaixo-assinado exigindo o acordo único. O primeiro abaixo-assinado foi roubado com cerca de 250 assinaturas, e ainda assim repassamos novamente o abaixoassinado e coletamos 220 assinaturas. Além de Cabiúnas, articulamos a passagem do abaixoassinado em diversas plataformas e imbetiba, totalizando mais de 200 assinaturas externas

2- Areunião na Escola Luiz Reid, que contou com o apoio do Sindipetro-RJ e presença do assessor jurídico da FNP. Nessa reunião que foi encaminhada a proposta da comissão de base e protocolamento do abaixo-assinado

3- Através do Sindipetro-RJ entramos em contato com a empresa que declarou querer fechar o acordo com Cabiúnas, que só não o fechou pela negativa do
sindicato.

4- Entramos com uma denúncia no Ministério Publico do Trabalho, referente aos casos de abuso de poder e assédio por parte da diretoria do sindicato.

5- Protocolamos o abaixo-assinado no sindicato e tentamos o diálogo com o mesmo.

6- Realizamos 1 boletim da comissão e adesivos exigindo o acordo único, que
foram distribuídos amplamente exigindo o acordo único.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Comissão de Base de Cabiúnas: Temos o direito de dizer não!



Comissão de Base de Cabiúnas

Queremos apenas o que é nosso por direito, a PLR!

Companheiros e companheiras de Cabiúnas, agradecemos o voto de confiança de todos os trabalhadores do terminal que por absoluta maioria elegeram a comissão de base. Longe do discurso do sindicato, não queremos substitui-lo e nem temos a mínima intenção de tornar o episódio da PLR um trampolim político, o que queremos é o mesmo que todos do TECAB desejam, receber o que temos direito, a PLR.
A comissão é formada por trabalhadores dos diversos grupos e do HA: Caixeta, Jocimar, Elder, Vagner, Mateus, Emerson e China. Nosso objetivo é organizar os trabalhadores, para que todos juntos possamos buscar o diálogo com o sindicato e com a empresa para superarmos o atual impasse criado pela intransigência da direção do SINDIPETRO-NF. Estamos contra qualquer aventura ou atitude isolada.

Contra qualquer divisão, desfiliação e ...

A unidade dos trabalhadores é indispensável neste momento. Advertimos, a divisão só beneficia os nossos inimigos de classe. Estamos sofrendo um ataque da direção de nosso sindicato mas, achamos equivocada a postura de desfiliação, de separação ou qualquer coisa nesse sentindo, ao contrário, temos que ter a postura de filiar mais trabalhadores, para nos fazer ouvir e para mudar essa direção que vem assediando os trabalhadores que deveria defender.

Intransigência: Sindicato se nega a nos ouvir

Dia 13 protocolizamos o novo abaixo-assinado (já que o anterior havia sido extraviado) com 220 assinaturas de Cabiúnas no sindicato e reafirmamos a reivindicação de que o acordo de PLR seja assinado para Cabiúnas. Mais uma vez a postura do sindicato foi de se recusar a ouvir os trabalhadores.
Cabiúnas já se manifestou e está de parabéns em ter rejeitado a proposta de PLR, as assembleias que o sindicato esta convocando não devem voltar a discutir este tema. Se o sindicato insiste que votemos o que já esta mais do que claro, votemos pela inclusão do TECAB ao acordo, como sempre ocorreu nas campanhas anteriores.

Temos o direito de dizer não!

Não é verdade quando o sindicato diz que a única base contra a proposta de PLR foi cabiúnas. Se contamossó no Estado do Rio a proposta foi rejeitada em 12 plataformas, no TBIG(Angra) e no CENPES(na capital). Nenhuma dessas bases ficaram fora do acordo por terem dito não, pois fazem parte de um conjunto de trabalhadores que acertam e erram juntos, pois assim são mais fortes.
No conjunto do país várias bases da TRANSPETRO foram contra a proposta da empresa, porém estas não foram separadas do resto das demais bases Petrobras, e o acordo foi único.
Queremos seguir tendo o direito a dizer não, se assim acharmos mais apropriado, sem nos preocuparmos na punição que o os diretores irão nos preparar e sem ameaça de divisão. Quem deve controlar o sindicato somos nós, trabalhadores e não o contrario.


cbcabiunas@yahoogrupos.com.br


Cabiúnas não esta isolada

Agradecemos o apoio dado pelos trabalhadores de Imbetiba, Parque de Tubos e TABG onde também foram recolhida assinaturas, agradecemos as plataformas: P-8, P-35 e PPG-1 que assinaram massivamente o abaixo assinado e mandaram o documento para todas as salas de rádio da Bacia chamando que as outras plataformas também recolham assinaturas.

Reivindicamos a iniciativa do Sindipetro-RJ e que publicou em seu site uma carta direcionada a empresa solicitando que Cabiúnas fosse incluída no acordo a qual rapidamente teve mais de 200 acessos com manifestações de solidariedade. A presença física de diretores do RJ e de um dos diretores da Sindipetro-PA/AM/MAe membro do conselho deliberativo da Petros , também foi importante para nos cercar de apoio e ajuda a fortalecer nossa luta. A orientação do assessor jurídico da FNP esta sendo indispensável para esclarecer várias de nossas dúvidas e dar mais firmeza em nossas decisões.

Cuidado! Estão entregando nossas campanhas!

A campanha de PLR já foi encerrada na correria. A campanha salarial deve seguir o mesmo ritmo. Logo neste ano que temos mais poder de barganha, exatamente devido o calendário eleitoral o Sindepetro-NF esta entregando nossas campanhas.
Parecer Jurídico: Medida do sindicato é ilegal!

1- Considerando os termos do art. 611 da CLT, em seu parágrafo primeiro, a previsão de assinatura de acordo coletivo se dirige á categoria profissional objeto do mesmo.

2- Não há sindicato de planaforma ou de Cabiúnas, por exemplo, mas o sindicato de determinada base profissional e territorial, que abrange plataformas, municípios, como é a situação do Sindicato dos Petroleiros do NF.

3- Os acordos anteriores foram firmados juridicamente -e de fato- com base neste critério, independente das divergências suscitadas e explicitadas em assembléias locais A, B, ou C, o que é um direito natural de divergência, no contexto de vários locais de trabalho, regiões e discussões respectivamente realizadas.

4- Diante da aprovação pela MAIORIA, embora com votos divergentes manifestados em Cabiúna, O SINDICATO DO NF ESTÁ OBRIGADO LEGALMENTE A ASSINAR O ACT PELO CRITÉRIO ACIMA DESCRITO, QUAL SEJA: PELA MAIORIA DOS VOTOS.

5- Com todo respeito, não possui base jurídica ou qualquer legalidade, pretender exigir que os trabalhadores de Cabiúnas se "desculpem", ou voltem atras em suas legítimas manifestações coletivas, na qual, pela útlima deliberação, rejeitaram o acordo-EM CABIÚNAS- sendo que, como visto, o mesmo ACT foi referendado pelo conjunto, restando uma posição divergente.

6- Não há como legalmente se impor um monolitismo ás assembléias de bases, seja de Cabiúna ou qualquer outra, bem como omitir a assinatura no ACT, alegando a divergencia de um local.

7-É ILEGALo comportamento do sindicato, neste aspecto, devendo os trabalhadores, de Cabiúna, apesar de terem votado de forma contrária, EXIGIREM QUE SE CUMPRAO QUE DELIBEROU AMAIORIADOS LUGARES DE TRABALHO.

8- Somente a Direção do Sindicato não vê desta forma, talvez por motivos inconfessos de pretender impor á base específica de Cabiúnas uma absurda "punição", prejudicando a todos, pelo fato de que não respeita as manfiestações divergentes.

9- Esta questão pode ser objeto de ação judicial, exigindo a aprovação do que deliberado pela maioria, bem como deve ser eleita uma comissão para proceder os encaminhamentos junto ao sindicato, a fim de que finalmente assine o ACT e não prejudique o conjunto da categoria.
Aderson Bussinger Carvalho, Advogado - Assessoria Jurídica da FNP.

cbcabiunas@yahoogrupos.com.br

domingo, 4 de julho de 2010

Nota da FNP-NF aos ataques da direção do SindipetroNF, aos trabalhadores de Cabiúnas.

Nota da FNP-NF aos ataques da direção do SindipetroNF, aos trabalhadores de Cabiúnas.

O Terminal de Cabiúnas e 12 plataformas da base do NF não aprovaram a proposta de PLR 2009, oferecida pela companhia e defendida pelo sindicato. Estas bases entendem que é possível arrancar uma proposta melhor, através da mobilização conjunta da categoria.

Estes trabalhadores perceberam que há algo no mínimo estranho no fato de que a PLR oferecida na segunda rodada de negociação deste ano seja quase igual à conquistada no ano passado, após 5 dias de greve, com um lucro maior e um número de funcionários menor. Perceberam também que esse ano poderíamos chegar mais próximos do que é a pauta histórica da categoria de PLR máxima e linear.

Diante de tal resultado o sindicato vem se utilizando de uma medida jurídica para atacar a base de Cabiúnas. Como a assinatura do acordo da TRANSPETRO é feita em separada, vem se utilizando disso para ameaçar não assinar um acordo da TRANSPETRO, enquanto que assinariam um acordo para os trabalhadores da PETROBRÁS.

A explicação desse brutal ataque é que a FUP vem suando a camisa para defender a proposta da empresa na sua base mais importante, o Norte-Fluminense. Nas bases operacionais os votos contrários à proposta atual de PLR foi maior que 1/3. Para recriminar e tentar domesticar os trabalhadores, o sindicato com esse ataque mesquinho tenta dar um exemplo à bacia e fazer com que nas próximas votações as bases votem não por aquilo que acham mais justo, mas que votem pelo medo da repreensão.

A categoria petroleira é uma só, independente de que exista uma divisão na PETROBRAS , imposta por FHC. Seja TRANSPETRO ou seja PETROBRÁS somos todos petroleiros. Se erramos, erramos juntos. Se acertamos, acertamos juntos. Tanto é assim que as 12 plataformas que votaram pela rejeição não ficarão sem o acordo coletivo. Tanto é assim que quando o conjunto da categoria precisou se mobilizar e fazer greve para lutar pelo dia de desembarque, o terminal de Cabiúnas que sequer possui trabalhadores embarcados esteve também na vanguarda dessa mobilização demonstrando a unidade da categoria.

Nós da FNP fomos e somos contra a proposta de PLR da empresa, pois acreditamos que nesse ano poderíamos ter conquistado muito mais. Mas isso de forma alguma significa que estamos a favor de uma única base se aventurar numa luta de forma isolada e sozinha. No entanto os trabalhadores de Cabiúnas podem ter certeza que caso seja levada adiante a ameaça do sindicato de dividir a categoria e assinar dois acordos diferentes, abandonando o TECAB, nós da oposição estaremos na linha de frente da mobilização do conjunto da categoria. Chamamos a solidariedade do conjunto da bacia aos trabalhadores de Cabiúnas caso o golpe da direção do sindicato seja levado à frente, estaremos apoiando juridicamente e politicamente com os 6 sindicatos da FNP e não deixaremos Cabiúnas lançada ao próprio destino.


A FNP-NF propõe que as demais unidades e plataformas votem os seguintes encaminhamentos:


• Contra o acordo diferenciado. A categoria é uma só. Que se assine o mesmo acordo para PETROBRÁS e TRANSPETRO

• Solidariedade e participação na luta dos trabalhadores de Cabiúnas, caso o sindicato vá adiante com as ameaças.