segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

CONVITE: Seminário da OPOSIÇÃO PETROLEIRA do NF.


CONVITE: Seminário da OPOSIÇÃO PETROLEIRA do NF.

Segue o convite/panfleto (clique p/ ampliar).


O Seminário, ocorrerá dia 11, próximo sábado e em Macaé, de 09h às 17h, no Colégio Estadual Luiz Reid. O Seminário é um espaço aberto a todos e todas, aqueles e aquelas que almejam mudanças, democracia e atuação de base, bem como independência e combatividade na próxima gestão do Sindipetro-NF, o qual será eleito no pleito em 2011.

Nosso chamado é para a construção, neste espaço democrático e de formação política, sobre o conteúdo programático de alguma chapa que venha surgir deste processo. PARTICIPE:

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

NF assina Aditivo do Acordo Coletivo

NF assina Aditivo do Acordo Coletivo

28/9/2010 - 17:19

Após a realização da última assembleia do Norte Fluminense, às 16h, no Grupo B de Cabiúnas, o coordenador geral do Sindipetro-NF, José Maria Rangel, assinou no final da tarde de hoje o Termo Aditivo do Acordo Coletivo da categoria petroleira.

Com os votos do grupo B (16 a favor, 6 contra e nenhuma abstenção), o resultado final das assembleias na região ficou em 976 votos favoráveis ao indicativo da FUP e do NF de aceitação da proposta conquistada nas negociações com a Petrobrás, 783 contrários e 45 abstenções.

Com a assinatura, as diferenças dos trabalhadores da Petrobrás e da Transpetro serão pagas no dia 7 de outubro.

fonte: sítio do sindipetro-nf.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Manifesto Aos Trabalhadores da Bacia de Campos e unidades a nível nacional

Manifesto Aos Trabalhadores da Bacia de Campos e unidades a nível nacional

Nós, Trabalhadores de Imbetiba, e outras unidades Onshore de Macaé reunidos em Comissão de Base na Praia Campista nesta data de 23/09/2010 para discutirmos a 2a. contraproposta apresentada pela empresa e o indicativo de aceitação da proposta pela FUP e Sindipetro NF Concluímos que:


a) Devemos indicar a REJEIÇÃO a esta 2a. contraproposta:
A Favor: 28 votos
Contra: 01 voto
Abstenção: 01 voto

b) E que devemos encaminhar este manifesto a todas as bases petroleiras:
A Favor: 28 votos
Contra: 00 voto
Abstenção: 02 votos

Pois consideramos que:

1- Esta proposta é discriminatória contra a categoria petroleira ativos e aposentados pois mantem o Abono dado aos cargos gerentes, Supervisores e Consultores não repassando para toda a categoria;

2- É desumana e nefasta , pois continua aprofundando uma a política de arrocho salarial com a deterioração do poder aquisitivo e qualidade de vida dos aposentados;

3- Queremos pois a incorporação da RMNR na tabela salarial, uma vez que só há ganho real aquele que é praticado sobre o salário base;

4- Não contempla nenhum posicionamento concreto sobre as más condições de Segurança a que estão submetidos os trabalhadores da Bacia de Campos;

5- Queremos também expressar o nosso repúdio a forma com que a FUP tem conduzido as nossas negociações, desprezando a capacidade de luta e de organização da categoria, capitulando e indicando aceitação para propostas rebaixadas e discriminatórias;

6- Queremos pois conclamar a base de Imbetiba e a bacia de campos a REJEITAR esta contraposta e nos somarmos aos companheiros das plataformas da BC e das unidades a nível nacional que estão rejeitando este acordo.

7- Mantermos o Estado de Greve e nos prepararmos para uma greve forte nacionalmente unificada com parada de produção caso a Petrobrás não avance nesta contraproposta;

8- Queremos conclamar todos os sindicatos do Brasil, a não assinarem o acordo coletivo, enquanto o Sindicato NF continuar impedido de acesso ao saguão e livre comunicação com os trabalhadores;

Em tempos queremos manifestar a nossa solidadriedade a direção do SINPETRO NF que esta sendo impedida de se comunicar diretamente com os trabalhadores no saguão do aeroporto. Mas gostaríamos de ressaltar que tal prática tornou-se, recorrente inclusive em Imbetiba, com a proibição de quaisquer manifestações nas instalações da Petrobrás, como é de conhecimento de todos, e que a melhor resposta a mais este ataque é convocar as assembléias e rejeitar esta contraproposta preparando os trabalhadores e trabalhadoras para uma greve nacionalmente unificada.

Vamos a Luta por uma proposta digna da capacidade de luta e produtividade da categoria petroleira ativos e aposentados.

Comissão de Base de Imbetiba e Demais Unidades presentes.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Mais uma unidade Marítima, rejeita a proposta da Empresa. O Sindipetro-NF continua omitindo a realidade....

Mais uma unidade Marítima, rejeita a proposta da Empresa. O Sindipetro-NF continua omitindo a realidade....

Como não irão divulgar a ata, tal como solicitam os trabalhadores/as de PCH-2, este Blog fará essa tarefa...

----------------------------
Transcrição sobre a reunião de PCH-2.
-----------------------------

Devido ao fato do Sindicato NF não convocar as Assembleias na BC os grupos 01 e grupo 05 reunidos em Assembleia Extraordinária deliberaram o seguinte:


1- Rejeição da contraposta da empresa;


A FAVOR - 19
CONTRA - 06
ABSTENÇÃO -01


2- Prestar Solidariedade ao SINDIPETRO NF pelo impedimento de acesso ao Saguão do Aeroporto;


3- Contra a discriminação de remuneração no âmbito da Categoria e pela e pela extenção do Bônus para todos;


4- Expressar o seu descontentamento a FUP pelo esquecimento na Mesa de negociações das questões de Segurança;


5- Expressar o seu descontentamento a FUP pela má condução e falta de empenho nas campanhas salariais e Reividicatórias das questões que foram aprovados pela categoria;


6- reiterando o fortalecimento da Organização pela Base dos trabalhadores na BC.




A Ata foi encaminhada ao Sindicato solicitando ao mesmo a divulgação no SITE para conhecimento das unidades da BC


Solicitam ampla divulgação pelos companheiros

Noticia que o Sindipetro_NF não quer divulgar: Rejeição Cresce no Brasil!

Bacia de Campos, 19 de setembro de 2010



Carta aos Petroleiros,



Reunidos em assembleia, dentro do contexto reivindicatório inerente à campanha salarial, os trabalhadores da plataforma marítima Namorado 2 (PNA-2) deliberaram, de forma unânime e inequívoca, pela NÃO ACEITAÇÃO do indicativo proposto pelo SINDIPETRONF.



Dos motivos que fundamentam a decisão:



1. Reajuste Salarial – Pela pauta de reivindicações aprovada pela força de trabalho a tabela salarial seria reajustada, no percentual de 100 % do ICV-DIEESE acumulado entre 1º de setembro de 2009 e 31 de agosto de 2010. Vale ressaltar que o índice que melhor reflete a inflação, do nosso extrato social, é este e não o IPCA como propõe a empresa. Somente para efeito de corroboração do nosso entendimento, enquanto o ICV-DIEESE, no período referido, alcançou 5,16 %, o IPCA aponta apenas 4,49% ; o que demonstra, mais uma vez, que nossa pauta não foi atendida, repercutindo claramente em perda salarial;



2. Ganho Real - Pela pauta de reivindicações aprovada pela força de trabalho lutaríamos por um ganho real de 10%, no sentido de recompor o poder de compra da categoria. A proposta da PETROBRÁS passa ao largo desse objetivo e se utiliza de subterfúgios (abonos, auxílios, RMNR etc.) para desviar a percepção dos trabalhadores da sua real condição salarial;





3. RMNR – A PETROBRÁS “inventou” essa famigerada figura remuneratória com o claro propósito de excluir os aposentados dos avanços econômicos, bem como confundir os trabalhadores quanto os aspectos reais de sua remuneração. Ressaltamos que a RMNR se assemelha, em intenção, a prática de outrora, consistente em contemplar os trabalhadores da ativa com “níveis”. Algo que vem sendo rechaçado na justiça, em ações movidas pelos aposentados;



4. Aposentados – Precisamos parar de fingir que as perdas sistemáticas que os aposentados vêm sofrendo não nos diz respeito. Temos o dever moral de tornar mais efetiva nossa luta de forma unificada. Somos todos petroleiros;





5. Abono Discriminatório – A PETROBRAS como empresa de economia mista deve se pautar nos princípios constitucionais da administração pública: moralidade, isonomia, legalidade entre outros. Por entendermos que tal abono é discriminatório, ato de exceção, e, portanto, fere tais princípios; o repudiamos veementemente. Tal prática não se coaduna com o Estado Democrático de Direito. Vale ressaltar que, seguindo orientação do SINDIPETRONF, organizamos um abaixo assinado, nos mobilizamos, nos expomos perante a chefia, enfim lutamos pela ética e pela não discriminação na PETROBRÁS e agora somos surpreendidos pela aceitação tácita dos nossos representantes. A denúncia à CGU e ao MPF é necessária mas não é suficiente, sabemos que a Justiça é por demasiada lenta e imprevisível. Somos todos responsáveis pelos resultados, somos todos petroleiros – NÃO À DISCRIMINAÇÃO;



Pelo exposto, pedimos que o SINDIPETRONF dê ampla divulgação à nossa deliberação e indique operação “CHEGA DE CONTAR COM A SORTE”, até que a empresa apresente uma proposta que contemple os pontos aqui mencionados. A experiência nos mostra que parada de produção, greve e não emissão de PT não são mais instrumentos eficazes face à nossa realidade. Vamos trabalhar e utilizar aquilo que temos de mais valoroso: o compromisso com a segurança, com a excelência operacional e com o Brasil. A PETROBRÁS somos nós, os resultados se materializam aqui, no campo, distante de nossas famílias, expostos à toda sorte de acontecimentos , unidos lutando por todos.


Comentário furtivo.....
Ainda que nem todos lutem !

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Palestras sobre o Plano Petros: Alteração e campanha nacional de Desrepactuação. Próx 5a., dia 02/09.



Palestras sobre o Plano Petros: Alteração e campanha nacional de Desrepactuação. Próx 5a., dia 02/09.

A FNP-NF e a AEPET, realizarão um debate com os membros eleitos pelos participantes junto ao Conselho Deliberativo da Petros e membros do CDPP (Comité de defesa da Petros e seus Participantes), no Clube Cidade do Sol.
O intuito é esclarecer à categoria sobre o quão nefasta foi a Repactuação e explicar as formas políticas e jurídicas de se lutar contra esse golpe desferido sobre os trabalhadores e trabalhadoras. Este debate vem em importante momento, pois uma campanha pela desrepactuação vem tomando o Brasil, após recente decisão favorável aos trabalhadores na justiça do Ceará. Outros temas serão abordados: Fim do limite do Teto, e a recém divulgada decisão da sobre alteração no Plano. Dia: 02 de Setembro (5a. feira), às 18h. Local: Clube Cidade do Sol (CEPE) - Av. Atlântica, 1622, Macaé.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Audiência pública na Câmara de Macaé discute insegurança na Bacia de Campos

__

Audiência pública na Câmara de Macaé discute insegurança na Bacia de Campos


A Câmara de Vereadores de Macaé realiza nesta quinta, 26, às 18h, audiência pública para discutir a situação de insegurança do trabalho nas plataformas da Bacia de Campos, denunciada pelo Sindipetro-NF e com grande repercussão na imprensa nas últimas semanas.

Pela primeira vez, uma plataforma chegou a ser interditada. A audiência pública foi proposta pelo vereador Danilo Funke.

A audiência tem como tema "Segurança e Saúde do trabalhador na Bacia de Campos". Estão previstas as participações de petroleiros e dirigentes sindicais.


Fonte: Sindipetro-NF, 25/08/2010.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010



Núcleo de Oposição da Federação Nacional dos Petroleiros do Norte Fluminense
Campanha Salarial: 2% é provocação! 25 de Agosto é dia de paralisação nacional por um acordo digno!

Semanas atrás a direção da empresa apresentou sua primeira proposta, IPCA(4,6%) para repor a inflação e apenas 2% de ganho real não no salário-base, mas na RMNR e bônus de 80% de uma remuneração. Além de ser uma proposta vergonhosa discrimina aposentados e pensionistas que não recebem remuneração variável.

Enquanto isso... 90 MILHÕES aos Chefes.

Na PLR 90 MILHÕES foram liberados para pagamento da chefia. Mesmo no governo Lula o que prima é a gratificação aos que aplicam as políticas de redução de custos, descaso com a segurança e assédio aos trabalhadores. Ficou claro também que ao contrário do que a FUP dizia, muito mais poderia ser arrancado da empresa na campanha de PLR. Se esse dinheiro fosse dividido linearmente na categoria teríamos um acréscimo de cerca de R$1.250,00 na PLR. Agora é a campanha salarial que esta sendo abortada pela FUP, se apoiando na justa luta pela segurança, afirmam que não temos condições de lutarmos também com força por uma data-base digna. Chegam ao absurdo de dizer que a gratificação dada aos chefes foi uma tentativa da empresa de mudar o enfoque da luta para reajuste salarial ao invés de segurança.

Insegurança: Gatas, operador - mantenedor, terceirização...

Cada vez é maior o nível de terceirização e precarização dos trabalhadores na Bacia de Campos, a Petrobrás segue contratando gatas que pagam mau, impõem um ritmo de trabalho e uma jornada desumana, disponibilizam camarotes em condições absurdas e cobram metas inatingíveis. Aos próprios impõem o operador - mantenedor, ritmo de trabalho cada vez mais intenso, assédio moral,... . A perfeita fórmula para o perigo. Após quase oitos anos de governo Lula, não podemos mais responsabilizar somente FHC. São muitos anos de precarização e, infelizmente, os últimos oito anos também fazem parte dessa realidade. Gratificar gerentes e supervisores, às vésperas da campanha salarial, tem lá suas segundas intenções (ou seriam primeiras): calar a categoria através da chefia. Será que gerentes e supervisores defendem a integridade dos trabalhadores da frente operacional ou suas gratificações, mesmo que inconscientemente. Podemos confiar em pessoas que receberam para mentir para a gente?

O lucro deles é pago com nossas vidas... Ganhar melhor é o mínimo...

Para manter os lucros a indústria de petróleo brasileira já matou 283 trabalhadores desde 95 e deixou mutilado ou doente milhares de outros. Dos mortos mais de 80% foram de terceirizados. Recentemente tivemos os incidentes de P-33, P-31 e P-35, antes tivemos a nuvem de Gás em Cabiúnas e inúmeros outros episódios que ocorrem todos os dias na Bacia. A Petrobrás por outro lado aumentou em 11% seus lucros neste primeiro semestre de 2010. As chamadas Big Oil (BP, Shell, Exxon Mobil, Chevron e Conoco Phillips) lucraram US$ 656 bi entre 2001 e 2009. Segundo informações divulgadas no jornal Correio Brasiliense entre 2003 e 2007 os vencimentos do diretor de Operações e Exploração da Petrobrás, Guilherme de Oliveira Estrella, saltaram de R$ 368.711,36 em 2003, para R$ 701.764,79 em 2007, mais de 90% de aumento. A política é agradar aos nossos capatazes, para seguir coagindo todos os petroleiros Petrobrás e terceirizados a produzir mais em piores condições de segurança e de salário. Lutar por segurança deve ser parte da luta por melhores condições de trabalho e por melhor remuneração para nós, homens e mulheres que nos arriscamos cotidianamente para garantir o lucro dos acionistas da Petrobrás e das terceirizadas. Devemos lutar pelo pagamento de fato da periculosidade, 14 por 21 para os terceirizados, por pai e mãe na AMS e etc. Quem optou por fazer desta uma mera campanha econômica foi a FUP, antes toda campanha salarial tratava das cláusulas de segurança, salariais e sociais. Se o nosso sindicato estivesse de fato tão preocupado com a segurança não teria sido um dos maiores defensores do acordo bianual, que deixará inclusive as cláusulas de segurança de fora do acordo desse ano.

Eleger comandos de mobilização em cada base !

A base da categoria precisa tomar nas mãos essa campanha salarial e por isso propomos que seja eleito em cada base comissões de mobilização para decidir os rumos do movimento e conduzir a campanha junto com o sindicato e somar-se a paralisação do dia 25 de agosto que esta sendo chamado pela FNP, para exigir: -Reajuste salarial com base no maior índice utilizado para reajuste dos salários, seja ele o ICV/DIEESE, INPC ou IPCA + ganho real de 10%); - Regime de trabalho de 14 por 21 para os todos os embarcados; - Tabela única de salários para os trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas; - Fim da prática de remuneração variável nos ACTs, que prejudica os aposentados e as pensionistas; - PLR máxima de 25% e valor igual para todos; - Incorporação dos 30% da VP a título de isonomia. Pela incorporação da RMNR máxima ao salário, para todos os trabalhadores. Periculosidade prá valer; - AMS plena e custeada 100% pela Petrobrás. Inclusão dos pais e demais dependentes; - Plano Petros Único, BD, para os trabalhadores de todas as empresas do Sistema Petrobrás; - PCAC - melhoria do plano. Redução das jornadas. Piso salarial. Salários únicos para os técnicos. Única tabela de níveis.

Vote em cipeiros de luta no TECAB e PT

O Núcleo de oposição da FNP-NF, na eleição da CIPA de Parque de Tubos indica o voto no companheiro Leonardo Esteves(Mosquito) e na Eleição da CIPA do TECAB, indicamos o voto em Mateus Ribeiro, operador do processo e do grupo D. Dois grandes jovens lutadores que são importantes pontos de apoio da luta da categoria por segurança e melhores condições de trabalho.

Dia 09 de Setembro reunião da oposição para discutir eleição do Sindipetro-NF

Dirigimo-nos ao conjunto da categoria a cerca do pleito sindical do próximo ano de 2011, sobre a necessidade da categoria contar com um sindicato de luta e democrático, desatrelado de governos e gerências. Estamos em tempos de crise, de direções sindicais vacilantes as quais são identificadas com cargos na cúpula da Petrobrás sem, contudo, isso resultar nas mudanças almejadas. Neste tempo de desrespeito às liberdades sindicais e de desmobilização da categoria, se faz necessário mudar a direção sindical, garantindo a retomada das lutas! Assim a Federação Nacional dos Petroleiros e Petroleiras, núcleo do Norte Fluminense (FNP-NF), propõe que seja impulsionado em nossa base sindical, um movimento para a construção de uma chapa UNIFICADA de oposição, para o pleito que se avizinha! Queremos reunir todos aqueles e aquelas descontentes ou insatisfeitos com os rumos de nossa entidade. Como ponta pé convocamos a todos a reunião do dia 2 de setembro. Queremos vencer a disputa contra a domesticação oferecida pela empresa e pelo grupo político que hegemoniza a direção do sindicato há anos. Queremos implementar a luta concreta por mais e melhores direitos e salários, melhores condições de vida, segurança e estabilidade no emprego, pela redução da jornada de trabalho sem reduções nos salários, 14 por 21 para os terceirizados, direito a liberdade de nos organizarmos nos locais de trabalho, algo proibido pela Petrobrás a despeito de seu “código de ética”! Fazemos também um chamado aos companheiros ou companheiras que pela indignação acabam buscando o caminho individual de se desfilar. Desfilar do sindicato só fortalece a situação atual e reduz o quadro dos descontentes entre os sindicalizados.

Desrepactuação: AEPET e FNP-NF promovem debate

A FNP-NF e a AEPET, realizarão um debate com os membros do Conselho Deliberativo da Petros (CDPP), no clube da Petrobrás. O intuito é esclarecer à categoria sobre o quão nefasta foi a Repactuação e explicar as formas políticas e jurídicas de se lutar contra esta. Este debate vem em importante momento, pois uma campanha pela desrepactuação vem tomando o Brasil, após recente decisão favorável aos trabalhadores na justiça do Ceará.

Dia: 02 de Setembro (5ª feira), às 18h.

Local: Cidade do Sol (Clube da Petrobrás) - Avenida Atlântica, 1622 (Em frente à praia).

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A decadência da Petrobrás.

Argemiro Pertence
Qui, 12 de Agosto de 2010 13:17


É triste ver a Petrobrás ocupar a manchete dos jornais por causa de deficiências na segurança e na qualidade de seus equipamentos instalados em plataformas offshore. São fotos e relatos contundentes sobre a queda dos padrões de segurança e qualidade de algumas de suas instalações no mar.

Alguns poderão alegar que se trata de campanha orquestrada por grandes órgãos da mídia visando comprometer a eleição da candidata governista e beneficiar seu principal opositor, o neoliberal José Serra.

Poderia até ser válido esse argumento não fora a origem das informações divulgadas anteriormente às publicadas pela grande mídia. Quem primeiro noticiou os problemas foi o informativo da federação dos petroleiros – a FUP - ligada à CUT que, todos sabemos, é uma central com feições claramente governistas.

Este é apenas um aspecto da decadência da maior empresa brasileira. Outra questão a ressaltar é a sua relação com seus empregados ativos e ex-empregados aposentados. Desde a promulgação da Lei nº 9478, é muito evidente a queda dos padrões de relacionamento da empresa com seus empregados.

Foi nos anos 70 do século passado que a Petrobrás passou a co-patrocinar, junto com seus empregados, um fundo de pensão cujo objetivo era possibilitar uma vida financeiramente equilibrada durante suas aposentadorias. Reside justamente nesta questão uma das evidências da deterioração de seu relacionamento com seus empregados. No final da década de 90 do século passado, a Petrobrás, então por força do governo neoliberal da época, propôs a seus empregados ativos aquilo que foi chamado de “repactuação” das condições e compromissos do fundo de pensão. O fundo deixava de ser um fundo de “benefício definido”, onde o empregado sabia de antemão quanto iria receber após aposentado para se tornar um fundo de “contribuição definida” onde o empregado apenas passou a conhecer apenas com quanto vai participar enquanto contribuinte, ao passo que seu benefício pós-aposentadoria ficaria entregue ao sabor das oscilações do “mercado”.

Em resumo, a Petrobrás transfere as incertezas da especulação financeira para seus empregados e preserva o lucro de seus acionistas. Esta visão é a que predomina hoje em dia entre as grandes corporações. Antes dessa deterioração, os custos das empresas com fundos de pensão eram encarados como investimento para ter empregados mais satisfeitos, motivados e produtivos.

Outro ponto em que a relação da Petrobrás com seus empregados tem se deteriorado refere-se à questão da assistência médica. Antes do governo neoliberal do PSDB (1995 – 2002), a Petrobrás propiciava um plano de assistência médica de elevado padrão de qualidade a seus empregados. Até então, também este plano era encarado como investimento para ter empregados mais satisfeitos, motivados e produtivos. Outra vez, percebe-se claramente uma redução na qualidade no atendimento e na abrangência desse plano de saúde. Por força da lógica do capital e do lucro, a empresa passou a considerar seus custos com o plano de assistência médica como despesa e que, como tal, interferem no lucro de seus acionistas.

É bastante lamentável notar a decadência da Petrobrás, mormente em alguns setores. O que causa mais preocupação é perceber que a empresa está agindo exatamente como as multinacionais o fazem: consideram os empregados como material de consumo pronto para ser substituído. Todavia, não podemos parar por aqui. Em setembro próximo a Petrobrás vai fazer uma nova chamada de capital. Na certa, mais investidores de Wall Street preparam-se para se tornarem acionistas da empresa. Para os empregados, é muito provável que o clima vai se tornar pior.

Sucateamento da Petrobrás na era Lula: Incêndio na P-35!


Camaradas,


Favor conhecer a realidade de parte significativa da “maior empresa do Brasil”, a Petrobrás, locomotiva do PAC de Lula, e que tem suas “engrenagens” de produção azeitada pelo óleo que vaza das linhas corroídas pela falta de invertimentos em manutenção, e o sangue, suor e lágrimas dos Petroleiros e Petroleiras.


Envio nota de um camarada da FNP embarcado na referida unidade (P-35) e que vivenciou o evento, confirmando a denuncia que parou na mídia. Mentirosamente o Blog "Fatos e Dados", veículo de comunicação da empresa Petrobrás, mente ao tentar "desmentir" a notícia jornalística. O nome do companheiro será omitido para evitar constrangimentos e/ou perseguições políticas, que se tornaram tão comuns em nosso meio, infelizmente, tal como comprova a última greve petroleira, apesar de gozarmos uma pretensa “liberdade sindical” supostamente promovida pelo excelentíssimo ex-companheiro Lula.


Depois dizem que a privatização e o sucateamento tão comuns no governo FHC, foram interrompidos ou mesmo revertidos pelo governo Lula, mentira! A cidade de Macaé e a região do Norte-Fluminense pode estar a poucos dias de um desastre!


O jornal O Globo noticiou, é claro distorceu a realidade a favor das privatizações, e assim apesar de mais de 13 anos do fim do monopólio estatal, para esta mídia burguesa a culpa é do??? "Monopólio Estatal"! Vejam só que cara de pau de "O Globo"! É exatamente ao contrário: Os maiores acidentes e vazamentos na Petrobrás ocorreram exatamente após o fim do monopólio estatal!


Precisamos separar as coisas e denunciar toda condição de insegurança, pois temos companheiros e companheiras arriscando as suas vidas no mar e em terra para garantir à Petrobrás, uma elevada produtividade e altos lucros aos seus acionistas.


Nós trabalhadores/ as não podemos nos eximir de denunciar. Essa crítica não pode ser vista como um “ataque a Petrobrás” em si, afinal não somos nós que determinamos como funciona a empresa e não podemos subscrever todos os erros da cúpula empresarial, os quais irresponsavelmente trocam uma identidade de nação e nossa soberania para assegurar o lucro a qualquer custo aos capitalistas bem como o marketing governamental, e isso tudo vem ocorrendo em detrimento de nossos salários e condições de segurança! Quem ataca a Petrobrás são exatamente aqueles que querem desrrespeitar a alta qualidade técnica de noss empresa tudo para produzir de modo desenfreado. Aliás, imainem a Shell como não deve ser? A BP é um bom exemplo de que de um modo geral, a industria do petróleo está sendo acionada para produzir petróleo muito além da real necessidade da humanidade, e apenas para garantir o consumismo e os lucros.


Quem ama a Petrobrás e torce para ela ser 100% Estatal e Pública, ou seja, uma empresa do POVO brasileiro, não poder fechar os olhos para tal realidade.


Sds indignadas,


LEO – Mosquito.


---------------------------------------------------------------------

From: Categoria Offshore P35
To: xxxxxxx@automation. homelinux. org
Sent: Thu, 12 Aug 2010 14:06:58 -0300 (BRT)
Subject: Incêndio P35

Camaradas,

Na madrugada do dia 11/08 ocorreu um princípio de incêndio aqui em P-35, que está sendo amplamente divulgado pela imprensa.

O incidente ocorreu na unidade de Glicol, no equipamento responsável por retirar a unidade do Glicol (Reboiler). Na tubulação de saída de vapores havia um "artifício técnico", que estava vazando. No último shutdown houve retorno de Glicol para Reboiler, pressurizando o vaso e jogando glicol para a linha furada.

O líquido inflamável contaminou o isolamento do equipamento, e foi descendo até atingir a chaparia do reboiler, que estava à mais de 200ºC, e pegou fogo. No momento haviam operadores na área e o princípio de incêndio foi controlado.

O incidente de P-33 também foi peculiar: devido à profusão de by-passes de sistemas de segurança, as saídas dos gases quentes de uma turbina foram acidentalmente bloqueadas e o sensor de pressão alta não atuou, levando à pressurização e explosão do casulo.

Estes incidentes, relativamente simples, estão ilustrando a campanha do sindipetro NF por melhores condições de segurança nas unidades.

Sem repercussão alguma na imprensa burguesa, meses antes, vazamentos de gás de grandes proporções atingiram o terminal de Cabiúnas, e as plataformas de Enchova e P33, em alguns casos com "missões" suicidas das brigadas de incêndio. A empresa fala que as condições são devidas à "atmosfera extremamente corrosiva", mas não diz que em Enchova e P35, por causa de corrosão e do não atendimento das orientações da CIPA, trabalhadores caíram e sofreram lesões graves. Reuniões de CIPA dependem da pressão dos cipistas eleito pra ocorrerem, e em muitas unidades sequer são realizadas.

Em P-37, um guindaste embargado pelo cipista caiu no mar momentos após ser "desembargado" pela chefia na unidade. Em Cabiúnas a empresa tentou descumprir procedimentos elementares para impedir que amostras identificassem a presença de benzeno (substância cancerígena). Quando as CIPAs atuam, é frequente o desrespeito às suas resoluções.

No setor privado, o terror não é diferente: Mortes na OGX por queda de baleeira, trabalhador teve a perna arrancada em uma sonda da Brasdril.

Subnotificação generalizada de acidentes e incidentes. A maioria das empresas contratadas não realiza eleições de cipistas à bordo, e a gerência de SMS ignora isso.

Esperamos que esta campanha não seja apenas uma desculpa para não fazer a campanha salarial e liberar dirigentes sindicais para a campanha de Dilma.

Queremos ver as denúncias das péssimas condições de segurança nas TVs e nos jornais em plena campanha eleitoral e enquanto as coisas não mudarem. É hora
de melhorar as condições de trabalho, de acabar com as medidas para acelerar o ritmo do trabalho, acabar com o assédio moral, aumentar os salários e reduzir a jornada.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Outro boletim da comissão de base de Cabiúnas... dando o exemplo para os outros locais de trabalho...






















Comissão de Base de Cabiunas.


Cerca de 3 semanas pra cá, o golpe dado pela direção do sindicato aos trabalhadores do TECAB vem sendo tema de discussão não só no terminal, mas no conjunto da categoria petroleira.

O sindicato pretendia com essa atitude de divisão e assédio sobre Cabiúnas, dar um exemplo para o conjunto da categoria petroleira, de que se não acatadas as orientações do sindicato a base estaria sujeita à duras retaliações. Queria também dessa forma afastar os trabalhadores do movimento sindical por perder sua confiança neste, e colocar a responsabilidade do ocorrido sobre os próprios trabalhadores.

O tiro saiu pela culatra!

Os ataques da direção do sindicato no entanto serviram para unir ainda mais os trabalhadores petroleiros. Inúmeras plataformas prestaram solidariedade com moções e assinaturas do abaixo-assinado Se o sindicato esperava um pedido de desfiliação em massa ERRARAM, os petroleiros desta base estão é se filiando para fortalecer a luta contra a divisão da categoria.

Se esperavam domesticar esta base ERRARAM, esta atitude causou repugnância e indignação de uma parcela significativa da classe, até mesmo de alguns que nunca participaram de mobilizações nas lutas sindical.

Se esperavam levar esta categoria a uma dependência política a ponto de se rastejarem atrás de cordão de lingüiças por eles puxado ERRARAM, o exemplo de organização desta base foi de fundamental importância na resistência ao golpe pretendido pela direção do nosso Sindicato.

Se esperavam intimidar esta categoria ERRARAM, esta base pratica com muita propriedade o lema:


“Mexeu com meu companheiro... mexeu comigo”.

Um claro ataque do sindicato contra os petroleiros

A direção do sindicato bem que tentou mas a categoria não engoliu. Ficou bem claro nas discussões e assembléias que a responsabilidade pela divisão foi inteiramente dessa direção, numa medida de tentar domesticar a base.

Na nova rodada de assembléias, fruto de um abaixo-assinado muito pouco representativo que segundo os próprios diretores não chegou nem a 100 assinaturas, muitos trabalhadores ouviram ao chamado da comissão e não participaram das assembléias ou não assinaram na lista de presença da mesma, por entender que a opinião de Cabiúnas quanto à proposta de PLR já havia sido decidida.

Os que votaram pela aceitação, votaram não por achar que essa PL é justa e não deveríamos ter tentado lutar por mais, mas votaram porque precisam desse dinheiro e o sindicato condicionou recebê-lo à dizer que a proposta é boa. Nós da comissão não queremos criar uma divisão na categoria entre aqueles que na 2ª rodada votaram pelo sim ou não votaram. Todos fomos vítimas de um claro caso de assédio moral, e mesmo os que votaram pelo sim estão revoltados com a situação.

Agora é manter a luta e fortalecer a organização por local de trabalho

Essa luta ainda não acabou. Quando questionados nas assembléias, a direção do sindicato não sabia o que responder em relação às futuras assembléias. Caso as futuras assembléias se dêem de forma separada organizaremos uma campanha no conjunto da bacia pela unidade da categoria.

Parafraseando o lema deles mesmos: “Mexeu com meu companheiro, mexeu comigo”

Além disso, foi sem dúvida alguma uma grande vitória termos começado uma organização por local de trabalho no terminal. Acreditamos ser muito importante a manutenção de uma comissão de base no terminal. A luta pelo acordo único não será a única que teremos. Existem e surgirão várias outras demandas dos trabalhadores do TECAB. Ampliar a comissão à todos os que queiram opinar e construir as nossas demandas é o primeiro passo para a continuidade de uma comissão de base dos trabalhadores.

O próprio estatuto do sindicato institui e apóia as organizações por local de trabalho, e achamos que devemos manter essa prática no TECAB

O Sindicato está abandonando a campanha salarial

Agora os petroleiros devem ficar atentos às atitudes do sindicato na campanha salarial. A aceitação relâmpago demonstrou que se depender da direção do sindicato, o nosso acordo será assinado antes mesmo da database ter início. Se não fizermos nada, deixaremos a oportunidade de conquistar mais em um ano eleitoral, passar diante de nossos olhos.

O sindicato convocou a mobilização no dia 27 com o eixo de luta pela segurança, mas não falou nada da primeira rodada de negociação que realizou neste dia. Achamos que é mais do que fundamental a luta pela vida e segurança na Bacia de Campos, no entanto tudo indica que a realização deste ato tem como intuito esconder nossa campanha salarial. Se estivesse realmente interessado em defender a segurança o sindicato não teria aceitado o absurdo acordo bianual, que coloca as cláusulas de segurança para serem debatidas apenas a cada 2 anos.

Uma comissão atuante!

Gostaríamos de agradecer aos votos de confiança depositados pelos trabalhadores do TECAB. Nesse período a comissão foi responsável por:

1-O repasse e confecção do abaixo-assinado exigindo o acordo único. O primeiro abaixo-assinado foi roubado com cerca de 250 assinaturas, e ainda assim repassamos novamente o abaixoassinado e coletamos 220 assinaturas. Além de Cabiúnas, articulamos a passagem do abaixoassinado em diversas plataformas e imbetiba, totalizando mais de 200 assinaturas externas

2- Areunião na Escola Luiz Reid, que contou com o apoio do Sindipetro-RJ e presença do assessor jurídico da FNP. Nessa reunião que foi encaminhada a proposta da comissão de base e protocolamento do abaixo-assinado

3- Através do Sindipetro-RJ entramos em contato com a empresa que declarou querer fechar o acordo com Cabiúnas, que só não o fechou pela negativa do
sindicato.

4- Entramos com uma denúncia no Ministério Publico do Trabalho, referente aos casos de abuso de poder e assédio por parte da diretoria do sindicato.

5- Protocolamos o abaixo-assinado no sindicato e tentamos o diálogo com o mesmo.

6- Realizamos 1 boletim da comissão e adesivos exigindo o acordo único, que
foram distribuídos amplamente exigindo o acordo único.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Comissão de Base de Cabiúnas: Temos o direito de dizer não!



Comissão de Base de Cabiúnas

Queremos apenas o que é nosso por direito, a PLR!

Companheiros e companheiras de Cabiúnas, agradecemos o voto de confiança de todos os trabalhadores do terminal que por absoluta maioria elegeram a comissão de base. Longe do discurso do sindicato, não queremos substitui-lo e nem temos a mínima intenção de tornar o episódio da PLR um trampolim político, o que queremos é o mesmo que todos do TECAB desejam, receber o que temos direito, a PLR.
A comissão é formada por trabalhadores dos diversos grupos e do HA: Caixeta, Jocimar, Elder, Vagner, Mateus, Emerson e China. Nosso objetivo é organizar os trabalhadores, para que todos juntos possamos buscar o diálogo com o sindicato e com a empresa para superarmos o atual impasse criado pela intransigência da direção do SINDIPETRO-NF. Estamos contra qualquer aventura ou atitude isolada.

Contra qualquer divisão, desfiliação e ...

A unidade dos trabalhadores é indispensável neste momento. Advertimos, a divisão só beneficia os nossos inimigos de classe. Estamos sofrendo um ataque da direção de nosso sindicato mas, achamos equivocada a postura de desfiliação, de separação ou qualquer coisa nesse sentindo, ao contrário, temos que ter a postura de filiar mais trabalhadores, para nos fazer ouvir e para mudar essa direção que vem assediando os trabalhadores que deveria defender.

Intransigência: Sindicato se nega a nos ouvir

Dia 13 protocolizamos o novo abaixo-assinado (já que o anterior havia sido extraviado) com 220 assinaturas de Cabiúnas no sindicato e reafirmamos a reivindicação de que o acordo de PLR seja assinado para Cabiúnas. Mais uma vez a postura do sindicato foi de se recusar a ouvir os trabalhadores.
Cabiúnas já se manifestou e está de parabéns em ter rejeitado a proposta de PLR, as assembleias que o sindicato esta convocando não devem voltar a discutir este tema. Se o sindicato insiste que votemos o que já esta mais do que claro, votemos pela inclusão do TECAB ao acordo, como sempre ocorreu nas campanhas anteriores.

Temos o direito de dizer não!

Não é verdade quando o sindicato diz que a única base contra a proposta de PLR foi cabiúnas. Se contamossó no Estado do Rio a proposta foi rejeitada em 12 plataformas, no TBIG(Angra) e no CENPES(na capital). Nenhuma dessas bases ficaram fora do acordo por terem dito não, pois fazem parte de um conjunto de trabalhadores que acertam e erram juntos, pois assim são mais fortes.
No conjunto do país várias bases da TRANSPETRO foram contra a proposta da empresa, porém estas não foram separadas do resto das demais bases Petrobras, e o acordo foi único.
Queremos seguir tendo o direito a dizer não, se assim acharmos mais apropriado, sem nos preocuparmos na punição que o os diretores irão nos preparar e sem ameaça de divisão. Quem deve controlar o sindicato somos nós, trabalhadores e não o contrario.


cbcabiunas@yahoogrupos.com.br


Cabiúnas não esta isolada

Agradecemos o apoio dado pelos trabalhadores de Imbetiba, Parque de Tubos e TABG onde também foram recolhida assinaturas, agradecemos as plataformas: P-8, P-35 e PPG-1 que assinaram massivamente o abaixo assinado e mandaram o documento para todas as salas de rádio da Bacia chamando que as outras plataformas também recolham assinaturas.

Reivindicamos a iniciativa do Sindipetro-RJ e que publicou em seu site uma carta direcionada a empresa solicitando que Cabiúnas fosse incluída no acordo a qual rapidamente teve mais de 200 acessos com manifestações de solidariedade. A presença física de diretores do RJ e de um dos diretores da Sindipetro-PA/AM/MAe membro do conselho deliberativo da Petros , também foi importante para nos cercar de apoio e ajuda a fortalecer nossa luta. A orientação do assessor jurídico da FNP esta sendo indispensável para esclarecer várias de nossas dúvidas e dar mais firmeza em nossas decisões.

Cuidado! Estão entregando nossas campanhas!

A campanha de PLR já foi encerrada na correria. A campanha salarial deve seguir o mesmo ritmo. Logo neste ano que temos mais poder de barganha, exatamente devido o calendário eleitoral o Sindepetro-NF esta entregando nossas campanhas.
Parecer Jurídico: Medida do sindicato é ilegal!

1- Considerando os termos do art. 611 da CLT, em seu parágrafo primeiro, a previsão de assinatura de acordo coletivo se dirige á categoria profissional objeto do mesmo.

2- Não há sindicato de planaforma ou de Cabiúnas, por exemplo, mas o sindicato de determinada base profissional e territorial, que abrange plataformas, municípios, como é a situação do Sindicato dos Petroleiros do NF.

3- Os acordos anteriores foram firmados juridicamente -e de fato- com base neste critério, independente das divergências suscitadas e explicitadas em assembléias locais A, B, ou C, o que é um direito natural de divergência, no contexto de vários locais de trabalho, regiões e discussões respectivamente realizadas.

4- Diante da aprovação pela MAIORIA, embora com votos divergentes manifestados em Cabiúna, O SINDICATO DO NF ESTÁ OBRIGADO LEGALMENTE A ASSINAR O ACT PELO CRITÉRIO ACIMA DESCRITO, QUAL SEJA: PELA MAIORIA DOS VOTOS.

5- Com todo respeito, não possui base jurídica ou qualquer legalidade, pretender exigir que os trabalhadores de Cabiúnas se "desculpem", ou voltem atras em suas legítimas manifestações coletivas, na qual, pela útlima deliberação, rejeitaram o acordo-EM CABIÚNAS- sendo que, como visto, o mesmo ACT foi referendado pelo conjunto, restando uma posição divergente.

6- Não há como legalmente se impor um monolitismo ás assembléias de bases, seja de Cabiúna ou qualquer outra, bem como omitir a assinatura no ACT, alegando a divergencia de um local.

7-É ILEGALo comportamento do sindicato, neste aspecto, devendo os trabalhadores, de Cabiúna, apesar de terem votado de forma contrária, EXIGIREM QUE SE CUMPRAO QUE DELIBEROU AMAIORIADOS LUGARES DE TRABALHO.

8- Somente a Direção do Sindicato não vê desta forma, talvez por motivos inconfessos de pretender impor á base específica de Cabiúnas uma absurda "punição", prejudicando a todos, pelo fato de que não respeita as manfiestações divergentes.

9- Esta questão pode ser objeto de ação judicial, exigindo a aprovação do que deliberado pela maioria, bem como deve ser eleita uma comissão para proceder os encaminhamentos junto ao sindicato, a fim de que finalmente assine o ACT e não prejudique o conjunto da categoria.
Aderson Bussinger Carvalho, Advogado - Assessoria Jurídica da FNP.

cbcabiunas@yahoogrupos.com.br

domingo, 4 de julho de 2010

Nota da FNP-NF aos ataques da direção do SindipetroNF, aos trabalhadores de Cabiúnas.

Nota da FNP-NF aos ataques da direção do SindipetroNF, aos trabalhadores de Cabiúnas.

O Terminal de Cabiúnas e 12 plataformas da base do NF não aprovaram a proposta de PLR 2009, oferecida pela companhia e defendida pelo sindicato. Estas bases entendem que é possível arrancar uma proposta melhor, através da mobilização conjunta da categoria.

Estes trabalhadores perceberam que há algo no mínimo estranho no fato de que a PLR oferecida na segunda rodada de negociação deste ano seja quase igual à conquistada no ano passado, após 5 dias de greve, com um lucro maior e um número de funcionários menor. Perceberam também que esse ano poderíamos chegar mais próximos do que é a pauta histórica da categoria de PLR máxima e linear.

Diante de tal resultado o sindicato vem se utilizando de uma medida jurídica para atacar a base de Cabiúnas. Como a assinatura do acordo da TRANSPETRO é feita em separada, vem se utilizando disso para ameaçar não assinar um acordo da TRANSPETRO, enquanto que assinariam um acordo para os trabalhadores da PETROBRÁS.

A explicação desse brutal ataque é que a FUP vem suando a camisa para defender a proposta da empresa na sua base mais importante, o Norte-Fluminense. Nas bases operacionais os votos contrários à proposta atual de PLR foi maior que 1/3. Para recriminar e tentar domesticar os trabalhadores, o sindicato com esse ataque mesquinho tenta dar um exemplo à bacia e fazer com que nas próximas votações as bases votem não por aquilo que acham mais justo, mas que votem pelo medo da repreensão.

A categoria petroleira é uma só, independente de que exista uma divisão na PETROBRAS , imposta por FHC. Seja TRANSPETRO ou seja PETROBRÁS somos todos petroleiros. Se erramos, erramos juntos. Se acertamos, acertamos juntos. Tanto é assim que as 12 plataformas que votaram pela rejeição não ficarão sem o acordo coletivo. Tanto é assim que quando o conjunto da categoria precisou se mobilizar e fazer greve para lutar pelo dia de desembarque, o terminal de Cabiúnas que sequer possui trabalhadores embarcados esteve também na vanguarda dessa mobilização demonstrando a unidade da categoria.

Nós da FNP fomos e somos contra a proposta de PLR da empresa, pois acreditamos que nesse ano poderíamos ter conquistado muito mais. Mas isso de forma alguma significa que estamos a favor de uma única base se aventurar numa luta de forma isolada e sozinha. No entanto os trabalhadores de Cabiúnas podem ter certeza que caso seja levada adiante a ameaça do sindicato de dividir a categoria e assinar dois acordos diferentes, abandonando o TECAB, nós da oposição estaremos na linha de frente da mobilização do conjunto da categoria. Chamamos a solidariedade do conjunto da bacia aos trabalhadores de Cabiúnas caso o golpe da direção do sindicato seja levado à frente, estaremos apoiando juridicamente e politicamente com os 6 sindicatos da FNP e não deixaremos Cabiúnas lançada ao próprio destino.


A FNP-NF propõe que as demais unidades e plataformas votem os seguintes encaminhamentos:


• Contra o acordo diferenciado. A categoria é uma só. Que se assine o mesmo acordo para PETROBRÁS e TRANSPETRO

• Solidariedade e participação na luta dos trabalhadores de Cabiúnas, caso o sindicato vá adiante com as ameaças.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

PLR: Nova proposta continua baixa. FNP indica rejeição

PLR: Nova proposta continua baixa. FNP indica rejeição

terça-feira, 22 de junho de 2010
Quando os sindicatos petroleiros já se preparavam para denunciar a má vontade da empresa em negociar uma justa Participação nos Lucros e Resultados, eis que toca o telefone. A gerência de Recursos Humanos convocou a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) para uma reunião na noite desta terça-feira (22/06).

Depois de muito choro, a direção da Petrobrás entregou formalmente uma proposta de PLR baseada nos mesmos parâmetros do ano passado, com piso de R$ 14.500,00 e abono de contingência de R$2.500,00. A gerência garantiu que essa PLR vale para todo o Sistema Petrobrás.

A FNP entende que a companhia poderia avançar mais. Quarta empresa de energia no mundo, a Petrobrás teve o maior faturamento entre as empresas latino americanas. Os números são suficientes para expor a contradição contida no discurso do RH. Por isso, os sindicatos indicam a rejeição da proposta.

Os sindicatos que formam a FNP terão assembleias entre 28 de junho e 1º de julho para aprovar ou não a proposta da empresa. A participação da categoria é fundamental. Fique atento ao calendário de assembléias em cada unidade.

PLR máxima e igual para todos!

Boletim da FNP - Balanço do Congresso da FNP

Boletim da FNP - Balanço do Congresso da FNP

Sergio Muniz: Proposta de Ata & Orientações aos petroleiros combativos.


Proposta de Ata & Orientações aos petroleiros combativos.

Por: Sergio Muniz


Companheiros da base,

Como vários grupos de petroleiros em várias unidades, nós formamos um grupo que não se sente representado pelas propostas cada vez mais rebaixadas da direção do Sindipetro-NF. Nesse ACT, como em todos os anteriores, o Sindipetro-NF ignorou completamente os interesses da base e deixou de encaminhar a luta que todos os petroleiros queriamos . Ignorou, por exemplo, as propostas construidas na plataforma de P-XIX e a decisão do próprio Congrenf de lutar contra a implantação do operador-mantenedor .

Por isso, construímos uma proposta alternativa para ser encaminhada nas assembléias. Tal proposta tem o objetivo de reorganizar a nossa luta a partir da base e acreditamos que se ela for aprovada por pelo menos um terço da categoria (mais ou menos) a direção sindical terá que considerá-la. Por isso é importante que os trabalhadores que querem um novo sindicato construído pela base (não apenas uma nova direção sindical), colequem essa proposta em votação nas assembléias de sua unidade e enviem uma cópia da ata para estes grupos de email.

Saudações de luta,

Sérgio.


Segue um possível modelo de ata com a proposta:


ATA DE ASSEMBLÉIA

PLATAFORMA: ____________ _ DATA: ____________ ___HORÁRIO: ____________ __

INDICATIVO DA BASE:

1) Não votar os indicativos do Sindipetro-NF e, em seu lugar, aprovar a seguinte carta aberta:

Carta aberta da base petroleira ao Sindipetro-NF


Nós, trabalhadores de (nome da unidade), consideramos que a forma de encaminhamento das propostas apresentadas pela direção do Sindipetro-NF está se dando de maneira sistematicamente equivocada.

A falta da participação da base na elaboração dessas propostas e na definição da linha política das negociações e lutas está fazendo com que nosso poder seja enfraquecido diante do governo do Partido dos Trabalhadores.

As propostas das direções sindicais dificilmente têm representado nossos interesses de maneira ampla e o sistema de ‘referendo’ aplicado pela direção do sindicato, que nos obriga a votar somente sim ou não, faz com que os trabalhadores sejam sempre limitados pelos interesses políticos dos grupos que dominam a direção do sindicato. Este grupo é o mesmo que domina o governo, que é nosso patrão e, por isso, tem interesse econômico em nos pagar menos e não gastar dinheiro com a melhora das condições de trabalho, ou seja, cortar custos.

Os congressos regionais e nacionais tampouco têm representado um espaço democrático. O sindicato não promove na base debates para formulação de propostas, que são um elemento essencial para a prática da verdadeira democracia. Assim, toda a aparência democrática que se tenta mostrar na realização dos Congrenf e Confup, cai por terra ao se perceber que a participação dos delegados de base sempre ocorre de maneira ‘cega’, ou seja, sem um amplo debate nas assembléias das unidades e a formação político-sindical adequada que, segundo o estatuto, é obrigação do sindicato promover.

Também os critérios de delegação jogam contra a democracia do movimento. A definição de ‘delegados natos’ para os congressos (os diretores do sindicato são sempre delegados, mesmo sem serem votados pelas assembléias dos locais de trabalho) e a redução do número de delegados de base, faz com que as posições dos grupos dirigentes cada vez mais afastados da base sejam artificialmente ‘majoritárias’.

Essa fórmula, aliada a total falta de investimento em discussão e formação sindical dos trabalhadores, faz de nossas instâncias sindicais atuais verdadeiros ‘senados’, ‘parlamentos’ onde as forças políticas dirigentes, embora eleitas pelos trabalhadores, preocupam-se mais com seus interesses políticos particulares que com a representação dos interesses da categoria.
Sendo assim, nesta unidade, os trabalhadores optam por NÃO VOTAR OS ENCAMINHAMENTOS DO SINDIPETRO-NF. Ao invés disso apresentamos as nossas propostas de encaminhamento, visando a UNIDADE PELA BASE e não pelas direções cada vez mais afastadas do convívio com os trabalhadores. Seguem as propostas:

1) Sobre a PLR:

a) Tendo em vista que a Petrobrás não apresentou para toda a categoria os critérios para a definição do valor da PLR de 2009, entendemos a definição desse valor como arbitrária. Sendo assim, propomos que o Sindipetro-NF recolha propostas das assembléias de base de QUAL O VALOR QUE OS TRABALHADORES DESEJAM GANHAR. Partindo daí, obter três valores mais representativos (por um método estatístico simples rápido e eficiente chamado ‘moda’) e negociar com a empresa com base nesses valores. Na prática, ao invés da empresa ficar apresentando propostas de quanto quer pagar, nós que apresentaremos as propostas de quanto queremos ganhar, rumo à conquista da PLR máxima e igual para todos.

b) Que o Sindipetro-NF encaminhe ofício a todos os outros sindicatos de petroleiros do Brasil (da FUP e da FNP) sugerindo o mesmo encaminhamento, de forma a construir a unidade da proposta pela base.

c) A proposta apresentada por esta unidade é XXXXXX(ex.: R$ 30.000,00 (trinta mil reais) ou PLR Máxima, Igual p/ Todos ou aumento de 29% tal qual da alta direção da PTB ou etc...), a serem pagos igualmente a cada trabalhador do sistema Petrobrás.

2) Sobre a pauta reivindicativa,

a) Compreendemos que apresentar reivindicações meramente econômicas é abrir mão de lutar por direitos. Por isso solicitamos a inclusão na pauta do acordo coletivo das seguintes reivindicações:

• Que a Petrobrás passe a considerar o dia de desembarque como dia efetivamente trabalhado, gerando 01 na freqüência e não -0,5;

• Que a Petrobrás pague retroativamente as horas de interstício devidas desde o ano de 2009;

• Que sejam interrompidos os descontos ilegais de 05 dias no retorno de férias, para acerto de escala, e o estorno retroativo dos dias indevidamente descontados;

• Que todos os dias de feriado sejam reconhecidos pela empresa como extra-turno e pagos como tal, e não a conta-gotas como tem acontecido.

• Que os cursos realizados fora do local de trabalho (Plataforma) , mesmo que em Macaé, a empresa arque com as refeições e hospedagem.

• Que a Petrobrás reverta a implantação do operador mantenedor;

• Que seja aberto concurso público imediatamente para suprir a falta de pessoal que compromete a integridade e a segurança das instalações;

• (Outros que as assembléias proponham)

b) O Sindipetro-NF deve enviar ofício para os demais sindicatos de petroleiros do Brasil (FUP e FNP) sugerindo que incluam em suas pautas as reivindicações propostas e demandar propostas surgidas nas bases desses sindicatos irmão para possível inclusão em nossa pauta, de forma a construir de maneira ágil e eficiente uma pauta conjunta, forte e representativa que represente a real unidade da categoria petroleira.

c) A forma e conteúdo final das reivindicações a serem incluídas devem ser definidos pelo comando de mobilização (Ver item 3).

3) Sobre o início do processo de negociação com a Petrobrás e subsidiárias e o estado de assembléia permanente:

a) O Sindipetro-NF deve organizar um comando de mobilização regional composto pelos delegados de base de todas as unidades, com o objetivo estabelecer uma ponte entre direção e base antes de iniciar qualquer negociação.

b) As propostas de encaminhamentos para as negociações deverão ser geradas e discutidas nas assembléias e enviadas através dos delegados de base ao comando de mobilização regional.

c) O Sindipetro-NF deve enviar um ofício à todos os sindicatos de petroleiros do Brasil (FUP e FNP) e sugerir que os mesmo montem seus comando de mobilização nos mesmos moldes.

d) O comando de mobilização regional buscará unir-se aos comandos que surgirem em outras bases para formar um comando de mobilização nacional.

e) Os representantes da base da Bacia de Campos na mesa de negociações devem ser eleitos pelos delegados de base do comando regional, sem a necessidade de serem diretores do Sindipetro-NF, garantindo a prévia discussão nas assembléias e a deliberação soberana da base organizada.

f) Esta unidade considera-se a partir de agora em assembléia permanente.

4) Sobre as comissões e o delegado de base:

a) Devem ser tirados 1 (hum) ou 2 (dois) delegados de base nas assembléias para negociar com a direção do Sindipetro-NF os encaminhamentos na forma aqui proposta e compor o comando de mobilizações.

b) Os delegados terão mandatos imperativos (devem se posicionar sempre conforme as deliberações da assembléia de sua unidade, e não de acordo com sua vontades apenas) e poderão ter a delegação revogada a qualquer momento por deliberação de assembléia de sua unidade, resguardado direto de defesa na própria assembléia.

c) O Sindipetro-NF deve apoiar e incentivar a construção de comissões de base nas diversas unidades, para que trabalhem como comandos de mobilização por local de trabalho.

d) Tal incentivo deve ter a forma de, entre outras coisas, suporte material, jurídico e político.

e) O Sindipetro-NF deve enviar ofício ao demais sindicatos de petroleiros do Brasil (FUP e FNP) sugerindo que os mesmos tomem as mesmas medidas no que concerne à organizar a eleição de delegados de base e formar as comissões de base.

f) O(s) delegado(s) de base eleito(s) em nossa unidade são(é): XXXXXXXXXXXX Matricula: XXXXXXXXXXXXX

A Favor da proposta da base: ____________ ___
Contra a proposta da base: ____________
Abstenções: _________

Ação Classista / GLP: Orientações aos petroleiros combativos.



Ação Classista / GLP: Orientações aos petroleiros.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Congresso Regional dos Petroleiros do Norte Fluminense começa hoje (24/05) 18h no Sindipetro-NF.


__________________________________________________________

Congresso Regional dos Petroleiros do Norte Fluminense começa hoje (24/05) 18h no Sindipetro-NF.
__________________________________________________________

Começa esta segunda, dia 24/05 o VI Congresso Regional dos Petroleiros e Petroleiras do Norte-Fluminense (Congrenf) e será realizado durante todo o dia, o congresso.

Um dos mais importantes intelectuais da atualidade brasileira, José Paulo Netto estará em Macaé nesta segunda-feira, 24 de Maio, para proferir palestra de abertura do VI Congresso Regional dos Petroleiros (Congrenf). O evento acontece no Teatro do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), às 18h, e é gratuito e aberto ao público.

Na abertura do Congrenf, Netto fará uma análise da conjuntura política brasileira e internacional em um cenário de crise do Capitalismo.

Entre os temas que serão discutidos no evento regional, que tem como tema “Soberania e Sustentabilidade sem Retrocesso”, estão Segurança no Trabalho, Lei do Petróleo e Acordo Coletivo dos Trabalhadores.

O Teatro do Sindipetro-NF fica na rua Tenente Rui Lopes Ribeiro, 257, no Centro de Macaé.

Estatutariamente o CONGRENF é um órgãos do Sindipetro-NF, que deve dentre outras coisas: (ser) "(...) realizado anualmente para definir os objetivos e estratégias da categoria, assim como diretrizes de trabalho,(...)"

Em assembléia realizada na sede do Sindipetro-NF, em Macaé dia 20/05, foram eleitos delegados da Base de Imbetiba: Eu (Leonardo Esteves - "Mosquito") e o companheiro José Carlos.

Reforço o compromisso assumido junto a OLT de Imbetiba, nossa organização de base, em encaminhar no CONGRENF o MANIFESTO DA ORGANIZAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO DE IMBETIBA construído no último ano em nossas reuniões, na perspectiva de anexá-la a pauta de luta de toda a categoria, uma vez que ainda mantém sua atualidade:

______________________________________________________________

MANIFESTO DA ORGANIZAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO DE IMBETIBA


AOS COMPANHEIROS DA BACIA DE CAMPOS

C/C SINDIPETROS, FUP, FNP.


Os trabalhadores e trabalhadoras no mundo inteiro sofrem os efeitos da crise capitalista, crise esta que é cíclica e de superprodução, a qual revela as entranhas de um sistema social-econômico falido e perverso que impõem aos povos a fome, miséria, doenças, guerras e todo tipo de opressão que sobrevive e alimenta a exploração dos trabalhadores.


Em momentos como esse, aumentam ainda mais os processos de arrocho salarial, desemprego, precarização das condições de trabalho, repressão a livre organização dos trabalhadores e etc. Efeitos que já se fazem sentir na categoria petroleiro através das punições, desvios de funções, precarização da força de trabalho, aprofundamento das más condições de segurança, na truculência e assédio moral exercido por uma gerência que leva as últimas conseqüências à servidão a política de RH da Empresa.


Assim, nós trabalhadores e trabalhadoras da Base de Imbetiba reunidos em fórum aberto na Praia Campista em Macaé, constituímos uma organização do nosso local de trabalho que tem como objetivos fortalecer a luta, a união, a organização dos trabalhadores, o incentivo a participação, a solidariedade entre as categorias, entre primeirizados e terceirizados bem como a formação cultural, política e ideológica, buscando uma identidade de classe na defesa dos nossos interesses coletivos e também específicos aos segmentos petroleiros. Entendemos que é possível e necessário lutar assim como estão fazendo os trabalhadores no mundo inteiro, no Brasil e em diversas categorias que se erguem elevando suas bandeiras de lutas. Nós também enquanto categoria petroleira, já damos os primeiros passos desta luta nas greves de março, onde foram tiradas algumas lições. Precisamos continuar nossa jornada de lutas para nos preparar frente a campanha reivindicatória que agora já se inicia, a fim de garantimos um mínimo de debate rumo ao avanço de nossas conquistas e não somente a negociação de direitos já adquiridos. Queremos transformar nossas assembléias em atos massivos, defendendo nossas bandeiras de lutas.


Queremos afirmar a autonomia da base social de trabalhadores e trabalhadoras do NF, e de todas as outras bases do país, garantindo que os sindicatos só assinem o acordo se estes forem aprovados nas respectivas bases! Conclamamos a todos os trabalhadores da Bacia de Campos a se unirem a nós neste manifesto para também organizarem as comissões ou organizações de trabalhadores(as) em seus locais de trabalho, portanto, em especial: convidamos os trabalhadores(as) da base de Imbetiba a fortalecerem com sua participação da nossa organização.


• Exigimos que o Sindipetro-NF, a FUP e a FNP só INICIEM as negociações somente após o compromisso POR ESCRITO de REVERSÃO às punições, com as devidas reparações aos punidos e perseguidos!


Como priorização das questões especificas e gerais que surgiram em nossas discussões defendemos as seguintes Bandeiras de Lutas:


1) Redução da jornada de trabalho para 30 h semanais com manutenção dos salários– Já que esta é uma reivindicação antiga e merece ser defendida com mais força pelos trabalhadores. Aventa-se no congresso nacional a redução da jornada de trabalho com redução de salário para que os empresários possam suportar a crise econômica. Não podemos deixar que retirem nossos diretos, muito menos nosso salário;

2) Licença-maternidade de 180 dias (6meses) para todas as trabalhadoras do chamado “Sitema Petrobrás”. Exigimos que este benefício seja estendido por contrato para todas as trabalhadoras lotadas em empresas terceirizadas do sistema;

3) Correção dos desvios de função - a saber - atividade exercida em função diferente do cargo de lotação. Todos os trabalhadores que se encontram em desvio de função devem automaticamente ser implantados na mesma, prevalecendo o maior salário. Devem ser levantados pelos trabalhadores em suas organizações de local de trabalho, todos os casos apurados e os enviando para a entidade sindical; Como exemplo temos a função de fiscal de contrato, junior executando tarefas de profissional pleno e funcionários com diploma de nível superior que já atuam em sua área de formação que, no entanto, continuam na função de nível técnico.

4) Equiparação salarial entre trabalhadores efetivos e contratados que exercem as mesmas funções, onde tais diferenciações estimulam na realidade a precarização do trabalho e do salário;

5) Instalação de concursos internos para ascensão de carreiras. Destacamos os avanços aos cargos de Consultor Técnico e Consultor de Negócio. Somente assim, todas as carreiras passarão ter sua ascensão de maneira independente da subjetividade e pressões gerenciais, como ocorre atualmente;

6) Convocação de Concurso Público para todas as áreas especialmente naquelas que terceirizam, implementado de fato a primeirização da força de trabalho. Destacamos os concursos para os técnicos de Geologia, de contabilidade, de Química de Petróleo, além de Engenharia e das demais áreas que manifestarem interesse;

7) Fim da DIP e da norma que limita o pagamento de sobreaviso parcial aos trabalhadores lotados no regime administrativo;

8) Garantia da infra-estrutura nas plataformas. Trabalhadores relatam que o desemprego gerado pela crise capitalista diminuiu drasticamente o número de mantenedores contratados a bordo. Os trabalhadores offshore relatam que a falta de pessoal compromete a segurança dos trabalhadores Relatou-se que este fato descumpre o acordo firmado durante a greve de março onde a companhia se comprometeu a tomar ações no sentido de garantir os postos de trabalho dos petroleiros terceirizados e na melhoria da segurança.


COMISSÃO DOS TRABALHADORES DA BASE DE IMBETIBA

Macaé, Agosto de 2009.

_

terça-feira, 11 de maio de 2010

ALERTA PETROLEIRO / PETROLEIRA! Chamado ao Congresso da Classe Trabalhadora + Jornal da FNP-NF.






Jornal da FNP:

Chamado a construção de uma NOVA ferramenta de LUTA dos trabalhadores e trabalhadoras Brasileiros.

Congresso da CLASSE Trabalhadora (CONCLAT), Santos, 05 e 06 Jun, 2010.
Assembléias em Macaé, da Oposição Petroleira: Dias 13 e 15 de maio, quinta e sábado, respectivamente às 18h e 15horas. Pauta: CONCLAT, debates de teses, luta classista, organização e concepção sindical.

Abaixo-assinado pela aprovação da PEC 438 do Trabalho Escravo

_______________________________________________________


Abaixo-assinado pela aprovação da PEC do Trabalho Escravo
_______________________________________________________
("Assine on-line no link abaixo!")

http://www.trabalhoescravo.org.br/abaixo-assinado/

O Congresso Nacional tem a oportunidade de promover a Segunda Abolição da Escravidão no Brasil. Para isso, é necessário confiscar a terra dos que utilizam trabalho escravo. A expropriação das terras onde for flagrada mão-de-obra escrava é medida justa e necessária e um dos principais meios para eliminar a impunidade.

A Constituição do Brasil afirma que toda propriedade rural deve cumprir função social. Portanto, não pode ser utilizada como instrumento de opressão ou submissão de qualquer pessoa. Porém, o que se vê pelo país, principalmente nas regiões de fronteira agrícola, são casos de fazendeiros que, em suas terras, reduzem trabalhadores à condição de escravos - crime previsto no artigo 149 do Código Penal. Desde 1995, mais de 31 mil pessoas foram libertadas dessas condições pelo governo federal.

Privação de liberdade e usurpação da dignidade caracterizam a escravidão contemporânea. O escravagista é aquele que rouba a dignidade e a liberdade de pessoas. Escravidão é violação dos direitos humanos e deve ser tratada como tal. Se um proprietário de terra a utiliza como instrumento de opressão, deve perdê-la, sem direito a indenização.

Por isso, nós, abaixo-assinados, exigimos a aprovação imediata da Proposta de Emenda Constitucional 438/2001, que prevê o confisco de terras onde trabalho escravo foi encontrado e as destina à reforma agrária. A proposta passou pelo Senado Federal, em 2003, e foi aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados em 2004. Desde então, está parada, aguardando votação.

É hora de abolir de vez essa vergonha. Neste ano em que a Lei Áurea faz 120 anos, os senhores congressistas podem tornar-se parte da história, garantindo dignidade ao trabalhador brasileiro.

Pela aprovação imediata da PEC 438/2001!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Proposta de Reunião da O.L.T. de Imbetiba contra perseguição e o assédio sofrido por colegas de nossa base: Dia 28/04, 13h, P. Campista.

Proposta de Reunião da O.L.T. de Imbetiba contra perseguição e o assédio sofrido por colegas de nossa base: Dia 28/04, 13h, P. Campista.
_

Caros e caras colegas,

Proponho que façamos uma reunião da Organização do Local de Trabalho de Imbetiba na
próxima quarta-feira, dia 28/04, às 13 horas na portaria da Praia Campista para discutirmos e enfrentarmos a perseguição política e o assédio sofrido por colegas que estão sendo coagidos no sentido de os ipedir de exercer o direito de criticar / divergir.

Estes são nossos companheiros/as e temos de nos proteger e denunciar a farsa que é a construção da imagem de “responsabilidade social” propagandeada pela empresa.

Proponho inclusive fazer convite formal ao Sindipetro-NF a fim de que exerçam sua tarefa de denunciar tal perseguição, apoiando os trabalhadores e trabalhadoras em suas lutas quotidiana.

“Nessa vida é preciso CORAGEM!” E nossos companheiros não podem ficar sós!

Sds,

Leonardo – Mosquito.
_

domingo, 18 de abril de 2010

Petroleiro perde direito por ter repactuado.

_________________________________________________________

Petroleiro perde direito por ter repactuado.

Surgente (SINDIPETRO-RJ*) 1179E

Como o Sindipetro-RJ alertou, a repactuação do Plano Petros trouxe inúmeros prejuízos para os petroleiros. Pior: está servindo de alegação na Justiça do Trabalho para a retirada de mais benefícios.

A Fundação está utilizando a repactuação como tese de defesa para afastar direitos previstos do regulamento anterior. Essa perda de direitos foi omitida dos trabalhadores que repactuaram tanto pela empresa, como pela Fundação e por aqueles que defenderam a repactuação (FUP, Sindipetro-NF, Articulação Sindical Petroleira do PT, CTB - PCdoB, RH-PETROBRÁS e etc.*).

Em ação ajuizada pelo Sindipetro-RJ, um petroleiro aposentado pelo INSS e que permaneceu trabalhando cobrou na justiça o recebimento imediato da suplementação da Petros, tendo como fundamento o fato de que o regulamento em vigor na data de sua admissão somente previa duas condições para recebimento da suplementação: deferimento da aposentadoria pelo INSS e carência mínima de 15 anos, não havendo a condição de desligamento da empresa, que foi posteriormente aditada no regulamento da Petros.

A Petros alegou que o fato do empregado ter repactuado significou a celebração de um novo contrato, que é posterior à edição da Lei Complementar n.º 108, de 29/05/2001, que em seu artigo 3º, prevê o desligamento da patrocinadora como pressuposto para o recebimento do benefício de suplementação, tendo o juiz da 26ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro considerado válida a condição de desligamento, por ser o novo regulamento – repactuação – posterior àquela lei complementar, julgando improcedente a pretensão do trabalhador. A sentença já foi encaminhada para a segunda instância.

------------------------------------------------------------

* - Minha observação: Leonardo Esteves - Mosq.
------------------------------------------------------------
_

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Mudança do Estatuto do Sindipetro-NF consolida desvio burocrático-autoritário da entidade sobre as mãos da corrente política ligada a FUP.

_
Mudança do Estatuto do Sindipetro-NF consolida desvio burocrático-autoritário da entidade sobre as mãos da corrente política ligada a FUP que há anos dirige esta entidade.


Como imaginado, o processo de alteração do estatuto de nossa entidade sindical, seguiu todos os preceitos legais, porém não houve debate no seio da categoria sobre os impactos das propostas apresentadas. Marcado por um deslocamento de um grupo de aposentados e pensionistas, os quais acumulam imensas perdas nestes últimos anos devido a política de subordinação governamental tocada pela direção sindical, tal aspecto é habilmente revertido em apoio acrítico para a corrente da direção e a assembléia estatutária ocorreu em tom melancólico.

A maioria das pessoas presentes na assembléia, só tomou conhecimento das propostas de alteração do estatuto do Sindipetro-NF no ato da assembléia. Não obstante, seguiram votando item a item conforme era orientado pela direção FUPista sem maiores debates sobre as implicações e os impactos das propostas. Assim não havia espaço para um debate justo, sincero e profundo sobre as diversas questões, geralmente votados cegamente onde o grupo político da direção rechaçava quaisquer outras propostas (com poucas exceções) que vinham da base do sindicato. As propostas contrárias eram atacadas esquivando-se do debate de seu conteúdo pelo desenvolvimento de um clima de acusações e disputa de versões, que esteriliza o pensamento amplo e as idéias divergentes. Foi um processo artificial e autoritário, onde a direção sindical espertamente aproveitou-se do quadro de apatia e tutelamento para alterar o estatuto no sentido de reforçar a centralização de poder e redução da participação organizada direta da base sindical. Enfraqueceram a base da pirâmide hierárquica e fortaleceram o pico usando desculpas vazias para defesa desta concepção!

A FNP-NF presente em suas distintas organizações absteve-se de boa parte da votação por julgar que a maioria das propostas de alteração carecia de maior debate e de diálogo no seio da categoria, devido à importância e o peso das propostas apresentadas. Também disputou e encaminhou propostas alternativas que visavam elevar o nível do debate sobre a alteração do estatuto defendendo concepções para aprofundar a democracia interna da entidade e maior equilíbrio de poder para com a base social do sindicato elevando também a importância e o papel das organizações de base na luta quotidiana da categoria.

Mas antes disso e bem no início da assembléia, foi encaminhada uma proposta para que aquele espaço pudesse de fato inaugurar no seio da categoria o necessário debate sobre as mudanças no estatuto, onde defendemos um processo conferencial, com maior qualificação e participação dos trabalhadores e trabalhadoras os quais deveriam ter sua participação incentivada. Foi rejeitada a proposta e se instalou uma assembléia marcada para reduzir a participação dos trabalhadores e trabalhadoras na mudança do sindicato, através de manobra burocrática. Manobras assim enfraquecem a vontade de luta da categoria pois se cria no terreno do “fato consumado” reforçando o sentimento de impotência e apatia que a empresa ajuda também a reforçar.

A corrente política que dirige há anos o sindicato, a Articulação Sindical do PT, não queria a participação maciça dos trabalhadores no processo. Por isso marcou burocraticamente o dia e hora de tal assembléia com o cuidado para dificultar a participação dos trabalhadores e trabalhadoras. No início da assembléia alegaram que as mudança oferecidas eram simplesmente e apenas uma questão burocrática para adequação a legislação civil ou a consolidação de práticas já adotas pelo sindicalismo na região. Essa foi uma grande farsa. O conteúdo das mudanças ainda não foi divulgado até agora para exercitarmos uma comparação mais precisa, porém citamos algumas:

a) Eleições: Na versão anterior o número dos diretores eram 20 e esse era um número fixo. Foi aprovada a elevação para 30 cadeiras de diretoria, também fixos, contra uma proposta que defendia a liberdade para cada chapa escolher entre 25 a 35 pessoas. Foi aprovada a versão de 30 fixos, sem um debate sincero sobre o porquê de tal número e o porquê de não considerar outros números. Não havia argumentos por parte da corrente Articulação Sindical e seus aliados, apenas ataques tal como numa torcida organizada. A única proposta que de fato foi apresentada e debatida pela base foi a de uma companheira que defendia cotas para mulheres. Chegou-se a um termo onde determina 10% da ocupação da diretoria como percentual de corte mínimo reservado a participação das mulheres. Particularmente embora seja algo positivo uma vez que obrigará o movimento a debater o feminismo e a luta contra o machismo que castra a atuação política das mulheres, a intenção da direção aprovar tal regra não foi no mais elevado espírito, e sim um senso de oportunismo a um debate que inclusive foi o mais polêmico entre a própria direção sindical, onde o viés machista de um diretor se aflorou. Mesmo com aspectos positivos a questão da cota, sua defesa mecância descasada de um debate que efetivamente resgate para a luta a participação das mulheres, pode se tornar apenas um critério a mais para montagem de uma chapa. Critério que poderá dificultar a construção de chapas alternativas a direção num cenário de fraca participação e muito mais fraco ainda o estímulo para a atuação das mulheres na vida político-sindical. Quando muito ocorre, se dá de maneira subordinada a pautas mais mesquinhas, tal como montagem de chapas, eleições e etc. Ou seja, não há de fato um trabalho para ao mesmo tempo fortalecer a luta das mulheres (e de todos/as nós) contra o machismo e a homofobia reinante e o estabelecimento de cotas como parte de uma das políticas de ações afirmativas que revertam decisivamente o quadro de opressão.

b) Finança: A mudança mais emblemática, após a alteração das organizações por locais de trabalho, foi o fim do conceito de independência política e representatividade do Conselho Fiscal. Numa tática para ludibriar quem minimamente estava atento, a direção sindical primeiro declarou que a alteração era simples mudança na agenda eleitoral do Conselho Fiscal para torná-lo coincidente com o processo eleitoral para a diretoria. Algo que a princípio não seria muito problemático frente ao alegado cansaço de tocar dois processos eleitorais separados. Mas na realidade o que estava em jogo era se haveria vinculo direto ou não entra as chapas do Conselho Fiscal e da Diretoria. Isso foi confirmado antes da votação quase que sorrateiramente pela direção que sabia que não recuaria, iludiu o plenário dizendo que tal polêmica poderia ter um acordo antes de submeter a votação. Não houve acordo e votou-se pelo fim da independência do Conselho Fiscal, o qual irá se vincular agora a um conceito político e um programa de uma chapa para a direção a fim de se eleitos fiscalizarem os seus próprios pares. É a mesma coisa que o prefeito por os seus amigos nos órgãos fiscalizadores de uma prefeitura, numa câmara de vereadores ou no poder judiciário. Isso revela a intenção de tudo “ficar em casa” e o filiado ou a filiada deverá confiar que os próprios colegas exercerão uma fiscalização isenta de seus pares. Se houver algum problema ou divergência não saberemos, a não ser que algum colega ponha seu acordo político e sua amizade abaixo dos interesses da categoria. Ou seja, termos de “contar” com tal possibilidade e não com a certeza da independência de órgãos fiscalizadores x executores. Além disso, na prática eleva para 40 o numero de diretores + conselheiros, os quais deverão ser inscritos num único processo e chapa. Isso revela a vontade de reduzir mais a transparência nas prestações de contas do sindicato. Contas aprovadas no último mês com votos de pessoas na respectiva assembléia olhando, ao invés de um balancete mesmo que sistematizado das contas do sindicato, apenas para a recomendação do Conselho Fiscal. Novamente a desculpa da “segurança” de quem mexe com tal vulto de dinheiro (aproximadamente R$ 7 milhões em 3 anos) extraiu da assembléia o direito do sindicalizado ter acesso aos dados. Uma desculpa genérica esfarrapada.

c) Organizações Por Local de Trabalho e / ou de Base. Foram alteradas assim como as assembléias (antes todas eram assembléias gerais, agora são representativas e associativas). “Representantes de base” e não mais “delegados de base”, serão escolhidos. A diferença segundo a assessoria jurídica do NF (em que algumas ocasiões não se limitou a esclarecer questões, defendendo inclusive algumas, elevando o tempo de defesa para as propostas da direção) é que delegado de base tem o poder de ser o sindicato naquele local, e representante é a representação dos trabalhadores junto ao sindicato. Considerando que essa alteração pontual não prejudicaria a unidade sindical e o respeito ao conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras em torno da luta, ou seja, a princípio não víamos muito problemas, mas a direção sindical foi além: Sem estabelecer nenhum critério de obrigação para a (provável) omissão da diretoria sindical, aprovaram um artifício que dá poder a direção sindical encaminhar o processo de representação. Daí, sob a desculpa da segurança política do movimento sindical, criou-se a tutela sobre as organizações de base ou por local de trabalho por parte da direção ferindo a força da organização por local de trabalho que é exatamente sua certa “autonomia”. Tal tutela dar-se-á sobre o reconhecimento ou não por parte da direção sindical do processo de escolha da representação. Mas uma vez que a figura do “delegado” tenha sido retirado da proposta, tal argumento é falso, pois como “representante” de um local de trabalho ou base sindical, este já não poderia mais falar em nome do sindicato juridicamente. Trata-se apenas de uma manobra política para que as organizações afinadas com a direção sejam reconhecidas e as que não, tenham suas representações cassadas por qualquer desejo de reduzir a crítica à direção, uma vez que como dito a figura de delegado já estava sendo abolida, dando somente à direção sindical a prerrogativa de representação legítima. E por que o cuidado em aprovar algo que põe as organizações sobre sua tutela? Está claro então o desejo de diferenciar aliados de uma corrente de pensamento em detrimento de outra, subordinando ao reconhecimento apenas aqueles ou aquelas que de alguma forma tenham força para expressar suas contrariedades. Com tal manobra apenas as OLT’s não clandestinas alinhadas com a direção poderão se reconhecidas no processo de representação! As demais e legítimas organizações, caso contrariem a direção com alguma crítica justa, poderão sofrer sem sua representação legítima, telegrafando ainda para o patrão as organizações “rebeldes” que estarão liberadas para a perseguição. Isso fica mais claro ainda, quando rejeitam uma proposta da oposição na assembléia que claramente determinava suporte intelectual e físico para o funcionamento livre de tais organizações, que seria um atributo do sindicato, porém rechaçado sem qualquer debate de conteúdo, pela corrente política hegemônica.

Venceu a manobra e perdeu a democracia e o debate sincero de idéias e concepção sindical.

Há outras questões sobre alterações no estatuto que carecem de maiores análises, uma vez que altera o processo eleitoral, de tempos de sindicalização, questões alteradas claramente para dificultar a formação de chapas de oposição e participação com direito a voz e voto de seus representantes numa futura junta eleitoral. Parece-me que foram ainda dificultadas novas alterações do estatuto, mas ainda preciso levantar mais detalhes.

Como dito antes, mas é importante ressaltar: o centro do "debate" por parte da FUP não foi a defesa ou a crítica dos conteúdos das propostas, mas sim as acusações contra a FNP, a FNP-NF e as Oposições anteriores de praticarem métodos similares aos que lhos justificavam adotar as mesmas (segundo sua própria visão e “cara-de-pau”).

Sds,

Leo-Mosquito.