quarta-feira, 24 de março de 2010

Próxima Reunião da Organização do Local de Trabalho de Imbetiba: Dia 29/03, segunda-feira, 12h30 min, na Praia Campista.

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Caros companheiros /as,

Esteve reunida na Praia Campista a OLT de Imbetiba a qual deliberou o envio do Ofício já informado no bolg o qual solicita formalmente informações sobre a convocação de "assembléia geral para discussão do estatuto, bem como de "carta aberta" para reunir apoios à iniciativa de cobrar um atendimento ao pleito das organizações de base e um processo estatutário aberto a ampla participação da categoria.

Foi marcado para a segunda-feira, dia 29/03, às 12h30min, na Praia Campista, nova reunião de base. Data definida por se tratar do dia anterior a referida assembléia.

Sds,

Leo.

Ofício solicitando Informações sobre a assembléia de mudança do estatuto entregue ao Sindicato.


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Veja no blog a imagem do ofício entregue ao Sindicato, solicitando informações sobre o chamado da assembléia geral para mudança do estatuto.

Aguardamos resposta.

terça-feira, 23 de março de 2010

CARTA ABERTA AO SINDIPETRO NF

Nós, Trabalhadores que formamos a Comissão de Base de Imbetiba , queremos nos manifestar publicamente contra a convocação de Uma assembléia para modificação do estatuto do Sindicato em data e horário que não propiciam condições para uma ampla participação da Base petroleira. Entendemos que o estatuto é a carta magna que rege a participação dos trabalhadores e direção nos tramites administrativos da Entidade ,e em suas instâncias organizativas e deliberativas da categoria e não deve ser modificado sem uma ampla consulta as bases, sem que os trabalhadores lotados nos terminais administrativos, de Cabiúnas e plataformas possam ser consultados e tenham oportunidade de participarem .Entendemos que se faz necessário uma alteração de fato no estatuto do sindicato de forma a fortalecer a Organização Por Local de Trabalho e uma maior horizontalização e poder de decisão nos fórum deliberativos e organizativos da categoria e para isso se faz necessário um Congresso Estatuinte e um cronograma que garanta a participação de todos os segmentos da categoria. Queremos também saber o teor e o alcance desta proposta de alteração. Solicitamos pois que a direção se manifeste com relação a esta carta e aproveitamos para solicitar ao sindicato uma maior atenção aos pleitos reinvidicados por esta Comissão e já encaminhados anteriormente tais como desvios de função, e outros .

(Proposta a ser apresentada na reunião em 23/03/2010)

Macaé 23/03/2010

domingo, 21 de março de 2010

23/03, TERÇA-FEIRA É DIA REUNIÃO DA ORGANIZAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO DE IMBETIBA, ÀS 13 HORAS NA PORTARIA DA PRAIA DA CAMPISTA. PARTICIPE!

23/03, TERÇA-FEIRA É DIA REUNIÃO DA ORGANIZAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO DE IMBETIBA, ÀS 13 HORAS NA PORTARIA DA PRAIA DA CAMPISTA. PARTICIPE!

CAROS COMPANHEIROS E COMPANHEIRAS,

NESTA REUNIÃO RETOMAREMOS A MOBILIZAÇÃO DE NOSSA BASE PARA DISCUTIR A ASSEMBLÉIA ESTATUINTE E NOSSAS AÇÕES NESSE PROCESSO QUE VISA ALTERAR O ESTATUTO DE NOSSA ENTIDADE, PORÉM ESTÁ SENDO CONDUZIDO DE MANEIRA MUITO PROBLEMÁTICA PELA DIREÇÃO DA ENTIDADE!

NÃO HÁ INFORMAÇÕES SOBRE O TEOR DESTAS MUDANÇAS E NEM MESMO O PORQUÊ DA PRESSA COMO ESTÁ SENDO CONDUZIDO O ASSUNTO.

VAMOS ORGANIZAR NOSSO QUESTIONAMENTO QUANTO AO CARÁTER DESTA ASSEMBLÉIA E DE SEU FORMATO, JÁ QUE A MESMA ESTÁ SENDO MARCADA PARA O DIA 30/03, NUM HORÁRIO DE TRABALHO E SEM ESTABELECER UM DEBATE NA BASE SOBRE PROPOSTAS DE "MODERNIZAÇÃO" DE ALGO FUNDAMENTAL PARA A CATEGORIA.

NÃO ESPERE O ESTATUTO DO SINDICATO SER ALTERADO PARA SE MANIFESTAR, VENHA E PARTICIPE, AJUDE-NOS A FORTALECER A PARTICIPAÇÃO E MOBILIZAÇÃO DA CATEGORIA POR NOSSOS DIREITOS!

DATA:

TERÇA-FEIRA, DIA 23/03, ÀS 13 HORAS NA PORTARIA DA PRAIA CAMPISTA.


NESTE MESMO DIA PELA MANHÃ, ESTAREMOS DISTRIBUINDO NA ENTRADA CONVITES CONVOCATÓRIOS. QUEM QUISER AJUDAR JUNTE-SE...

quarta-feira, 17 de março de 2010

1a. REUNIÃO EM 2010 DA ORGANIZAÇÃO DO OCAL DE TRABALHO DE IMBETIBA, DIA 18/03, QUINTA-FEIRA, 13HORAS, PORTARIA DA PRAIA DA CAMPISTA.

CAROS COMPANHEIROS E COMPANHEIRAS,

ESTA REUNIÃO TEM UM URGÊNCIA A FIM DE RETOMAMOS NOSSA MOBILIZAÇÃO DE BASE E DISCUTIR O CHAMADO DE UMA ASSEMBLÉIA ESTATUINTE QUE VISA ALTERAR O ESTATUTO DE NOSSA ENTIDADE.

VAMOS NOS POSICIONAR QUANTO A ESSA QUESTÃO, UMA VEZ QUE O SINDIPETRO-NF ESTÁ APONTANDO A DATA DO DIA 30/03, SEM ESTABELECER UM DEBATE NA BASE SOBRE PROPOSTAS DE "MODERNIZAÇÃO".

NÃO ESPERE O ESTATUTO DO SINDICATO SER ALTERADO PARA SE MANIFESTAR, VENHA E PARTICIPE, AJUDE-NOS A FORTALECER A PARTICIPAÇÃO E MOBILIZAÇÃO DA CATEGORIA POR NOSSOS DIREITOS!

DATA:

QUINTA-FEIRA, DIA 18/03 (AMANHÃ), ÀS 13 HORAS NA PORTARIA DA PRAIA CAMPISTA.


NESTE MESMO DIA PELA MANHÃ, ESTAREMOS DISTRIBUINDO NA ENTRADA CONVITES CONVOCATÓRIOS. QUEM QUISER AJUDAR...

quinta-feira, 11 de março de 2010

URGENTE: Sindipetro_NF ensaia um verdadeiro GOLPE contra a categoria no que tange a forma como se encaminha a mudança do estatuto da entidade!!!

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GOLPE OU MUDANÇA NECESSÁRIA DO ESTATUTO?
PARA QUAL DIREÇÃO MUDAR PARA ALÉM DO MITO DA "MODERNIZAÇÃO"?

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Todos sabemos que o estatuto do Sindipetro-NF necessita de revisão. Revisão teórica revisão histórica e necessidade de avanços no fortalecimento da democracia interna no sindicato, mudanças que evolvam cada vez mais as pessoas comprometidas com a luta sindical reforçando sua participação num processo de decisão coletiva.

Então há aspectos de aprimoramento político e democrático a serem aplicados no estatuto daquela que é a nossa entidade representativa. Porém o que propõe a atual diretoria do Sindipetro_NF ao publicar hoje nos jornais uma assembleia estatuinte de um dia e no turno de trabalho do Horário ADM pela manhã, é propor descaradamente UM GOLPE contra a DEMOCRACIA e TODA a CATEGORIA!

Um golpe baixo, diga-se de passagem, típico de pessoas burocratas que vendem ilusões, tal como fizeram com os que foram punidos pelas greves, como fazem com os aposentados oas quais acumulam perdas irreparáveis, assim também é na ativa. Intimamente ligados à FUP, põem dúvidas sobre o processo eleitoral do Sindipetro de São José dos Campos, sindicato este o qual perderam sua eleição e direção estando hoje ligado a F.N.P. Local onde ainda a categoria mais uma vez e maciçamente aprovou a gestão daquele sindicato pela permanecerem deste na luta por mais uma período. Aprovação conquistada por mais de 65% de quorum, chapa eleita por mais de 72% dos votos. Isso é o que querem esconder do Brasil!

Mais do uma simples briga FUP e FNP, a situação e a oposição aqui em nossa região se enfrentarão novamente nesta questão por conta dessa manobra golpista da direção atual que é ligada a FUP!

Sobre a desculpa de "modernização" está sendo marcada uma "assembléia geral de alteração estatutária" a fim de alterarem o estatuto ao bel prazer e sem discussão com a categoria. Usam uma desculpa clássica, pretensamente para empurrar goela abaixo da categoria coisas raramente ou nunca discutidas. Quando todos perceberem já poderá ser tarde demais.

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E o que faz esse processo ser "golpista" se está previsto no próprio estatuto? Isso não seria uma fofoca da oposição?
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O fato de sermos ou não da oposição não significa assinar um cheque em branco para a diretoria assumir o sindicato como se fosse sua propriedade. E o fato dos preceitos legais serem atendidos não significa que o mesmo seja legítimo. Ainda mais sem nenhum debate de base, sem nenhum processo estatuinte que promova o debate e a democracia de base. Como dito: a assembléia está marcada para ocorrer numa terça-feira (30/3), PELA MANHÃ, com início previsto para às 08h:30min com quorum de 50% + 1 do filiados em primeira chamada, e a qualquer quorum 30min depois desta chamada inicial!!!! Num horário de trabalho da maioria do filiados que estão trabalhando em terra!

Tal fato é gravíssimo, pois cai numa condução temerária. Condução esta que visa claramente alijar do processo centenas de trabalhadores e trabalhadoras, a não ser que os "companheiros gerentes" consigam liberação do dia para participarem desta assembléia que simplesmente está sendo cahmada para alterar as regras estatutárias atuais.

Reforço, não podemos negar a necessidade de um processo estatutário a fim de avançar o estatuto, mas não se pode desrespeitar ou mesmo desprezar o processo histórico de criação do Sindipetro-NF e de seu estatuto, ao se verificar tamanha esperteza política a fim de conduzir a entidade a seu bel prazer. Ser isso ocorrer será um dia de reunião, um dia de votação e anos e anos de estatudo modificado sem o mínimo de debate necessário.

Quem assim procede visa usar manobras políticas para ditar as regras do Sindipetro-NF. Não poderá dar bons frutos ainda mais por confirmar a tendência de centralização de poder nas mãos dos diretores sindicais e reforço da tendência burocrática de sua corrente sindical hegemônica, a Articulação Sindical do PT e seus aliados FUPistas que se arvoram no direito de eleitos, conduzirem com a menor participação possível dos trabalhadores nos rumos dos processos sindicais. É um falsário aquele que alega proteger os trabalhadores mas usa tal desculpa para acumular mais poder passando por cima do conjunto da categoria!


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E A ORGANIZAÇÃO DE BASE DE IMBETIBA O QUE TEM A VER COM ISSO???
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Sem falar do horário da assembléia estatuinte não contemplar a jornada de nosso trabalho no horário administrativo, ou mesmo a impossibilidade de todo e qualquer trabalhador poder simplesmente opinar, uma vez que as plataformas poderão ficar de fora de todo um debate que envolve uma mudança de peso em nosso sindicato, a pressa com que a direção do Sindipetro-NF quer imprimir, tem cheiro de esterilização a fim de que novas idéias deixem de surgir e fermentar no na nossa categoria, entre os trabalhadores e trabalhadoras.

Qual o peso das Organizações ou Comissões de Locais de Trabalho ou de Base terão ao final desse processo? Como serão encaminhadas propostas para a mesa diretora?

Nada está claro. E estamos falando de algo que irá ocorrer a menos de dezenove dias, em um único dia e em uma única reunião. Está claro mais uma vez que a conservadora posição sindical, que reflete em uma concepção por sua vez atrasada da direção, que poderá ao fim deste processo estatuinte torto, ser ela, a direção, quem ditará mais uma vez as mudanças. A prática, já identificamos: as 'mudanças' encaminhadas para votação serão somente aquelas que irão surgir direcionados pela direção ou "expontaneamente" durante a reunião, porém serão "filtradas" pela própria direção, (para dar um bom exemplo da prática real da direção e de nossa linguagem "técnica") antes de encaminhada para a votação final.

Isso feito super-eleva o poder da diretoria, o que é inclusive contra o estatuto, ainda mais quando se trata da mudança do próprio estatuto!

Se a nossa Organização do Local de Trabalho de Imbetiba não se reuniu ainda este ano, acho que hoje além de entrarmos com nossas demandas ANTES dos debates sindicais deste ano ocorrerem (e se, estes ocorrerem!) é um momento de refletirmos a necessidade de reativarmos as reuniões da Organização do Local de Trabalho de Imbetiba, que em muito pouco tempo conseguiu se impor perante a empresa e sindicatos, na retomada do debate pela base aliando as reivindicações do dia-a-dia do trabalhador e trabalhadora.

Leo-Mosquito.

ps - Caso ainda esteja ocorrendo a pesquisa da CIPA sobre as condições de trabalho e de local de trabalho participe e envie uma cópia de suas observações para o e-mail do grupo:

org_local_trabalho_imbetiba@yahoogrupos.com.br

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terça-feira, 9 de março de 2010

QUE OS ROYALTIES SE REVERTAM AO POVO!



(Atenção: msg original da página do vereador Danilo Funke - PT de Macaé, editada e adaptada por Leo-Mosquito.)

Foto: Guilherme Póvoas.

Danilo Funke pediu reestatização da Petrobras no Centro de Macaé em ato paralelo ao ato "oficial" dos royalties.


É inconteste que o repasse dos royalties do petróleo deveria (a princípio) beneficiar as cidades produtoras deste recurso natural, como Macaé por exemplo, a enfrentar os impactos sócio-ambientais de sua indústria petrolífera. E é inconteste também que este recurso bilionário deve ser utilizado de forma austera, idônea, transparente e participativa – amenizando para o povo e a partir do povo, o impacto sócio-ambiental negativo gerado pela indústria petrolífera.

Assim foi articulado por alguns militantes de movimentos sociais atuantes na cidade de Macaé, a realização de um ato paralelo ao que chamamos de "ato oficial". Este ato paralelo concentrou-se no centro de Macaé, no calçadão e numa esquina próxima ao local escolhido pelos organizadores daquele "ato oficial". Assim o nosso ato despertou a atenção bem como a indignação e apoio popular, para as críticas à forma como são empregados os royalties, através de nossas falas que denunciavam a manipulação como a manobra do uso de assessores "puxa-sacos" pagos para estarem inflando o "ato oficial" (alguns dos quais passavam a nossa frente indignados por nossa ousadia em expor os seus interesses econômicos e dos seu 'patrocinadores' pseudo-políticos). Denunciamos ainda o enriquecimento ilícito de algumas poucas famílias que se revesam no poder em nossa região, enriquecimento este fruto de desvios do dinheiro público e inclusive daqueles proveniente dos royalties. Reforçamos para a população que o simples fato da existência dos royalties não significa necessariamente sua aplicação a serviço do povo, sobretudo dos mais pobres.

Reforçamos também para a população local, que o interesse daqueles participantes do chamado "ato oficial" organizado pelas câmaras de vereadores e prefeituras da região, para além do discurso oportunista deles, não seria necessariamente pela aplicação do dinheiro em bem estar para a população ou ainda no sentido de coibir o impacto sócio-ambiental gerado pela indústria, muito menos discutir a migalha que representa o royalties frente aos bilhões em lucro líquido arrecadado pela indústria do petróleo e suas multinacionais. Muito pelo contrário, o interesse deles, declarávamos: "É apenas por dinheiro!" A fim de sustentarem seus esquemas de corrupção, perpetuação de poder e populismo.

A faixa empunhada por alguns militantes da FNP-NF exibia:

"Enchente e Falta d'água! Prefeito Riverton: Cade o dinheiro dos Royalties?"

Ao nos direcionarmos para o local onde o carro de som do Sindipetro-RJ havia conseguido se posicionar em uma das ruas do centro de Macaé, (infelizmente o Sindipetro-NF nada fez nesta ocasião), tivemos de passar em frente do palco do chamado "ato oficial". No início receávamos sermos rechaçados pela 'claque' de "puxa-sacos pagos" que poderiam insuflar a população a nos agredir. Porém a faixa arrancou mesmo foram aplausos no meio da multidão, que a princípio assistia apática ao "ato oficial", respondendo as nossas palavras de ordem: "Cadê o dinheiro dos royalties?" "Esse dinheiro não garante o fim das enchentes e da falta d'água!" "Que o povo decida sobre este recurso!" "O Petróleo Tem de Ser do Povo!" "Pelo fim da privatização da Petrobrás!" e outras.... Tal ação causou um imenso desconforto para aqueles que haviam se organizado para realização de um ato manipulado, empacotado e onde somente alguns figurões podiam falar. Tanto é verdade que naquele palco montado ao lado da câmara de vereadores de Macaé, uma ou outra falação contestava o oportunismo movido pela sanha de dinheiro da burguesia local apoiada por entidades patronais, sócias dos interesses exclusivamente financeiros advindo dos royalties.

Mas no ato paralelo foi exercido de fato a democracia, com microfone aberto ao público, foram ainda distribuídas centenas de cartilhas produzidas pela campanha "O Petróleo Tem de Ser Nosso!", deslocando o debate no centro da cidade, para as próprias reservas de bilhões de barris de petróleo, ais quais "o ato oficial" sequer se propunha a discutir. Reservas estas que estão ameaçadas de caírem nas mãos das multinacionais da indústria petrolífera, as quais atacam nossa soberania com seus testas de ferro e lobbystas no congresso nacional e em câmaras estaduais e municipais.

Alguns companheiros presentes ao ato eram contrários a existência dos Royalties, mas isso não impediu de estarmos juntos no ato paralelo, uma vez que o objetivo era polarizar com o "ato oficial" defendendo a campanha do "O Petróleo Tem de Ser Nosso!" e denunciar a sanha dos partidos e politiqueiros tradicionais da região, única e exclusiva pelo dinheiro dos royalties, mas não por direitos do povo.


Durante o ato pela permanência dos royalties na última quinta-feira (04/03/21010), o vereador pelo PT de Macaé/RJ, Danilo Funke, defendeu o uso deste repasse federal para combater a pobreza.

A seguir, confira parte o discurso de Danilo Funke feito junto ao carro de som com alguns militantes macaenses, do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro e da Frente Nacional dos Petroleiros (FNP).

A mesma fala foi feita em frente à Câmara de Vereadores:


-- Companheiros e companheiras,

-- Estamos aqui para dizer não a uma proposta do deputado Ibsen Pinheiro, do PMDB. Por isso os políticos do PMDB tem um compromisso a assumir aqui, tentar que o partido retire da pauta esta emenda. A bancada do PT do Rio já definiu que votará contra.

-- Mas temos que colocar uma nova discussão. Temos três caminhos nessa questão dos royalties.

-- Primeiro: quem defende o royaltie pelo royaltie, tudo igual como em 20 anos;

-- Segundo: quem é contra o recurso e quer que ser divida com outros Estados;

-- Terceiro: é onde me encaixo, quem defende a manutenção mas com outra forma de gestão.

-- Queremos roaylties com participação popular na definição das prioridades. Queremos royalties com controle social. Queremos royalties para combater a pobreza e que não haja em nosso município realidades como as da Nova Esperança, Nova Holanda e Ilha Leocádia. Queremos royalties para que todos tenham condições dignas de viver com cidadania em cidades justas e em paz.

-- Dessa forma proponho um pacto para criar o Fundo dos Royalties, gerido por um conselho que reúna representantes da sociedade civil, universidades e poder público. Esse conselho dará as linhas da aplicação e a fiscalizará. É para pegar no pé dos gestores públicos.

-- Também tenho que me colocar a favor da Petrobras. Ela paga em dia aos municípios e precisamos fortalecer a empresa. Reestatizar a Petrobras, suspender os leilões dos poços de petróleo.

-- Para encerrar, vou contar uma história que vi de manhã, no ônibus. O motorista e um senhor, conversando sobre o fim dos royalties. Ambos eram a favor, alegando que o dinheiro era mal usado.

-- Nos últimos anos, só seis famílias se beneficiaram com estes recursos, isso tem que mudar. Enquanto não mudar o modelo de gestão, enquanto não implantar o orçamento participativo, enquanto não darmos a população o poder de decidir as prioridades, o povo vai torcer para que não haja mais recursos de royalties.





fonte: http://www.danilofunke.com.br

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Sindipetro-NF denuncia falta de transparência e se retira do monitoramento do Benzeno

8/3/2010 - 15:19

O Sindipetro-NF informa a categoria, em especial aos trabalhadores de Cabiúnas, que a entidade está se retirando do acompanhamento do Monitoramento Ambiental do Benzeno nesta unidade, iniciado dia 22/02, em razão da falta de transparência que vem sendo demonstrada no processo. Documento informando a decisão à Transpetro foi protocolado nesta segunda, 8, na empresa.

No início de 2007 ocorreu uma medição na fase ambiental na qual foi identificada uma alta concentração de benzeno. Este fato foi tema de debate na Reunião Plenária da Comissão Nacional do Benzeno (CNPBz), de março de 2007, onde ficou acordado que seriam realizados monitoramentos mais detalhados e que também seriam tomadas medidas preventivas, preconizadas no Acordo Nacional do Benzeno.

Este trabalho de monitoramento começou no dia 22 de fevereiro deste ano, com acompanhamento do Sindipetro-NF. Ao longo do trabalho, no entanto, a entidade encontrou alguns problemas:

- Não apresentação dos certificados das bombas e dos tubos mostradores;
- Não realização de procedimento de armazenamento das amostras segundo recomendação do fabricante do tubo mostrador, assim como esta previsto no método NIOSH 1005;
- Deficiência da Transpetro na fiscalização junto à empresa contratada responsável pelas medições;
- Não cumprimento de acordo estabelecido na Reunião Plenária da Comissão Nacional do Benzeno (CNPBz) pela Transpetro.

O Sindipetro-NF protesta contra a falta de fiscalização por parte da Transpetro junto à empresa contratada, responsável pelas medições. Para o sindicato a Transpetro nesse episódio não cumpriu o acordado em 2007 na CNPBz.

Sendo assim o sindicato retira-se do acompanhamento e coloca-se à disposição para discutir com a Transpetro o assunto.

Royalties: Sindipetro-NF defende manutenção das regras para os atuais campos

Royalties: Sindipetro-NF defende manutenção das regras para os atuais campos

3/3/2010 - 19:07

Neste momento em que cidades beneficiadas pelos repasses dos royalties do Petróleo, especialmente nos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, se mobilizam em defesa das atuais regras de pagamento destes recursos, o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) torna pública a sua posição em relação ao tema.

A entidade apoia iniciativas que tornem mais igualitários os benefícios dos royalties do petróleo para todos os brasileiros. É o que defende, por exemplo, a proposta da Federação Única dos Petroleiros (FUP) para o petróleo extraído da camada pré-sal, que teriam royalties destinados a um Fundo Soberano que poderia beneficiar todo o País.

Na discussão específica acerca da emenda proposta pelo deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), o Sindipetro-NF se opõe, no entanto, à inclusão dos royalties provenientes dos atuais campos de petróleo na possível nova forma de rateio, em razão de entender estar consolidado um modelo de distribuição nos municípios das zonas produtoras e limítrofes, com as suas consequentes demandas e políticas públicas.

Ainda assim, o sindicato lamenta que muitas cidades, especialmente no Norte Fluminense, não tenham se preparado adequadamente para a possível e até previsível queda no volume dos repasses, a despeito de estarem recebendo recursos vultosos há mais de uma década.

Além da possibilidade de mudança na legislação, os governantes sempre souberam que os royalties poderiam ter quedas significativas em razão de variáveis como preço do barril do petróleo, cotação do dólar ou queda na produção. Mesmo assim foram negligentes, quando não corruptos, no trato destes recursos.

Em um momento particularmente doloroso para a categoria petroleira, quando da explosão e afundamento da plataforma P-36, vimos prefeitos, ao contrário de lamentar as 11 mortes de trabalhadores, preocuparem-se apenas com os efeitos da tragédia sobre os royalties, numa demonstração insana de ambição.

O Sindipetro-NF manifesta ainda a sua repulsa em relação à utilização deste debate para promover palanques em ano eleitoral. Políticos tradicionalmente descomprometidos com a transparência na aplicação dos royalties agora procuram se mostrar salvadores dos seus municípios, o que se reflete no completo ceticismo da população em relação às suas “lideranças”.

Finalmente, a entidade se coloca, como sempre, à disposição para a discussão de um projeto de desenvolvimento regional em bases racionais e sustentáveis, que altere a lógica da dependência de recursos externos e momentâneos.

Diretoria Executiva do Sindipetro-NF

Macaé, 03 de Março de 2010

segunda-feira, 1 de março de 2010

Petroleiros de São José dos Campos-SP elegem CHAPA 1 (da FNP) por 72% dos votos válidos.




Petroleiros da Revap elegem CHAPA 1 por 71,8% dos votos



A vontade da base prevaleceu. Os petroleiros de São José dos Campos elegeram a CHAPA 1 por 71,8% dos votos para a diretoria e o Conselho Fiscal da entidade para o mandato 2010-2013. A apuração terminou há poucos minutos e foi acompanhada por representantes do movimento sindical de luta da região, por vários sindicatos de petroleiros e por movimentos sociais.

A outra chapa se retirou do processo de apuração para justificar a derrota perante a decisão soberana de mais de 65% dos associados da entidade, sendo 91% de trabalhadores da ativa. Ao contrário do que a outra chapa queria, a decisão de 65% dos associados (logo mais que o quorum de 50% + 1 voto) foi respeitada e a base decidiu.

Da mesma forma que na eleição anterior, a categoria respaldou a chapa mais capacitada e comprometida com os ideias de luta da nossa combativa categoria. Aqui não tem espaço para conchavos com o RH da empresa, não tem ex-sindicalista em cabide de emprego na companhia e não tem rabo preso com o patrão.

A categoria decidiu por CHAPA 1 ao fazer uma opção pela luta, pela resistência, não ao parasitismo da federação (FUP) e de setores da CUT, que foram cooptadas pelo governo.

Nem mesmo os ataques da outra chapa a livre organização dos trabalhadores pôde desrespeitar a decisão da base. Ontem, os verdinhos da Petrobrás (chapa 2 da FUP) tentaram "empastelar" a apuração dos votos se apoderando do Sindicato com sua turma de pelegos. Eles vieram em grande número para coagir a Comissão Eleitoral a se dobrar a vontade deles de anular a eleição e convocar outro pleito. Queriam passar por cima da decisão dos 65% dos trabalhadores que foram às urnas eleger a Chapa 1, o que se comprovou hoje com o resultado da apuração.

A vitória expressiva da Chapa 1, da FNP, nada mais foi do que o reconhecimento àqueles que lutaram e lutam por um futuro melhor para toda a categoria, apesar do vento e da maré. Venceu a decisão dos trabalhadores e trabalhadoras petroleiros da Revap. Parabéns, companheiros!

SINDIPETRO/SJC

Sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010. 13h45m.


Os números finais falam por nós: (TABELA DE VOTAÇÃO ACIMA)