segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Palestras sobre o Plano Petros: Alteração e campanha nacional de Desrepactuação. Próx 5a., dia 02/09.



Palestras sobre o Plano Petros: Alteração e campanha nacional de Desrepactuação. Próx 5a., dia 02/09.

A FNP-NF e a AEPET, realizarão um debate com os membros eleitos pelos participantes junto ao Conselho Deliberativo da Petros e membros do CDPP (Comité de defesa da Petros e seus Participantes), no Clube Cidade do Sol.
O intuito é esclarecer à categoria sobre o quão nefasta foi a Repactuação e explicar as formas políticas e jurídicas de se lutar contra esse golpe desferido sobre os trabalhadores e trabalhadoras. Este debate vem em importante momento, pois uma campanha pela desrepactuação vem tomando o Brasil, após recente decisão favorável aos trabalhadores na justiça do Ceará. Outros temas serão abordados: Fim do limite do Teto, e a recém divulgada decisão da sobre alteração no Plano. Dia: 02 de Setembro (5a. feira), às 18h. Local: Clube Cidade do Sol (CEPE) - Av. Atlântica, 1622, Macaé.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Audiência pública na Câmara de Macaé discute insegurança na Bacia de Campos

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Audiência pública na Câmara de Macaé discute insegurança na Bacia de Campos


A Câmara de Vereadores de Macaé realiza nesta quinta, 26, às 18h, audiência pública para discutir a situação de insegurança do trabalho nas plataformas da Bacia de Campos, denunciada pelo Sindipetro-NF e com grande repercussão na imprensa nas últimas semanas.

Pela primeira vez, uma plataforma chegou a ser interditada. A audiência pública foi proposta pelo vereador Danilo Funke.

A audiência tem como tema "Segurança e Saúde do trabalhador na Bacia de Campos". Estão previstas as participações de petroleiros e dirigentes sindicais.


Fonte: Sindipetro-NF, 25/08/2010.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010



Núcleo de Oposição da Federação Nacional dos Petroleiros do Norte Fluminense
Campanha Salarial: 2% é provocação! 25 de Agosto é dia de paralisação nacional por um acordo digno!

Semanas atrás a direção da empresa apresentou sua primeira proposta, IPCA(4,6%) para repor a inflação e apenas 2% de ganho real não no salário-base, mas na RMNR e bônus de 80% de uma remuneração. Além de ser uma proposta vergonhosa discrimina aposentados e pensionistas que não recebem remuneração variável.

Enquanto isso... 90 MILHÕES aos Chefes.

Na PLR 90 MILHÕES foram liberados para pagamento da chefia. Mesmo no governo Lula o que prima é a gratificação aos que aplicam as políticas de redução de custos, descaso com a segurança e assédio aos trabalhadores. Ficou claro também que ao contrário do que a FUP dizia, muito mais poderia ser arrancado da empresa na campanha de PLR. Se esse dinheiro fosse dividido linearmente na categoria teríamos um acréscimo de cerca de R$1.250,00 na PLR. Agora é a campanha salarial que esta sendo abortada pela FUP, se apoiando na justa luta pela segurança, afirmam que não temos condições de lutarmos também com força por uma data-base digna. Chegam ao absurdo de dizer que a gratificação dada aos chefes foi uma tentativa da empresa de mudar o enfoque da luta para reajuste salarial ao invés de segurança.

Insegurança: Gatas, operador - mantenedor, terceirização...

Cada vez é maior o nível de terceirização e precarização dos trabalhadores na Bacia de Campos, a Petrobrás segue contratando gatas que pagam mau, impõem um ritmo de trabalho e uma jornada desumana, disponibilizam camarotes em condições absurdas e cobram metas inatingíveis. Aos próprios impõem o operador - mantenedor, ritmo de trabalho cada vez mais intenso, assédio moral,... . A perfeita fórmula para o perigo. Após quase oitos anos de governo Lula, não podemos mais responsabilizar somente FHC. São muitos anos de precarização e, infelizmente, os últimos oito anos também fazem parte dessa realidade. Gratificar gerentes e supervisores, às vésperas da campanha salarial, tem lá suas segundas intenções (ou seriam primeiras): calar a categoria através da chefia. Será que gerentes e supervisores defendem a integridade dos trabalhadores da frente operacional ou suas gratificações, mesmo que inconscientemente. Podemos confiar em pessoas que receberam para mentir para a gente?

O lucro deles é pago com nossas vidas... Ganhar melhor é o mínimo...

Para manter os lucros a indústria de petróleo brasileira já matou 283 trabalhadores desde 95 e deixou mutilado ou doente milhares de outros. Dos mortos mais de 80% foram de terceirizados. Recentemente tivemos os incidentes de P-33, P-31 e P-35, antes tivemos a nuvem de Gás em Cabiúnas e inúmeros outros episódios que ocorrem todos os dias na Bacia. A Petrobrás por outro lado aumentou em 11% seus lucros neste primeiro semestre de 2010. As chamadas Big Oil (BP, Shell, Exxon Mobil, Chevron e Conoco Phillips) lucraram US$ 656 bi entre 2001 e 2009. Segundo informações divulgadas no jornal Correio Brasiliense entre 2003 e 2007 os vencimentos do diretor de Operações e Exploração da Petrobrás, Guilherme de Oliveira Estrella, saltaram de R$ 368.711,36 em 2003, para R$ 701.764,79 em 2007, mais de 90% de aumento. A política é agradar aos nossos capatazes, para seguir coagindo todos os petroleiros Petrobrás e terceirizados a produzir mais em piores condições de segurança e de salário. Lutar por segurança deve ser parte da luta por melhores condições de trabalho e por melhor remuneração para nós, homens e mulheres que nos arriscamos cotidianamente para garantir o lucro dos acionistas da Petrobrás e das terceirizadas. Devemos lutar pelo pagamento de fato da periculosidade, 14 por 21 para os terceirizados, por pai e mãe na AMS e etc. Quem optou por fazer desta uma mera campanha econômica foi a FUP, antes toda campanha salarial tratava das cláusulas de segurança, salariais e sociais. Se o nosso sindicato estivesse de fato tão preocupado com a segurança não teria sido um dos maiores defensores do acordo bianual, que deixará inclusive as cláusulas de segurança de fora do acordo desse ano.

Eleger comandos de mobilização em cada base !

A base da categoria precisa tomar nas mãos essa campanha salarial e por isso propomos que seja eleito em cada base comissões de mobilização para decidir os rumos do movimento e conduzir a campanha junto com o sindicato e somar-se a paralisação do dia 25 de agosto que esta sendo chamado pela FNP, para exigir: -Reajuste salarial com base no maior índice utilizado para reajuste dos salários, seja ele o ICV/DIEESE, INPC ou IPCA + ganho real de 10%); - Regime de trabalho de 14 por 21 para os todos os embarcados; - Tabela única de salários para os trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas; - Fim da prática de remuneração variável nos ACTs, que prejudica os aposentados e as pensionistas; - PLR máxima de 25% e valor igual para todos; - Incorporação dos 30% da VP a título de isonomia. Pela incorporação da RMNR máxima ao salário, para todos os trabalhadores. Periculosidade prá valer; - AMS plena e custeada 100% pela Petrobrás. Inclusão dos pais e demais dependentes; - Plano Petros Único, BD, para os trabalhadores de todas as empresas do Sistema Petrobrás; - PCAC - melhoria do plano. Redução das jornadas. Piso salarial. Salários únicos para os técnicos. Única tabela de níveis.

Vote em cipeiros de luta no TECAB e PT

O Núcleo de oposição da FNP-NF, na eleição da CIPA de Parque de Tubos indica o voto no companheiro Leonardo Esteves(Mosquito) e na Eleição da CIPA do TECAB, indicamos o voto em Mateus Ribeiro, operador do processo e do grupo D. Dois grandes jovens lutadores que são importantes pontos de apoio da luta da categoria por segurança e melhores condições de trabalho.

Dia 09 de Setembro reunião da oposição para discutir eleição do Sindipetro-NF

Dirigimo-nos ao conjunto da categoria a cerca do pleito sindical do próximo ano de 2011, sobre a necessidade da categoria contar com um sindicato de luta e democrático, desatrelado de governos e gerências. Estamos em tempos de crise, de direções sindicais vacilantes as quais são identificadas com cargos na cúpula da Petrobrás sem, contudo, isso resultar nas mudanças almejadas. Neste tempo de desrespeito às liberdades sindicais e de desmobilização da categoria, se faz necessário mudar a direção sindical, garantindo a retomada das lutas! Assim a Federação Nacional dos Petroleiros e Petroleiras, núcleo do Norte Fluminense (FNP-NF), propõe que seja impulsionado em nossa base sindical, um movimento para a construção de uma chapa UNIFICADA de oposição, para o pleito que se avizinha! Queremos reunir todos aqueles e aquelas descontentes ou insatisfeitos com os rumos de nossa entidade. Como ponta pé convocamos a todos a reunião do dia 2 de setembro. Queremos vencer a disputa contra a domesticação oferecida pela empresa e pelo grupo político que hegemoniza a direção do sindicato há anos. Queremos implementar a luta concreta por mais e melhores direitos e salários, melhores condições de vida, segurança e estabilidade no emprego, pela redução da jornada de trabalho sem reduções nos salários, 14 por 21 para os terceirizados, direito a liberdade de nos organizarmos nos locais de trabalho, algo proibido pela Petrobrás a despeito de seu “código de ética”! Fazemos também um chamado aos companheiros ou companheiras que pela indignação acabam buscando o caminho individual de se desfilar. Desfilar do sindicato só fortalece a situação atual e reduz o quadro dos descontentes entre os sindicalizados.

Desrepactuação: AEPET e FNP-NF promovem debate

A FNP-NF e a AEPET, realizarão um debate com os membros do Conselho Deliberativo da Petros (CDPP), no clube da Petrobrás. O intuito é esclarecer à categoria sobre o quão nefasta foi a Repactuação e explicar as formas políticas e jurídicas de se lutar contra esta. Este debate vem em importante momento, pois uma campanha pela desrepactuação vem tomando o Brasil, após recente decisão favorável aos trabalhadores na justiça do Ceará.

Dia: 02 de Setembro (5ª feira), às 18h.

Local: Cidade do Sol (Clube da Petrobrás) - Avenida Atlântica, 1622 (Em frente à praia).

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A decadência da Petrobrás.

Argemiro Pertence
Qui, 12 de Agosto de 2010 13:17


É triste ver a Petrobrás ocupar a manchete dos jornais por causa de deficiências na segurança e na qualidade de seus equipamentos instalados em plataformas offshore. São fotos e relatos contundentes sobre a queda dos padrões de segurança e qualidade de algumas de suas instalações no mar.

Alguns poderão alegar que se trata de campanha orquestrada por grandes órgãos da mídia visando comprometer a eleição da candidata governista e beneficiar seu principal opositor, o neoliberal José Serra.

Poderia até ser válido esse argumento não fora a origem das informações divulgadas anteriormente às publicadas pela grande mídia. Quem primeiro noticiou os problemas foi o informativo da federação dos petroleiros – a FUP - ligada à CUT que, todos sabemos, é uma central com feições claramente governistas.

Este é apenas um aspecto da decadência da maior empresa brasileira. Outra questão a ressaltar é a sua relação com seus empregados ativos e ex-empregados aposentados. Desde a promulgação da Lei nº 9478, é muito evidente a queda dos padrões de relacionamento da empresa com seus empregados.

Foi nos anos 70 do século passado que a Petrobrás passou a co-patrocinar, junto com seus empregados, um fundo de pensão cujo objetivo era possibilitar uma vida financeiramente equilibrada durante suas aposentadorias. Reside justamente nesta questão uma das evidências da deterioração de seu relacionamento com seus empregados. No final da década de 90 do século passado, a Petrobrás, então por força do governo neoliberal da época, propôs a seus empregados ativos aquilo que foi chamado de “repactuação” das condições e compromissos do fundo de pensão. O fundo deixava de ser um fundo de “benefício definido”, onde o empregado sabia de antemão quanto iria receber após aposentado para se tornar um fundo de “contribuição definida” onde o empregado apenas passou a conhecer apenas com quanto vai participar enquanto contribuinte, ao passo que seu benefício pós-aposentadoria ficaria entregue ao sabor das oscilações do “mercado”.

Em resumo, a Petrobrás transfere as incertezas da especulação financeira para seus empregados e preserva o lucro de seus acionistas. Esta visão é a que predomina hoje em dia entre as grandes corporações. Antes dessa deterioração, os custos das empresas com fundos de pensão eram encarados como investimento para ter empregados mais satisfeitos, motivados e produtivos.

Outro ponto em que a relação da Petrobrás com seus empregados tem se deteriorado refere-se à questão da assistência médica. Antes do governo neoliberal do PSDB (1995 – 2002), a Petrobrás propiciava um plano de assistência médica de elevado padrão de qualidade a seus empregados. Até então, também este plano era encarado como investimento para ter empregados mais satisfeitos, motivados e produtivos. Outra vez, percebe-se claramente uma redução na qualidade no atendimento e na abrangência desse plano de saúde. Por força da lógica do capital e do lucro, a empresa passou a considerar seus custos com o plano de assistência médica como despesa e que, como tal, interferem no lucro de seus acionistas.

É bastante lamentável notar a decadência da Petrobrás, mormente em alguns setores. O que causa mais preocupação é perceber que a empresa está agindo exatamente como as multinacionais o fazem: consideram os empregados como material de consumo pronto para ser substituído. Todavia, não podemos parar por aqui. Em setembro próximo a Petrobrás vai fazer uma nova chamada de capital. Na certa, mais investidores de Wall Street preparam-se para se tornarem acionistas da empresa. Para os empregados, é muito provável que o clima vai se tornar pior.

Sucateamento da Petrobrás na era Lula: Incêndio na P-35!


Camaradas,


Favor conhecer a realidade de parte significativa da “maior empresa do Brasil”, a Petrobrás, locomotiva do PAC de Lula, e que tem suas “engrenagens” de produção azeitada pelo óleo que vaza das linhas corroídas pela falta de invertimentos em manutenção, e o sangue, suor e lágrimas dos Petroleiros e Petroleiras.


Envio nota de um camarada da FNP embarcado na referida unidade (P-35) e que vivenciou o evento, confirmando a denuncia que parou na mídia. Mentirosamente o Blog "Fatos e Dados", veículo de comunicação da empresa Petrobrás, mente ao tentar "desmentir" a notícia jornalística. O nome do companheiro será omitido para evitar constrangimentos e/ou perseguições políticas, que se tornaram tão comuns em nosso meio, infelizmente, tal como comprova a última greve petroleira, apesar de gozarmos uma pretensa “liberdade sindical” supostamente promovida pelo excelentíssimo ex-companheiro Lula.


Depois dizem que a privatização e o sucateamento tão comuns no governo FHC, foram interrompidos ou mesmo revertidos pelo governo Lula, mentira! A cidade de Macaé e a região do Norte-Fluminense pode estar a poucos dias de um desastre!


O jornal O Globo noticiou, é claro distorceu a realidade a favor das privatizações, e assim apesar de mais de 13 anos do fim do monopólio estatal, para esta mídia burguesa a culpa é do??? "Monopólio Estatal"! Vejam só que cara de pau de "O Globo"! É exatamente ao contrário: Os maiores acidentes e vazamentos na Petrobrás ocorreram exatamente após o fim do monopólio estatal!


Precisamos separar as coisas e denunciar toda condição de insegurança, pois temos companheiros e companheiras arriscando as suas vidas no mar e em terra para garantir à Petrobrás, uma elevada produtividade e altos lucros aos seus acionistas.


Nós trabalhadores/ as não podemos nos eximir de denunciar. Essa crítica não pode ser vista como um “ataque a Petrobrás” em si, afinal não somos nós que determinamos como funciona a empresa e não podemos subscrever todos os erros da cúpula empresarial, os quais irresponsavelmente trocam uma identidade de nação e nossa soberania para assegurar o lucro a qualquer custo aos capitalistas bem como o marketing governamental, e isso tudo vem ocorrendo em detrimento de nossos salários e condições de segurança! Quem ataca a Petrobrás são exatamente aqueles que querem desrrespeitar a alta qualidade técnica de noss empresa tudo para produzir de modo desenfreado. Aliás, imainem a Shell como não deve ser? A BP é um bom exemplo de que de um modo geral, a industria do petróleo está sendo acionada para produzir petróleo muito além da real necessidade da humanidade, e apenas para garantir o consumismo e os lucros.


Quem ama a Petrobrás e torce para ela ser 100% Estatal e Pública, ou seja, uma empresa do POVO brasileiro, não poder fechar os olhos para tal realidade.


Sds indignadas,


LEO – Mosquito.


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From: Categoria Offshore P35
To: xxxxxxx@automation. homelinux. org
Sent: Thu, 12 Aug 2010 14:06:58 -0300 (BRT)
Subject: Incêndio P35

Camaradas,

Na madrugada do dia 11/08 ocorreu um princípio de incêndio aqui em P-35, que está sendo amplamente divulgado pela imprensa.

O incidente ocorreu na unidade de Glicol, no equipamento responsável por retirar a unidade do Glicol (Reboiler). Na tubulação de saída de vapores havia um "artifício técnico", que estava vazando. No último shutdown houve retorno de Glicol para Reboiler, pressurizando o vaso e jogando glicol para a linha furada.

O líquido inflamável contaminou o isolamento do equipamento, e foi descendo até atingir a chaparia do reboiler, que estava à mais de 200ºC, e pegou fogo. No momento haviam operadores na área e o princípio de incêndio foi controlado.

O incidente de P-33 também foi peculiar: devido à profusão de by-passes de sistemas de segurança, as saídas dos gases quentes de uma turbina foram acidentalmente bloqueadas e o sensor de pressão alta não atuou, levando à pressurização e explosão do casulo.

Estes incidentes, relativamente simples, estão ilustrando a campanha do sindipetro NF por melhores condições de segurança nas unidades.

Sem repercussão alguma na imprensa burguesa, meses antes, vazamentos de gás de grandes proporções atingiram o terminal de Cabiúnas, e as plataformas de Enchova e P33, em alguns casos com "missões" suicidas das brigadas de incêndio. A empresa fala que as condições são devidas à "atmosfera extremamente corrosiva", mas não diz que em Enchova e P35, por causa de corrosão e do não atendimento das orientações da CIPA, trabalhadores caíram e sofreram lesões graves. Reuniões de CIPA dependem da pressão dos cipistas eleito pra ocorrerem, e em muitas unidades sequer são realizadas.

Em P-37, um guindaste embargado pelo cipista caiu no mar momentos após ser "desembargado" pela chefia na unidade. Em Cabiúnas a empresa tentou descumprir procedimentos elementares para impedir que amostras identificassem a presença de benzeno (substância cancerígena). Quando as CIPAs atuam, é frequente o desrespeito às suas resoluções.

No setor privado, o terror não é diferente: Mortes na OGX por queda de baleeira, trabalhador teve a perna arrancada em uma sonda da Brasdril.

Subnotificação generalizada de acidentes e incidentes. A maioria das empresas contratadas não realiza eleições de cipistas à bordo, e a gerência de SMS ignora isso.

Esperamos que esta campanha não seja apenas uma desculpa para não fazer a campanha salarial e liberar dirigentes sindicais para a campanha de Dilma.

Queremos ver as denúncias das péssimas condições de segurança nas TVs e nos jornais em plena campanha eleitoral e enquanto as coisas não mudarem. É hora
de melhorar as condições de trabalho, de acabar com as medidas para acelerar o ritmo do trabalho, acabar com o assédio moral, aumentar os salários e reduzir a jornada.