quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O Lucro para além dos números. PLR: Recordar é fundamental para entender...



O lucro, segundo Karl Marx e resumidamente falando, é a força de trabalho explorada pelo(s) dono(s) do(s) meio(s) de produção ao ficarem com o “maior valor” da produção para si (daí o termo mais-valia). Entenda-se “meios de produção” como, a terra, a fábrica e etc. De fato constitui, dentro desta visão, o lucro como sendo produto da exploração dos capitalistas donos das propriedades privadas dos meios de produção, sobre a classe trabalhadora de fato a classe produtora, pois é dela que surge como força de trabalho (intelectual e física) a qual de fato produz.

Bem, discutir “participação nos lucros e resultados” significa por um lado “entrar no jogo” da exploração e por outro recuperar parte do que a princípio sempre foi nosso: o lucro. Essa é uma contradição inerente à sociedade em que vivemos: Por um lado o capital cria o mito de “solidariedade” com o lucro e a produção ao mesmo tempo em que nos aliena dela e de seu uso social.

Muito melhor seria se a PLR fosse incorporado ao salário, pois a empresa usa a PLR como política de remuneração variável, vide o crescimento desta componente (PLR) na equação de nossa remuneração.

Outro mito: diversos companheiros dizem que a Petrobrás “deu” este adiantamento. Bem esta é uma visão contrária à realidade, pois ninguém pode dar o que não é seu. Na verdade trata-se da velha e intrínseca luta entre capital X trabalho onde está na vez de jogar da empresa. Assim ela movimenta uma peça no tabuleiro da luta de classes, tal movimento pode significar uma tentativa dela recompor sua moral perante a categoria que amargou um aumento salarial abaixo das obtidas por diversas categorias no Brasil. Esse jogo está ligado ao trauma que ela própria (Petrobrás) gerou, no início de 2009 quando teve a desfaçatez de publicamente afirmar que “não havia” informado o mês do dia 10 que ela iria adiantar a PLR. Recordar é viver: No fechamento do ACT de 2008, a Petrobrás a firmou em suas circulares que povoaram nossas caixas de correios (afinal só ela pode usar desse expediente, nos sendo proibido fazer o mesmo) que caso fosse fechado o acordo ela adiantaria “parte da PLR no dia 10”. Assim, quando o dia 10 de janeiro de 2009 chegou e se confirmou o não pagamento, a categoria mergulhou numa queda de braço com a empresa e que culminou com uma greve. A greve ocorreu não só pela “pegadinha” que a Petrobrás promoveu para com seus e suas trabalhadores/as. A segurança e saúde foram pontos ‘mobilizadores’ muito mais importantes naquele processo. Enfim, naquela ocasião ‘ela’ (a Petrobrás) de alguma maneira sentiu a reação da categoria contra o não pagamento do adiantamento no mês “pseudo-prometido”*, arranhando um pouco o “verniz”que reveste a sua imagem interna, verniz metódica e precisamente pintado a fim de amenizar as tensões inerentes a relação capital X trabalho. Lembremos ainda dois prováveis motivos que a fez se comportar daquela maneira naquela ocasião: Falta de liquidez no mercado, despencando as bolsas de todo o mundo em decorrência do cenário de crise (e que ainda hoje está presente em nosso horizonte, não se iludam), bem como objetivo de fechar um ACT 2008 rebaixado que garantisse um crescimento na margem de lucros e exploração sobre a categoria já estava no início de 2009 momentaneamente atingido com a aprovação do ACT 2008.

Essa história é importante para irmos as assembléias na próxima semana conscientes de que a proposta de adiantamento atualmente apresentada não condiciona o valor final nem sua forma de distribuição não trazendo amarras ao processo, embora embute o pagamento da outra parcela para daqui a seis (6) meses, segundo determina a legislação e normas. Isso leva a decisão do valor final da PLR para data próxima a nossa data base (Julho: previsão de pagamento da segunda parcela e início da campanha eleitoral; Agosto: data-base.), e se não houver uma direção sindical comprometida com os trabalhadores bem como uma massa de colegas conscientes deste processo, a categoria cairá na armadilha de empurrar a decisão do ACT para o final do ano, estes dois momentos irão se confundir favorecendo os patrões, ainda mais por se tratar de um ano eleitoral que contamina toda a realidade objetiva, infelizmente.

Gostaria de aproveitar o ensejo para agradecer a participação de todos e todas em nossos debates, reuniões de locais de trabalho, assembléias, atos, ‘blogue’ e afins. Ano que vêm, nós que participamos e empolgamos as reuniões do Local de Trabalho de Imbetiba (O.L.T.), poderemos ser um grande ponto de virada na vida de nossa relação de trabalho e organização de trabalhadores no sentido de influenciar mais nos processos que ocorrerão no próximo ano radicalizando a democracia nas esferas da participação dos trabalhadores e trabalhadoras no movimento sindical real, vivo e empolgante e que debata ainda as grandes questões nacionais sobre a luta e a organização autônoma dos trabalhadores/as.

Gostaria ainda de desejar a todos e todas um bom Natal e um ótimo ano novo de muita luta, muita consciência e claro de muitas vitórias para todos e todas!

Saudações sindicais e socialistas a todos e todas,

Leonardo Esteves da Silva – “Mosquito” –
Téc. Químico de Petróleo Jr.
INTERSINDICAL
FNP-NF
PSoL-Macaé/RJ

ps - Data a Assembléia da base de Imbetiba: Portaria da Praia campista, terça-feira, dia 29/12, às 13 horas.

* - “Pseudo-prometido” - pois de fato a empresa não prometeu pagar o adiantamento da PLR 2008 no mês de janeiro de 2009, usando precisamente o que foi escrito por ela própria como argumento de desculpa para afirmar isso, porém com diversas ajudas (sindicais inclusive) ao final do ACT 2008, ela criou boatos e um “clima” de “já ganhou” que induziu a categoria a acreditar que ela faria tal pagamento em Janeiro de 2010. Lembro que comentei isso na assembléia final de 2008 na portaria da Praia Campista: “Não acreditem” falei na ocasião assim como votei quase que sozinho (houve um ou dois colegas que me acompanharam) pela rejeição da proposta de ACT de 2008.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Repudiar a campanha de terror ao movimento camponês!


Brasileiros e Brasileiras, Companheiras e Companheiros Esta e a realidade em que vivemos não acontece somente em outros paises mais neste, aqui em nosso país , Latifundários , Assassinos, Tutelados pelo Estado e Governos Estaduais Brasileiros assassinam impunemente a luz do dia homens e mulheres , como nós feitos de carne, ossos, emoções e paixões cujo crime é o de amor a humanidade , a vida e a liberdade que dedicam suas vidas a organizacao dos camponeses em sua luta por terras e a revolução agrária que tem que acontecer para distibuição de todas as terras aos camponeses pobres deste país.

Nós que formamos a Comissão de Base de Imbetiba Repudiamos esta barbárie , estes Crimes contra a Humanidade e Auto Organização dos Povos.

Em Defesa da Vida e da Liberdade!

Abaixo o Latifúndio!

Chega de mortes de trabalhadores sem-terra!
PCO convoca todos ao ato nacional contra o assassinato dos sem-terra e suas lideranças e pelo direito à autodefesa dos sem-terra

Todos ao ato pela punição aos assassinos do companheiro Luiz Lopes, de Machado Silva, Gilson Gonçalves e de inúmeras outras lideranças dos sem-terra assassinadas pelas milícias do latifúndio

15 de dezembro de 2009

O Partido da Causa Operária irá realizar junto a outras organizações como a Liga dos Camponeses Pobres e a Liga Operária um ato nacional pela punição dos assassinos dos sem-terra assassinados este ano e pelo direito à autodefesa dos camponeses pobres.

O ato é convocado para denunciar o assassinato noticiado na última semana, de mais duas lideranças da Liga dos Camponeses Pobres do estado de Rondônia Machado Silva, mais conhecido como “Sabiá” e Gilson Gonçalves, cujos corpos foram encontrados no último dia 9, à beira de um rio na cidade de Buritis, com vários tiros e marcas de espancamento e tortura. Os companheiros, que coordenavam as famílias sem-terra do acampamento de Rio Alto próximo daquele município, estavam desaparecidos desde o dia 5 de dezembro.

No mesmo dia do desaparecimento de Gilson e “Sabiá”, outra liderança dos sem-terra, no estado de Pernambuco, Josevaldo Fonseca Fontes Júnior, o “Capitão”, liderança de apenas 20 anos do acampamento Vacaria, próximo a Recife, foi assassinado brutalmente com várias facadas no rosto.

Este ano, em Pernambuco, três companheiros do MST, Alceu Ferreira dos Santos, Paulo Alves Cursino e Severino Alves da Silva, da cidade de São Joaquim do Monte, que participaram de ação em que os sem-terra se defenderam de jagunços armados na entrada de um acampamento, atirando nestes em defesa de suas famílias, estão presos até hoje em um processo draconiano, provando que a justiça não dá a estes trabalhadores o que é um direito fundamental dado a qualquer cidadão, o direito à autodefesa.

Só neste ano foram dezenas de casos de lideranças assassinadas impunemente pela ação das milícias dos latifundiários, como o companheiro Luiz Lopes, da Liga dos Camponeses Pobres do estado do Pará.

O corpo de Luiz Lopes, coordenador da Liga de Camponeses Pobres do Pará-Tocantins, foi encontrado em 15 de junho com diversos tiros.

Desde 2007 no Pará, sob o governo de Ana Júlia Carepa do PT, já são 13 assassinatos, somente os assassinatos das lideranças da LCP.

Luiz Lopes, juntamente com as lideranças da Liga dos Camponeses Pobres de diversos locais do País participaram ativamente das últimas duas edições do ato independente de primeiro de maio, realizado pelo Partido da Causa Operária em conjunto com outras organizações.

Continuidade de uma campanha nacional

Desde 2008, o Partido da Causa Operária realiza em uma frente junto a estas organizações, o ato primeiro de maio independente conjunto tendo como reivindicação central o fim do massacre aos trabalhadores sem-terra. Estes atos se iniciaram depois que em 2008 o PCO realizou uma ampla campanha de denúncias contra a imprensa burguesa mais venal, representada pela revista Istoé, que realizou uma ampla campanha de calúnias pedindo a cabeça das lideranças da LCP em Rondônia.

Em 2008 o PCO realizou por meio de reportagens, de sua imprensa escrita e na internet e de palestras realizadas conjuntamente com os companheiros de Rondônia em diversas universidades pelo País, (USP, Unesp, UFMG, Unifesp, entre outras) uma campanha nacional, que foi continuada este ano com o ato de Primeiro de Maio, a colagem de cartazes e a continuidade da denúncia na imprensa dos acontecimentos em Rondônia e no País.

Desde o início da campanha, denunciamos a perseguição às lideranças, que foram assassinadas e que sofreram atentados, como o companheiro José Fonseca, mais conhecido por, Pelé, um dos fundadores da Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia, baleado no dia 17 de março por jagunços no município de Cujubim, no acampamento João Batista, onde coordena acampamentos e assentamentos de centenas de famílias de trabalhadores sem-terra.

Contra a ofensiva da direita assassina

Enquanto no Congresso Nacional a direita em acordo com o governo Lula realiza uma ampla ofensiva ideológica contra o MST, os latifundiários no campo se utilizam desta campanha para intensificar o massacre aos sem-terra.

O Conselho Nacional de Justiça, presidido pelo presidente do STF, Gilmar Mendes, iniciou desde a última semana, nos estados do Pará, Rondônia e Acre, um chamado “mutirão fundiário” para, segundo o governo, iniciar a agilização da “reintegração de posse” de centenas de áreas de assentamentos e acampamentos.

Gilmar Mendes é uma figura de proa pela repressão aos trabalhadores sem-terra tendo feito diversas declarações à imprensa reivindicando a repressão e punição aos sem-terra.

"O financiamento público de movimentos que cometem atos ilícitos é ilegal, é ilegítimo", disse. "No Estado de Direito, todos estão submetidos à lei. Não há soberano. Se alguém pode invadir sem autorização judicial, ele se torna soberano, logo está num quadro de ilicitude", disse em declaração ao jornal Folha de S. Paulo, no dia 26 de fevereiro deste ano, sobre a abertura da CPI do MST.

Segundo o próprio governo o mutirão teria a função de “agilizar o processo de reintegração de posse e tentar solucionar os conflitos no campo por mediação e conciliação, sem que os casos precisem chegar à Justiça” (Agência Brasil, 4/12/2009), ou seja, se trata da tentativa de impor um estado de Exceção, passando inclusive por cima da justiça para que meia dúzia de juízes biônicos indicados pelo governo coordenem o massacre.

Não surpreende a tentativa de impor uma ditadura acabada no campo tendo em vista que os mesmos que impulsionam a medida são os partidos provindos da ditadura militar.

Este mutirão está sendo realizado depois que o DEM entrou com pedido no STF de ação contra o governo do Pará para que este reintegrasse pelo menos 100 áreas, ou seja, está sendo organizado um massacre no campo, ainda pior que o já realizado pelo governo do PT, assassino de Luiz Lopes e de dezenas de companheiros no Pará e mais dezenas em todo o País.

Por uma ampla campanha nacional contra a ofensiva do latifúndio

Coloca-se na ordem do dia para barrar esta ofensiva da direita assassina no País, uma ampla campanha nacional contra a ofensiva dos latifundiários no campo, contra o massacre aos trabalhadores sem-terra, pela punição aos assassinos dos sem-terra, pela libertação de todos os companheiros presos políticos da luta pela terra e uma campanha central pelo direito à autodefesa dos sem-terra.

O ato convocado pelo PCO é também um chamado a todas as organizações sindicais e de luta em defesa dos trabalhadores no campo contra a ofensiva da direita contra os sem-terra.

Por comitês de mobilização independentes em defesa dos trabalhadores sem-terra contra a ofensiva da direita e dos latifundiários!

Pela punição aos assassinos dos sem-terra! Punição aos assassinos de Élcio Machado, Gilson Gonçalves, Luiz Lopes e todas as lideranças da Liga dos Camponeses Pobres!

Libertação de todos os presos políticos da luta pela terra!

Abaixo a Operação Arco de Fogo e todas as operações perpetradas pelo latifúndio!

Pelo direito à autodefesa dos sem-terra!

Revolução Agrária, com distribuição de todas as terras entre os camponeses pobres e a expropriação total dos latifundiários, sem qualquer

sábado, 5 de dezembro de 2009

TRUCULÊNCIA E ILEGALIDADE NA DEMISSÃO DE LENINHA

TODO APOIO A COMPANHEIRA LENINHA
A COMPANHEIRA LENINHA ESTÁ NESTE INSTANTE ACORRENTADA E EM GREVE DE FOME NA PITUBA desde 02/12/2009.
Solicito divulgação das entidades
Informada pela FNP e pelo meu sindicato sobre a argumentação da empresa estar sustentada em um suposto abandono de emprego, fui orientada a escrever para ilustrar cronologicamente as ocorrências depois da alta médica ilegal praticada pelo INSS a revelia dos meus médicos assistentes.
Alta programada para 30.08.09
Passei por perícia e junta médica em 01 e 03.09.09 ambos indeferiram a continuidade do benefício.
Dia 4 uma sexta, faltei sem condições emocionais de comparecer, segunda foi feriado (07.09), me apresentei dia 08.09 fui a uma junta médica composta por tres médicas da empresa que mesmo diante de relatórios atestando incapacidade por doenças graves, me consideraram apta para retorno.
Me apresentei ao Gerente imediato que me orientou a folgar de terça a sexta (08 a 11.09) pois iria providenciar me acomodar e definir atividades. Também tinha encaminhamento para exames médicos de retorno que somente realizei a parte laboratorial, pois meu médico reumatologista contra indicou o teste ergonômico por causa da destruição de músculos (miopatia) era um só pacote e não realizei para remarcar.
Me apresentei após o final de semana conforme o combinado e trabalhei de 14 a 18.09.09 recorrendo a repouso no leito do serviço médico nos momentos de dor muscular insuportável e fadiga extrema. Dormia e retornava ao posto de serviço. Dia 17.09.09 me impedriam de ser atendida para o repouso em momento de grave crise pela ausência de assinatura do gerente na Requisição ao serviço Médico (RSM), me deitei a revelia pois não tinha condições de andar. Me assediaram para levantar do leito, recusei e somente quando liguei para o celular do gerente para indicar que ele fizesse uma RSM eletrônica me deixaram repousar, na saída me assustei com 4 vigilantes com roupa de combate e fortemente armados na porta do setor de saúde, ainda voltei para a estação de trabalho e trabalhei mais um pouco. Dia 18 para evitar novo constrangimento trabalhei direto sem repouso com dores intensas, nesse dia tive autorizado meu acesso a rede corporativa com reativação da minha chave.
Durante esse período de trabalho fui encarregada de analisar os contratos de 11 sondas contratadas para verificação e parecer sobre requisitos de SMS, também foi solicitado meu parecer sobre o cardápio que estava sendo alvo de muitas críticas dos operários. Sobre os dois temas dei parecer parcial com sugestões criticas e proposição de encaminhamentos. Tenho comprovação.
Durante o final de semana piorei sensivelmente e ao telefonar para meus médicos fui orientada a me afastar pois já exibia inúmeras manchas rôxas nos dois membros inferiores.
Na segunda dia 21 estive com uma das me dicas assistentes e dia 24 com outro que realizou um exame e solicitou que eu retornasse no dia 29, quando ele teria o resultado e um relatório. Ambos me proibiram de trabalhar pois havia riscos na minha integridade física. Estive no CESAT (Centro de estudos da saúde do trabalhador - estadual) e o Médico que estava investigando uma das doenças emitiu CAT com afastamento por 90 dias desde o ultimo dia trabalhado (18.09).
Dia 29.09.09 me apresentei para homologar os atestados, relatórios e CAT com afastamento. fui atendida por dois médicos do trabalho na empresa (gravei toda a conversa) e os dois diante da gravidade dos relatórios que incluia indicação de repouso em leito, atestaram o recebimento para encaminhamento de pedido de benefício ao INSS (acidente de trabalho).
Passados 15 dias de espera não fui contactada para informação de data de perícia, fui a empresa e constatei que o encaminhamento do documento previdenciário havia sido sonegado. Escrevi para meu gerente pedindo que verificasse o que estava ocorrendo com minha frequência. Para minha surpresa ele me respondeu convocando para trabalhar pois o Serviço Médico havia informado que não me considerava incacapacitada.
Dia 18.10.09 ingressei com um pedido de benefício através da internet e comuniquei ao meu gerente que a perícia estava agendada para 24.10.09, primeiro dia disponível.
Durante todo o período enviei correspondência para meu gerente justificando a ausência e afirmado meu desejo de retornar após o tratamento.
Estive na empresa ainda dias 06 e 20.10 para as providencias da compra dos medicamentos pois estava havendo mudança no fornecedor, sendo que em 20.10 permaneci durante várias horas com autorização do meu gerente (RSM) atendida em acompanhamento no serviço médico da empresa. Foi aproximadamente um turno inteiro existe o registro de entrada e saída no sistema da empresa. Sobre o atendimento do dia 06.10, tenho um relatório de médica do trabalho descrevendo meu estado de saúde com o registro das manchas roxas e lesões de pele.
Dia 20.10 a empresa comprou meus medicamentos, tenho a NF.
Dia 24 após ser informada que a empresa não custearia meu exame em São Paulo, apenas havendo marcado com autorização para realizar em caráter de pequeno risco, mas tudo foi marcado pela empresa, tenho email do gerente com as informações, resolvi ir para o RJ protestar para defesa da minha vida e da AMS que estava sendo usada pela empresa para custeio de doença ocupacional. protestei dias 5 e 6 acorrentada, fui demitida por email dia 9, protestei no caixão em várias bases denunciando a politica de RH referente a SMS e AMS.
DEMISSÃO ILEGAL:
Ninguém pode ser demitido doente, nem por justa causa
Não houve abandono de emprego pois informei várias vezes que estava afastada legalmente atestado por médico do trabalho da empresa e aguardando perícia previdenciária
Estive a disposição da empresa dentro das dependências pela ultima vez, em atendimento médico dia 20.09.09 nesse dia a empresa me forneceu medicamentos da doença ocupacional.
A empresa criminosamente sonegou encaminhamento de documento previdenciário emitido por médico do estado e fez juízo de valor sobre os relatórios que indicavam meu estado de deonça e afastamento.
Fui demitida sem receber nenhum telegrama de convocação e a demissão foi efetuada por email.
Todas as cláusulas da demissão são insustentáveis, o abandono de emprego é mentiroso. Tenho todos os comprovantes que derrubam essas ilegalidades.
obs.: Meu Gerente imediato não é assediador, é um profissional muito correto e justo, o gerente que me demitiu nunca sequer me viu pessoalmente.
Sds,
Edilene Farias de Oliveira

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Carta Aberta da Organização do Local de Trabalho de Imbetiba aos Trabalhadores Embarcados, de Parque de Tubos e Cabiúnas

Carta Aberta da Organização do Local de Trabalho de Imbetiba

aos Trabalhadores Embarcados, de Parque de Tubos e Cabiúnas

Caros companheiros e companheiras, no dia 02/12/2009, dezenas de trabalhadores reunidos na sede de Imbetiba, na portaria da Praia Campista, após sermos proibidos, assediados e ameaçados, caso realizássemos tal reunião nas dependências da empresa, como já havíamos feito no dia 30/11, segunda-feira dentro das instalações de Imbetiba (em frente ao prédio Ferradaes), avaliamos a 4ª contra-proposta da empresa para a nossa categoria bem como a conjuntura que nos levou termos uma campanha que se arrasta até o presente mês de dezembro, quase 4 meses após a data-base e do dissídio coletivo. Assim, decidimos por ampla maioria elaborar esta CARTA ABERTA aos trabalhadores e trabalhadoras da Bacia de Campos. Decidimos também por ampla maioria, que a proposta, mesmo a despeito da retirada das punições e com pequenos avanços ainda é INSUFICIENTE para atender aos nossos pleitos, anseios e esperanças, acumulados nos últimos anos. Ainda mais por se tratar de um ano onde as questões ditas: “sociais” estão em disputa! Portanto indicamos aos demais companheiros e companheiras que rejeitem esta contra-proposta, votando CONTRA o indicativo do Sindipetro-NF, pois entendemos que tática da empresa é desgastar a categoria pelo aperto econômico usual de fim de ano, mas também por que:

- Caso aceito, tal proposta trará no horizonte das próximas mobilizações e reivindicações, ACTs e etc o método da PUNIÇÃO como estratégia da empresa para disseminar o medo e enfraquecer nossa luta por mais e melhores condições de trabalho, direitos e salários, levando a categoria a aprovação de propostas rebaixadas. Precisamos denunciar e repelir esta política nefasta de repressão do RH, mas não deixar que se transforme em moeda de barganha

- A 4ª Proposta da empresa é na realidade a terceira, simplesmente com a retirada das punições da BACIA de CAMPOS. Entendemos que essa retirada é fundamental e constitui um avanço, mas devemos reivindicar a retirada de TODAS as punições praticadas pela empresa no último período. Nisso se incluem a demissão de companheiros/as, ocorrido em outras bases da FUP, por ela própria anunciada, bem como o desconto dos dias parados nas greves e paralisações ocorridos fora do período de março e em outras bases sindicais não ligadas a FUP. Todas essas outras perseguições e punições NÃO estão sendo removidos completamente, logo contrariando a própria resolução da plenária da FUP ocorrida este ano no Paraná. A questão piora quando verificamos que está sendo indicado pela nossa direção sindical, o aceite da proposta, desconsiderando os processos de perseguições e humilhações como, por exemplo, os cursos para “grevistas” que vem ocorrendo toda a semana em Macaé, os quais sujeitam trabalhadores ativistas da última greve a arcar com as despesas de estadia na cidade, obrigando-os a assistir cursos morosos, entediantes de “leitura de padrões” e “normas”. Novamente não há nada afirmado por escrito sobre o compromisso da empresa em não praticar novas punições decorrentes das mobilizações de toda a categoria até a presente data, tal como a vigília em Cabiúnas, e nossa mobilização desta semana em Imbetiba, bem como as operações-padrões e ações ocorridos nas plataformas da Bacia de Campos e em outras bases sindicais petroleiras do Brasil. Como no final da última greve, a empresa poderá esperar oportunistamente um outro momento para praticá-las, se não houver um acordo por escrito.

- Refutamos as afirmações direção do Sindipetro-NF de que não há possibilidade de realizarmos ainda neste período uma greve vitoriosa que arranque melhores propostas. Não é uma questão de “responsabilidade ou de irresponsabilidade”, é uma questão de vontade política em superar as dificuldades com coragem e obstinação, tão ausentes na maioria de nossas atuais lideranças. Efetivamente o aumento da RMNR, NÃO significa que haja GANHO REAL como propagandeia o RH da Petrobrás e a direção sindical aceita isso sem maiores explanações! Pensamos que há um viés economicista no aceite da proposta por parte da direção, quando esta direção não explica as conseqüências nefastas de substituir nosso salário base por um aumento em um adicional e não no salário base. Esse fator não é menor nesta campanha: Ao não incidir um ganho real no salário base a parte “volátil” de nossos salários cresce a cada ano, fragiliza nossos direitos, discrimina os aposentados evitando que seus rendimentos também aumentem, não entra nos cálculos para a aposentadoria, previdência, FGTS e trará problemas no futuro, apesar de ser taxado no Imposto de Renda! Essa tem sido a tática da empresa para economizar com os custos da mão de obra: tratar de forma desigual e combinada os salários, não repassando os aumentos aos aposentados e evitando que os adicionais calculados sobre o salário base se elevem igualmente. Lembremos que um dia esperamos também nos aposentarmos dignamente, não debater isso é imediatismo. Não expor isso claramente a categoria é sonegar informações e orientações preciosas, quando da avaliação da proposta. Logo, achamos inaceitável essa postura omissa neste momento, no debate de nosso ACT;

- A licença maternidade não é de 180 dias como propagandeado! As companheiras gestantes deverão no primeiro mês solicitar a prorrogação da licença! Isso revela toda a mesquinharia da empresa e a total ignorância da direção do Sindipetro e da FUP para a questão das mulheres trabalhadoras: Caso a gravidez apresente complicações como a mulher irá solicitar até o primeiro mês a prorrogação deste direito, tal como está escrito na proposta? Isso fará com que as companheiras sofram assédios da gerência para serem “solidárias” e rejeitarem os dois meses de prorrogação. Caso contrário o GD irá pesar! Não sejamos ingênuos;

- Não somos mercadoria! Logo nossa vida é preciosa e não tem preço. Nada avança concretamente nas questões de segurança nos locais de trabalho, a empresa não revela nenhum plano de investimentos nesta área e pior, ataca as CIPAs e os Cipistas eleitos pelos trabalhadores;

- A direção sindical atual tem tido nos últimos debates, uma enorme habilidade em dizer que a crítica que nós da organização do local de trabalho de Imbetiba fazemos é a organização e a crítica da oposição, a crítica do partido político A ou B, sem jamais impulsionarem e / ou construírem as organizações por locais de trabalho, outro item repetidamente aprovado nos seminários de greve. Isso não é um erro. Isso é um método: Centralizar ao máximo o poder de decisão nas mãos da direção sindical, sob a desculpa de terem sido eleitos, sob a desculpa de serem atacados pela empresa, defendendo cada vez mais uma concepção atrasada de movimento ligada a concepção da democracia representativa, ao invés da democracia direta ou democracia operária.

- Por fim, e com a maior “cara de pau” atribuem ao Lula, a responsabilidade da retirada das punições. Precisam disso para disfarçar que foi exatamente neste governo que as punições foram praticadas. Quando o governo opta por governar e não transformar profundamente a realidade objetiva, transforma a Petrobrás num balcão de negócios da política escusa brasileira, acomodando os diversos “aliados” e antigos “inimigos” com o objetivo de se perpetuar no poder, o que difere de “transformar o poder”. Ao fazer isso, os setores mais truculentos sentem-se à vontade para atacar as lideranças emergentes. E se essa liberdade se transformar em bode-expiatório para rebaixar um ACT, melhor ainda, para elles. A Dilma Roussef e o Lula são também os nossos patrões. Punições e perseguições aos moldes da ditadura, e do nefasto governo FHC, nada tem a ver com a transformação da empresa em direção aos anseios dos trabalhadores.

Um convite à ousadia: Organize em seu local de trabalho comissões ou organizações dos locais de trabalho. Somente assim as demandas específicas serão atacadas de frente, como a nossa reivindicação por transporte gratuito para a base Imbetiba e contra os desvios de funções, reforçando a direção sindical para quando necessário for a luta por nossos direitos. Não somos inimigos da direção sindical, pois nossas críticas aqui presente são sinceras. Não somos ex-sindicalistas que viraram gerentes! Estes sim cumprem agora mais claramente o papel de nossos inimigos.

Organização do Local de Trabalho de Imbetiba, dezembro de 2009


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Estamos em greve! Mais de 600 na RPBC e sucesso em sindicatos da FNP.




Estamos em greve! Mais de 600 na RPBC e sucesso em sindicatos da FNP


Desde as 4h da madrugada, diretores do Sindipetro-LP fazem guarda na porta da RPBC. 80% da Administração e 100% do grupo 5 não entraram para trabalhar na manhã de hoje na Refinaria. Mais de 600 pessoas ficaram até às 8h30 no portão para mostrar à empresa sua indignação com a campanha do Acordo Coletivo, quando cinco ônibus os levaram para casa. Em São Sebastião, o TEBAR teve também 100% do turno parado.

Nacionalmente, a FNP pipoca greve em suas bases. O Sindipetro-RS também teve 100% no turno com 70%da administração. Em São José dos Campos, os Sindicato dos Petroleiros está em greve de 24 h também.

Apesar da pelegagem, a greve está se mostrando um grande sucesso. Os petroleiros avisam a Petrobrás: Não vamos ficar de braços cruzados com a fup! Queremos um ACT justo, digno, sem discriminação com o aposentado e reajuste real no salário base!

03/12/2009 - 05:48 - Imprensa Sindipetro-LP

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Posição da APAPE no ACT—2009/2011.

A APAPE recomenda aos participantes da Petros que não aprovem nas Assembléias
dos Sindicatos propostas que indiquem revisão dos salários dos empregados das empresas
patrocinadoras dividida em percentual sobre a tabela de RMNR e outro sobre a tabela de salários
básicos.
 A APAPE recomenda somente a aprovação de proposta onde o percentual de aumento seja aplicado totalmente, incluindo ganho real, sobre a tabela salarial porque só assim se aplicará
o Artigo 41 do Regulamento do Plano de Benefícios da Petros sem a necessidade de recursos
jurídicos para que a correção dos benefícios dos aposentados e pensionistas se iguale aos dos participantes em atividade nas patrocinadoras.
A APAPE recomenda apoio total à aprovação de Greve Geral ou Parcial que vier a ser proposta e que os aposentados e pensionistas auxiliem no que for possível para a efetivação do sucesso dessa mobilização. E m face do andamento das negociações visando à assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho 2009/2011, a APAPE alerta que:
 A última proposta apresentada pela PETROBRÁS aos Sindipetros é extremamente
prejudicial a toda categoria petroleira, pelo uso de artifícios visando mascarar o reajuste salarial.
 A concessão de abonos, reajuste da parcela de RMNR e outros, atingem não apenas os aposentados e beneficiários da PETROS, mas a toda a categoria de petroleiros, INCLUSIVE
AOS ATIVOS  Os aposentados e pensionistas serão afetados pela manobra de desvinculação
desses reajustes do que é a eles garantido pelo Art. 41 do Regulamento PETROS.
 Os empregados da ATIVA, sejam eles repactuantes ou não, serão também atingidos NO FUTURO, por ocasião de sua aposentadoria, uma vez que essas parcelas não são HOJE incluídas COMO BASE DE CÁLCULO para as suas contribuições à PETROS e, portanto, quando se aposentarem não serão também incluídas para cálculo de seu Benefício, significando substancial redução de seus proventos.  É importante que todos percebam os riscos e os prejuízos a que estão sujeitos, inclusive os ATIVOS, caso essas manobras sejam validadas em Assembléias.
 Assim, a APAPE considera imprescindível a presença de aposentados e pensionistas
nas Assembléias Gerais dos sindicatos (Sindipetros e Sitramicos) para se evitar que a última proposta apresentada pela Petrobras, prejudicial a toda a Categoria Petroleira, seja aprovada.
 Pelos motivos acima apresentados, a APAPE considera imprescindível a presença dos aposentados e pensionistas nas Assembléias dos Sindicatos (Sindipetros e Sitramicos) para, juntos com nossos companheiros da ativa, evitar que a última proposta apresentada pela
Petrobrás que é prejudicial tanto aos assistidos como aos ativos seja aprovada.
Posição da APAPE no ACT—2009/2011.
Av. Treze de Maio,33 sala 1.805 — Centro -Rio de Janeiro – RJ — CEP 20031-920
Tel.:21-2215-3243 2240-2511 - Internet: www.apape.org.br - Email: adm@apape.org.br
Ano 01—Nº 03
Novembro/2009

C
APAPE — Informa
 Sites para casa e quem trabalha: www.cliqueepronto.com.br
UTILIDADES:
Expediente
Diretor Presidente: Paulo Teixeira Brandão – presidencia@apape.org.br
Diretor Secretário: Severino Magalhães da Silva – disec@apape.org.br
Diretor Financeiro: Pelópidas M. Oliveira Rosas – difin@apape.org.br
Diretor Jurídico: Rodolfo Huhn – dijur@apape.org.br

Carta aberta à diretoria do Sindipetro-NF, Bacia de Campos, 30 de Novembro de 2009.

Carta aberta à diretoria do Sindipetro-NF

Bacia de Campos, 30 de Novembro de 2009


Senhores,
Os petroleiros subscritos vêm por meio deste instrumento lhes dar ciência da nossa insatisfação com o progresso das negociações do ACT 2009.

Passados mais de três meses da apresentação da pauta de reivindicações, o que observamos foram propostas de mobilização muito recuadas e, conseqüentemente, avanço parco no atendimento de nossas reivindicações pela empresa.

Entendemos que isto é resultado direto da crônica falta de interação entre a direção do sindicato e a base da categoria. O que vem se configurando numa relação autoritária, que privilegia as decisões de cúpula, favorecendo o desenvolvimento do burocratismo em alto grau no seio da representação da categoria. A intenção desta carta é chamá-los a responsabilidade. Já é hora de garantir que os petroleiros avancem na luta através da unidade pela base, sua principal força.

Consideramos que a proposta da Petrobrás não atende às nossas exigências e, principalmente, repudiamos a tática vil e desonesta da empresa de lançar mão da punição de trabalhadores como moeda de troca no acordo coletivo. Não podemos aceitar tal atitude abusiva e exigimos que o Sindipetro-nf, nosso sindicato, tenha uma postura firme sobre esse assunto.

Avaliamos que já passou da hora de dar um ultimato à Petrobrás: ou são revertidas as punições ou a categoria não trabalha, é greve! Assédio não se aceita e muito menos se negocia, nesse caso só nossa melhor arma fará a empresa entender de uma vez por todas que os petroleiros não deixam e nunca deixarão seus companheiros para trás.
Durante esse processo de negociação, que vem sendo estendido para além da paciência dos trabalhadores, a direção do Sindipetro-NF não orientou a discussão dos encaminhamentos da luta através de comissões de base, não se dispôs a coletar propostas de ação a serem tiradas em assembléias por local de trabalho, não considerou sequer a possibilidade de convocar reuniões de delegados de base para definir os indicativos para os trabalhadores e, de maneira absurda, chegou a impedir que assembléias soberanas da categoria votassem propostas dos companheiros que lá estavam.

A direção do Sindipetro-NF parece ter a convicção de que um punhado de diretores sindicais, afastados da base, pode decidir melhor sobre nossa luta do que nós mesmos. Acreditamos que dar voz aos trabalhadores deve ser a função principal da representação sindical. Porém, temos vivido um modelo de sindicalismo “parlamentar”, onde depois de eleitos, os dirigentes se julgam no direito de realizar os arranjos políticos que bem entenderem e encaminhar apenas decisões pré-definidas para a categoria dizer apenas sim ou não nas assembléias, mesmo que isso contrarie o interesse manifesto dos trabalhadores. Aliás, a falta de espaços em que os trabalhadores possam se manifestar é a característica mais significativa do modelo sindical atualmente seguido.

Com base nessas considerações, enviamos esta carta para exigir que seja encaminhado o início de uma mobilização que atinja a produção, até a reversão das punições, nem um minuto a menos que isso! Durante a mobilização deve-se garantir o espaço adequado para que os trabalhadores discutam em assembléias o acordo coletivo e sejam coletadas avaliações, opiniões e propostas sobre o mesmo. Que estas propostas sejam encaminhadas por delegados de base para uma reunião de delegados de base e, a partir dessa reunião, surja um indicativo que leve em consideração as discussões das assembléias, não apenas a opinião dos diretores sindicais. Que todo esse processo integre trabalhadores diretos e terceirizados, com propostas que obriguem a Petrobrás à garantir a isonomia de salários, direitos e benefícios.
É assim que queremos encaminhar nossas lutas, agindo unidos, mas decidindo democraticamente as que ações iremos tomar.

Façamos nós, por nossas mãos, tudo o que nos diz respeito!

A união se faz na base, não na cúpula!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Informativo 9 da FNP (divulgar e panfletar p/ qualificar)



----- Original Message -----
From: Clarkson Nascimento
Sent: Thursday, November 26, 2009 5:09 PM
Subject: Informativo 9 da FNP (divulgar, panfletar)


Companheiros(as)

Segue Informativo da FNP nº9, para panfletar, divulgar.

Nos ajude, imprima e distribua no seu local, na sua turma e fomente o debate.

Uma boa notícia
Na assembléia do EDISE com boa participação da categoria com a presença de Representantes da FUP, defendendo também a Rejeiçào da Proposta, a categoria votou por 335 votos pela Rejeição da contraproposta da petrobrás, com 248 votos a favor. Os trabalhadores votaram também pela Greve e pela Taxa Assistencial para pagar os dias dos trabalhadores que foram descontados dos dias 15 e 16 de outubro.

Segundo os companheiros da FUP na assembléia a FUP e seus sindicatos rejeitaram esta proposta por que no seu conteúdo mantém as punições e que enquanto houver puniçòes o indicativo é de Rejeição.

Participaram da assembléias os companheiros anistiados da Interbrás que trabalham no EDISE desceram e votaram pela Rejeição e Pela Greve.

Nos sindicatos da FNP, estão rejeitando o Sindipetro de São José dos Campos; do Pará/amazonas/Maranhão/Amapá e o Sindipetro do Litoral Paulista já rejeitou esta proposta.

Saudações.

Direção Colegiada da FNP

SINDIPETRO-NF: "Uma boataria sórdida", sobre as punições da greve

Leia editorial "Uma boataria sórdida", sobre as punições da greve

26/11/2009 - 16:53

Uma boataria sórdida

É preciso que se diga com todas as letras: uma sórdida campanha de boataria está sendo gerida pela Petrobrás para tentar desqualificar os trabalhadores punidos em razão de terem cumprido o indicativo aprovado pela categoria para a greve de março. Não há modo mais ameno para dizer. É exatamente isso o que empreende a empresa neste momento, por meio dos seus gerentes e por alguns poucos empregados mais comprometidos com ganhos pessoais do que com os coletivos.

A companhia busca pressionar pela assinatura do Acordo da Categoria, que desde o início das negociações foi condicionado pelos trabalhadores à retirada das punições. Para manter aceso o alarme de que o petroleiro que cumpre o indicativo pode se arrepender, a empresa considera questão de honra manter as punições, mesmo que nenhuma denúncia formal tenha sido feita contra os petroleiros, nenhuma irregularidade tenha sido cometida e nenhuma investigação independente tenha sido feita.

O Sindipetro-NF tem convicção absoluta de que as punições não encontram nenhum abrigo na legitimidade. Os trabalhadores, ao contrário, é que foram provocados pelo embarque antecipado de tropas pelegas, pelo corte nas comunicações — ferindo um direito fundamental, crime que ainda não gerou punição para a Petrobrás —, pelo assédio dos gerentes e pelas demais práticas antissindicais que se seguiram, como o desembarque para cursos constrangedoramente patéticos.

A tensão nos momentos que antecederam ao início da greve foi, portanto, provocada pelo próprio desespero da Petrobrás e esteve presente, na verdade, nas ameaças, gritarias e desrespeito dos gerentes. Do lado da categoria, o indicativo era claro, legítimo e pacífico: fazer a greve com controle da produção. A empresa, por sua vez, decidiu ocupar as salas de comando com as equipes de contingência antes do horário. O que fez diferença em PRA-1, P-12 e P-19 é que, nestas unidades, petroleiros comprometidos com a luta foram corretamente mais resistentes no cumprimento estrito do indicativo, aprovado soberanamente pelas assembleias, e não entregaram sem contestação a produção aos pelegos. Sob o ponto de vista da categoria, estes trabalhadores são exemplos, e não o contrário.

A empresa tenta, agora, colocar toda a categoria contra estes trabalhadores, o que até é compatível com a sua prática antissindical usual. Mas os trabalhadores de todo o país precisam ter consciência de que, se caírem nesta armadilha, estarão entregando para o sacrifício justamente aqueles que mais se empenharam na defesa dos interesses coletivos, abandonando-os de modo vil e, até mesmo, politicamente contraproducente (já que estaria aberto o precedente de perseguição autorizada pela categoria para as futuras mobilizações).

Uma das boas tradições da categoria petroleira é não deixar nenhum companheiro para trás no campo de batalha. E não será diferente agora. De norte a sul do País, os petroleiros mantém erguida a bandeira: com punições, não tem acordo.

Editorial do Boletim Nascente, do Sindipetro-NF, edição 628, de 26 de novembro de 2009

sábado, 21 de novembro de 2009

Na primeira noite, eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim: não dizemos nada.....

A caminho com Maiakovski

"Na primeira noite, eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim: não dizemos nada.

Na segunda, já não se escondem. Pisam as flores, matam o nosso cão e não dizemos nada.

Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.

E já não podemos dizer nada."

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O Cumulo do Absurdo: Para o RH da Petrobrás a culpa de não haver nova proposta é....


... dos Trabalhadores e Trabalhadoras de Cabiúnas!



É preciso “muito Óleo de Peroba”, como diria outra companheira, para aceitar isso: Nossos companheiros de Cabiúnas fizeram uma vigília, ou seja, quem saia do turno permanecia nas dependências daquela área, para reforçar as paralisações de emissão de PT´s, e a cúpula empresacial usa de subterfúgios para fugir e confundir o conjunto da categoria do centro da questão: Cadê a nova (3ª.) proposta?

Preferem por a culpa na mobilização para na realidade..... desmobilizar!

Estão de parabéns os/as companheiros/as de Cabiúnas, pois estão dando o tom correto de resposta da categoria a intransigência da empresa em reconhecer nossa competência coletiva qunado 'enrrola' para divulgar uma proposta que eleve a dignidade de sermos trabalhadores e trabalhadoras da empresa que figura como a 2ª empresa das Américas em lucratividade neste último período..... este "premio" não vai parar nos nossos salários base!

O RH da Petrobrás executa a política de impedir avanços em nossa atual campanha reivindicatória. Essa desculpa adotada pelo RH, porém, demonstra que a alternativa deverá ser uma greve. A tentativa de culpar o movimento demonstra o desespero por impedir um vigoroso movimento que arranque conquistas. Talvez os cargos de confiança ocupado por vira-casacas estejam apertando o pescoço, daí a necessidade de “queimar” a luta, pois sabem que somente a mobilização e principalmente, a greve é que derrubará o trabalho empreendido pela Petrobrás em iludir nossos colegas com propostas financistas ridículas!

Até a vitória sempre Cabiúnas e todos e todas os/as Petroleiros e Petroleiras!

Ass.:
Leo – Imbetiba, Macaé.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

CONFIRMADO: REUNIÃO DE BASE; AMANHÃ, DIA 18-11-09, QUARTA-FEIRA, ÀS 13h NA PRAIA CAMPISTA.

CAROS OU CARAS COLEGAS,

ESTÁ CONFIRMADO PARA AMANHÃ, DIA 18-11-09, QUARTA-FEIRA E NO HORÁRIO DAS 13 HORAS, A NOSSA REUNIÃO DE ORG. DE LOCAL DE TRABALHO DE IMBETIBA:


- PAUTA: INFORMES/SOCIALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES DA ÚLTIMA RODADA DE NEGOCIAÇÕES, CAMPANHA REIVINDICATÓRIA E MOBILIZAÇÃO DA CATEGORIA!


A REUNIÃO SERÁ NO ESTACIONAMENTO DAS MOTOS (SE NÃO HOUVER CHUVA).

TENTAREMOS DISTRIBUIR ALGUNS CONVITES PARA A REUNIÃO, NAS ENTRADAS, PELA MANHÃ.

SDS,
___________________________________________________

Leonardo Esteves

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Proposta de: REUNIÃO DA ORGANIZAÇÃO DE LOCAL DE TRABALHO DE IMBETIBA: Reacender as reuniões de base. Dia 18/11, Quarta, 13h.

Caros companheiros,

Gostaria de que nós, trabalhadores da base de Imbetiba, retomássemos nossas reuniões de local de trabalho que ocorriam semanalmente na entrada da portaria da Praia Campista.

Após a última rodada de assembléias chamada pela atual direção do Sindipetro-NF NÃO contemplar e não convocar os trabalhadores e trabalhadoras das bases de terra (Bases de Parq. de Tubos, Imbetiba e Cabiúnas) o que pessoalmente considero um grave erro, uma vez que somos todos/as da mesma categoria e que divisões no tratamento só reforçam o preconceito, a despolitização no relacionamento entre o pessoal de terra e o do mar, algo quem não ajuda em nada na atual conjuntura, ainda mais com a cúpula da empresa empenhada em empurrar por goela abaixo uma proposta rebaixada para a categoria como um todo, urge a necessidade de nós trabalhadores e trabalhadoras de Imbetiba, reunirmos para discutirmos, acumularmos e aprofundarmos o entendimento das propostas da empresa bem como nossas articulações durante esse momento decisivo da luta pelas reivindicações da categoria e ACT/2009.

Críticas à parte, nós enquanto trabalhadores e trabalhadoras da base social do Sindipetro-NF temos de mostrar nossa força atraindo o debate para o nosso local de trabalho assim como pessoas de nossa base para as nossas reuniões. Quanto mais pessoas aparecerem para dialogar e se fizerem presentes nas reuniões, mais força teremos para por o Sindipetro-NF em Luta assim como pressionar os nossos chefes, gerentes e “superiores” para um desenlace benéfico da campanha para os trabalhadores/as.

Acho inclusive que assim como ocorreu nas plataformas, as assembléias para avaliarmos os indicativos de: "Estado de Greve" e de "Estado de Assembléia Permanente", deva ocorrer de igual maneira aqui em terra, assim como a possibilidade de avaliarmos outros indicativos que levem a luta por uma greve nacional unificada da categoria.

Portanto se propõe concretamente a todos e todas destinatários desta mensagem:

REUNIÃO DA O.L.T. (Org. de Local de Trabalho) DE IMBETIBA, PARA O DIA: 18/11/09, QUARTA-FEIRA, ÀS 13 HORAS, NA PORTARIA DA PRAIA CAMPISTA; A FIM DE REUNIRMOS OS TRABALHADORES DE IMBETIBA PARA DEBATER NOSSA MOBILIZAÇÃO FRENTE A CAMPANHA REIVINDICATÓRIA.

Sds,

Leonardo Esteves (Mosquito) - TQP Jr.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Extra, extra! Revelação: A assembléia deles!

ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DA PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. -
PETROBRAS, REALIZADA EM 8 DE ABRIL DE 2009




(Lavrada sob a forma de sumário, conforme facultado pelo parágrafo primeiro do artigo 130 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976).


DIA, HORA E LOCAL:

Assembleia realizada às 15 horas do dia 8 de abril de 2009, na sede social, na cidade do Rio de Janeiro, RJ, na Avenida República do Chile, no 65.

Item IV: Foram reeleitos como membros do Conselho de Administração da Companhia , na forma do voto da União, com mandato de 1 (um) ano, permitida a reeleição, a Senhora Dilma Vana Rousseff , brasileira, natural da cidade de Belo Horizonte (MG), divorciada, economista, com domicílio na Casa Civil da Presidência da República - Praça dos Três Poderes - Palácio do Planalto - 4º andar - salas 57 e 58, Brasília (DF), CEP: 70150-900, portadora da carteira de identidade nº 9017158222, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul - SSP/RS, e do CIC/CPF nº 133267246-91 e os Senhores Guido Mantega , brasileiro, natural de Gênova, Itália, casado, economista, com domicílio no Ministério da Fazenda - Esplanada dos Ministérios - Bloco P - 5º andar - Brasília (DF), CEP: 70048-900, portador da carteira de identidade nº 4135647-0, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo - SSP/SP, e do CIC/CPF nº 676840768-68; Silas Rondeau Cavalcante Silva, brasileiro, natural da cidade de Barra da Corda (MA), casado , engenheiro, com domicílio na S..A.U.S. - quadra 3 – lote 2 - Bloco C – Ed. Business Point - salas 308/309, Brasília (DF), CEP: 70070-934, portador da carteira de identidade nº 2040478, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de Pernambuco - SSP/PE, e do CIC/CPF nº 044.004.963-68; José Sergio Gabrielli de Azevedo, brasileiro, natural da cidade de Salvador (BA), divorciado, economista, com domicílio na Av. República do Chile, 65, 23º andar - Rio de Janeiro (RJ), CEP: 20031-912, portador da carteira de identidade nº 00693342-42, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia - SSP/BA, e do CIC/CPF nº 042750395-72 042750395-72 ; Francisco Roberto de Albuquerque , brasileiro, natural da cidade de São Paulo, casado, General de Exército Reformado, com domicílio na Alameda Carolina nº 594, Itu (SP), CEP: 13306-410, portador da carteira de identidade nº 022954940-7, expedida pelo Ministério do Exército e do CIC/CPF nº 351786808-63; e Luciano Galvão Coutinho , brasileiro, natural da cidade de Recife (PE), divorciado, economista, com domicílio na Av. República do Chil e nº 100, 19º andar, Rio de Janeiro (RJ), CEP 20031-917, portador da carteira de identidade nº 8925795, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo - SSP/SP, e do CIC/CPF nº 636831808-20.


Item VII: Pelo voto da maioria dos acionistas presentes, em conformidade com o voto da representante da União, foi aprovada a fixação da remuneração global a ser paga aos administradores da Petrobras em R$8.266.600,00

(oito milhões, duzentos e sessenta e seis mil e seiscentos reais) , no período compreendido entre abril de 2009 e março de 2010, aí incluídos: honorários mensais, gratificação de férias, gratificação natalina (13º salário), participação nos lucros e resultados; passagens aéreas, previdência privada complementar, e auxílio moradia , nos termos do Decreto nº 3.255, de 19.11.1999, mantendo-se os honorários no mesmo valor nominal praticado no mês precedente à AGO de 2009, vedado expressamente o repasse aos respectivos honorários de quaisquer benefícios que, eventualmente, vierem a ser concedidos aos empregados da empresa, por ocasião da formalização do Acordo Coletivo de Trabalho – ACT na sua respectiva data-base de 2009;




... se "alguém" disser que é boato... acesse o link abaixo !



http://www2.petrobras.com.br/ri/port/InformacoesAcionistas/pdf/ATA_AGO_08abr09_port.pdf

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

CHEGOU A HORA DE ORGANIZAR A GREVE!!!!

CHEGOU A HORA DE ORGANIZAR A GREVE!!!!

Conhecer nota publicada no 'Site' do SINDIPETRO-NF. A FNP está reunida hoje para discutir nossos passos frente os indicativos da FUP, uma vez que os nossos sindicatos já encontram-se em estado de greve.

É hora de unificar a luta e preparar a greve nacional dos petroleiros e petroleiras por mais e melhores salários, direitos, segurança e saúde a todos e todas!

Vamos aprovar nas assembléias os Estado de Greve e de Assembléia Permanente, bem como formar as Comissões de Mobilização em cada local de trabalho!

Sem luta não haverá avanços em especial numa conjuntura de crise econômica!

Ass.: Leonardo Esteves da Silva TQP-Jr


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Conselho Deliberativo da FUP cobra retomada da negociação e aponta prazo para Petrobrás apresentar nova contraproposta
6/11/2009 - 12:34


Reunido em Brasília, nesta quarta (04) e quinta-feira (05), o Conselho Deliberativo da FUP definiu o dia 16 como início da retomada das negociações com a Petrobrás e estabeleceu prazo até o dia 18 para a empresa apresentar uma nova contraproposta que contemple as principais reivindicações da categoria. Paralelamente, os sindicatos estarão aprofundando os seminários de qualificação de greve, massificando entre os trabalhadores as estratégias e táticas que foram definidos no último Conselho Deliberativo, como, por exemplo, o fato surpresa. Para isso, a FUP está indicando aos sindicatos filiados que realizem assembléias imediatas para aprovar estado de greve e assembléias permanentes.

O Conselho apontou também um calendário de luta que reforça as mobilizações pelo extraturno, com mais uma paralisação neste sábado (07), e a realização na próxima sexta-feira, 13, de um ato nacional contra os acidentes e em defesa da vida e da AMS.

Com punição, não tem acordo

Representantes dos 11 sindicatos filiados, assim como as oposições sindicais reconhecidas pela FUP, participaram do Conselho Deliberativo e tornaram a reafirmar que a reversão das punições decorrentes da greve de março é questão condicionante para a assinatura do acordo coletivo. Além disso, é fundamental que a Petrobrás avance no atendimento das principais reivindicações referentes às condições de trabalho, segurança e benefícios. É o caso do restabelecimento do extraturno (dobradinha), melhorias na AMS, mudanças nas políticas de SMS e de terceirização. 

Calendário de lutas aprovado pelo Conselho Deliberativo

De 06 a 12 de novembro – assembléias para aprovação de estado de greve e assembléias permanentes

07/11 (sábado) – paralisações pelo extraturno (em função do feriado de 02/11)


09 a 13/11 – jornada de luta em Brasília por mudanças na lei do petróleo

11/11 – Marcha da Classe Trabalhadora, em Brasília

13/11 – ato contra os acidentes e em defesa da vida e da AMS

16/11 – data indicada para retomada da negociação com a Petrobrás

18/11 – limite para a Petrobrás apresentar uma nova contraproposta
 
Dois acidentes fatais esta semana com trabalhadores terceirizados reafirmam urgência de mudanças nas políticas de SMS e terceirização

Dois trabalhadores terceirizados da Petrobrás (um deles em relação de quarteirização) morreram esta semana em acidentes ocorridos no E&P do Rio Grande do Norte e da Bacia de Campos. No domingo, dia 01/11, o mecânico da Perbras, Marco Antônio Faustino Fonseca, 46 anos, perdeu a vida, quando fazia a manutenção de uma coluna de poços, no Campo de Conceição B, no Alto do Rodrigues, Rio Grande do Norte. Ele foi atingido na cabeça pela haste do cabo de uma válvula, um procedimento que já causou vários acidentes na Petrobrás. 

O outro acidente fatal ocorreu na Bacia de Campos, na terça-feira, 03, com o auxiliar de serviços gerais Rodrigo Gomes Oliveira, 32 anos, durante uma operação de limpeza no tanque de água do navio Norsul Propriá, fundeado próximo do Porto de Imbetiba, em Macaé. As informações iniciais obtidas pelo Sindipetro-NF são de que o trabalhador teria sido eletrocutado. Ele era funcionário da Limp Tec, que presta serviço à Siem Consub, que é contratada da Petrobrás, ou seja, uma sequência de precarização do vínculo empregatício.

Também no dia 03, um outro acidente grave vitimou mais um trabalhador terceirizado que atuava na obra de construção do Gasbel 2, gasoduto no estado do Rio de Janeiro, que ligará Volta Redonda à cidade de Santos Dumont, em Minas Gerais. Segundo informações do Sindipetro Caxias, o trabalhador foi atingido por um cabo de aço e está internado no CTI em estado gravíssimo.

Ao longo deste ano, aconteceram quatro acidentes fatais nas unidades do Sistema Petrobrás, todos com trabalhadores terceirizados. Além disso, a categoria continua exposta a inúmeras ocorrências com e sem afastamento, cuja maior parte das vítimas tem sido também os terceirizados. Condições seguras de trabalho é uma bandeira de luta recorrente em todas as campanhas reivindicatórias da categoria. A pauta que foi apresentada à Petrobrás garante mudanças significativas nas políticas de SMS e de terceirização. A empresa pode e deve avançar no atendimento destas reivindicações, mas não foi o que aconteceu nas negociações realizadas até o momento. As duas contrapropostas apresentadas não contemplaram as reivindicações da categoria. É intensificando as mobilizações que os trabalhadores pressionarão a Petrobrás para arrancar na luta os avanços necessários. A FUP, portanto, convoca a categoria a participar em massa do ato nacional indicado para o dia 13, em defesa da vida. 

Monopólio estatal do petróleo agora é projeto de lei também no Senado!

A proposta da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e movimentos sociais de controle público de todo o petróleo e gás do Brasil, através da Petrobrás 100% estatal, agora é projeto de lei também no Senado Federal. A proposta foi apresentada pela FUP à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH), no dia 26 de agosto, como Sugestão Legislativa, tendo como relator o senador Paulo Paim (PT/RS). Na quarta-feira, 04/11, a proposta dos movimentos sociais foi aprovada pelos senadores, em reunião extraordinária da Comissão, transformando-se em Projeto de Lei da CDH.

O texto preserva a íntegra do Projeto de Lei 5891/09, construído coletivamente pela FUP e movimentos sociais, que deu entrada na Câmara dos Deputados Federais no dia 27 de agosto, apresentado pelo deputado Fernando Marroni (PT/RS) e subscrito por mais 23 parlamentares. O PL 5891/09 está tramitando na Câmara conjuntamente com o projeto do Poder Executivo que estabelece o modelo de partilha para exploração do pré-sal e a Petrobrás como operadora única dos blocos. O projeto dos movimentos sociais resgata os principais pontos da Lei 2004/53, que criou a Petrobrás e estabeleceu o monopólio da União sobre o setor, e contempla outras reivindicações históricas dos trabalhadores, como a retomada dos blocos exploratórios que foram leiloados e a constituição de um Fundo Social Soberano que destine os recursos excedentes do petróleo para políticas públicas de redução das desigualdades.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Seminário de Reorganização aprova fundar nova central no 1° semestre de 2010.

Boletim Eletrônico da Intersindical - N° 6 04 de novembro de 2009


Seminário de Reorganização aprova fundar nova central no 1° semestre de 2010

O Seminário Nacional de Reorganização, que ocorreu nos dias 1 e 2 de novembro, contou com a presença de mais de mil ativistas do movimento sindical e popular, representando cerca de 100 entidades e organizações de todo Brasil.

O 1° Seminário Nacional de Reorganização aconteceu em abril/2009, sendo seguido de Seminários Regionais que ocorreram em mais de 17 estados do Brasil.
O resultado dos seminários nos estados teve como consenso a necessidade da construção de uma ferramenta unitária para fortalecer a nossa luta e fazer o enfretamento aos patrões e governos, que querem fazer com que os trabalhadores paguem a conta da crise capitalista, retirando direitos e criminalizando movimentos e dirigentes.

Nesse Seminário Nacional o debate sobre a concepção, natureza e caráter da central foi onde apareceram as maiores diferenças, sendo que a Intersindical e a maioria das organizações presentes defenderam a construção da central com centralidade na organização dos trabalhadores.

O Seminário aprovou por consenso que no primeiro semestre de 2010 será realizado o Congresso de Fundação da Central, sendo que as diferenças existentes sobre concepção, natureza e caráter serão decidas pelos trabalhadores presentes no 1° Congresso.

Foi eleita uma comissão pró-central que será responsável por organizar o Congresso de Fundação, assim como elaborar critérios de participação, regimento, entre outros.

O plenário ficou emocionado quando foi anunciado de consenso o congresso para fundação da central no 1° semestre de 2009. Nós da Intersindical temos certeza que essa ferramenta contribuirá muito na luta dos trabalhadores, garantido mais força e unidade entre todos aqueles que querem lutar.


Viva a Central dos Trabalhadores!
Viva a luta dos trabalhadores!
Rumo ao socialismo. - http://www.intersindical.inf.br/

Texto: André Trindade

Entre em contato com a Intersindical
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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Preconceito Explícito da Petrobrás Sobre os Companheiros/as Contratados/as. O caso do estacionamento da Praia Campista.

Para que serve o código de Ética da Petrobrás?

Resposta: Para servir de peça marketing e garantir legitimidade a políticas da direção da empresa... nunca a favor do trabalhador... sempre a favor da subserviência à tal cúpula.

Esse é o DESCARADO CASO do impedimento da força de trabalho CONTRATADA em usar um estacionamento, que na prática reduz a vaga para eles.

Parece que não há planejamento na Petrobrás, mas sabemos que não é isso, não há é prioridade para que o planejamento de conforto e qualidade do local de trabalho sejam encampados... o que vale são as metas de produção e o fluxo de dinheiro para o "caixa" dos acionistas e punição para quem luta!

Assim, a terceirização serve a um modelo de diferenciação que leva a exclusão de pessoas.

Qual a diferença de um companheiro contratado para com os primeirizados? Em média salários e benefícios menores, direitos a menos, mas a mesma responsabilidade e compromissos! Porque ocorre a discriminação? Segundo a visão da empresa, (de qualquer empresa que implementa a terceirização), o custo com determina demanda, considerada como não sendo atividade fim ou principal. Assim, por essa lógica, se economiza dinheiro não sustentando estruturas. Essa lógica é absolutamente falsa, pois na verdade a "economia" é ter diversas empresas, cada qual com sua força de trabalho, cada qual com representação sindical diferentes, data bases diferentes, reduzindo direitos e salários. O objetivo da terceirização é garantir a máxima exploração da força de trabalho também reduzindo os compromissos trabalhistas (também). Assim, por diversos motivos o nosso acordo coletivo é diferenciado dos demais colegas (que sequer conhecem ou reconhecem o seu sindicato a não ser na época do pagamento do imposto sindical).

Portanto um dos motivos que faz a empresa descaradamente discriminar o terceirizado, diferenciando o acesso às mesmas condições de trabalho e fazendo-o ficar exprimido pelas ruas do entorno da Imbetiba e/ou no Forte, é a falta de movimento sindical vivo organizado no setor, a extrema fragmentação dos companheiros/as, uma das conseqüências da política de terceirização. Fica a empresa à vontade para diferenciar quem tem crachá verde e marrom.

Isso é um absurdo deplorável e é apenas o exemplo mais recente.

Sds,

Leo Mosquito


...do site da Petrobrás:

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Estacionamento do edifício garagem Maria de Fátima dos Santos Pereira (Praia Campista):
- Vagas destinadas aos integrantes da força de trabalho própria, com horário flexível ratificado em Acordo Coletivo de Trabalho, em conformidade com as instruções internas normativas para os empregados em regime administrativo, desde que não usufruam do benefício do vale-transporte, nem do ônibus Rio das Ostras x Macaé fornecido pela Petrobras.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Resposta do Marcio Dias do Sindipetro-RN (ligado a FUP), sobre o convite feito pela FNP à participação na plenária do último sábado.

NATAL, 24 DE OUTUBRO DE 2009

PREZADOS COMPANHEIROS E COMPANHEIRAS,

SERVIMO-NOS DA PRESENTE PARA AGRADECER O CONVITE QUE NOS FOI FORMULADO PARA QUE ENVIASSEMOS UMA DELEGAÇÃO PARA PARTICIPAR DA PLENÁRIA NACIONAL DA FRENTE NACIONAL DOS PETROLEIROS - FNP.

TEMOS CONVICÇÃO QUE A UNIDADE DO TRABALHADORES É A CHAVE PARA AVANÇARMOS CONQUISTANDO MAIS E MELHORES DIREITOS E, ESPECIFICAMENTE, NESTE MOMENTO EM QUE DESENVOLVEMOS AS CAMPANHAS REIVINDICATÓRIAS DOS PETROLEIROS DO SETOR PÚBLICO E DO SETOR PRIVADO ESSA UNIDADE É UMA EXIGÊNCIA DOS PETROLEIROS E PETROLEIRAS DE TODO O BRASIL, NO ENTANTO, ESSA QUESTÃO ENFRENTA DIVERSAS DIFICULDADADES POLÍTICAS DE PARTE A PARTE QUE PRECISAM SER SUPERADAS PARA QUE ALCANCEMOS O CONSENSO EM TORNO DE UMA PROPOSTA CAPAZ DE SELAR NOSSA UNIDADE, INCLUSIVE, DESDE O NOSSO CONGRESSO ESTADUAL APROVAMOS UMA RESOLUÇÃO NESSE SENTIDO.

GOSTARIAMOS TAMBÉM DE OPINAR NO SENTIDO DE QUE OS COMPANHEIROS AVALIASSEM NA PLENÁRIA A POSSIBILIDADE DE PROPOR A FUP E SINDIPETRO'S FILIADOS UMA REUNIÃO NA PRÓXIMA SEMANA COM O OBJETIVO DE CONTINUAR TENTANDO CONSTRUIR A UNIDADE, PARA ISSO, CONSIDERAMOS SER PRUDENTE E IMPORTANTE QUE A DATA PARA UM CALENDÁRIO DE LUTAS E MARCAÇÃO DA GREVE SEJA DEFINIDO COMO PROPOSTA A SER DISCUTIDA COM A FUP E SINDIPETRO'S. CASO TENHAMOS CONDIÇÕES POLÍTICAS PARA REALIZAR ESSA REUNIÃO, SERÁ NECESSÁRIO MUITO DESPRENDIMENTO, MUITA MUITA CALMA E PACIÊNCIA POLÍTICA PARA CONCRETIZAR NOSSOS INTENTOS EM TORNO DA CONSTRUÇÃO DA UNIDADE.

NESTE SENTIDO, AVALIAMOS QUE, NESSE MOMENTO, A NOSSA PARTICIPAÇÃO NA PLENÁRIA DA FNP ATRAPALHARIA MAIS DO QUE AJUDARIA NESSE PROCESSO, POR ISSO, AO TEMPO EM QUE AGRADECEMOS O CONVITE, REITERAMOS QUE A CTB PETROLEIRA CONTINUARÁ ENVIDANDO TODOS OS ESFORÇOS POLÍTICOS NECESSÁRIOS COM O OBJETIVO DE CONSTRUIR A UNIDADE DA CATEGORIA PETROLEIRA.

SEM MAIS PARA O MOMENTO DEPEDIMO-NOS APRESENTANDO AS NOSSAS SAUDAÇÕES DEMOCRÁTICAS COM UM FORTE ABRAÇO.

Mensagem dos Ocupantes do EDITA para a Base do Norte Fluminense RJ, domingo, 25 de outubro de 2009.

Aos Companheiros da Base do Norte Fluminense.

Nos estamos OCUPANDO a sala de negociação do RH da Empresa, hoje 25/10 - 6º dia com objetivo de dar um BASTA na política fraudulenta salarial que há 13 anos nos é imposta com a prática da Remuneração Variável, dividindo em Ativos, Novos e Antigos, Aposentados, Repactuados, Não Repactuados e agora ainda Ativo Aposentado pela Previdência.

Gostaríamos dentro deste objetivos solicitar aos companheiros da Ativa do Base e de todas Oposições e não só das Oposições, mas de todos da Categoria que já neste ACT/2009, só aprovarmos o Acordo sem Discriminações entre Ativos e Aposentados, UM ACORDO ÚNICO PARA TODOS.

Um grande abraços a todos,

Dos ocupantes: Emanuel Cancella, Roberto Ribeiro, Fabíola Mônica, Wladimir Mutt e Flávio Azevedo.

Roberto C. Ribeiro
Diretor-Coordenador da Secretaria de Aposentados, Pensionistas e Previdência do Sindipetro-RJ.
Conselheiro Deliberativo da Petros-Eleito(Suplente)

Conheça a parcial com 17 plataformas: SINDIPETRO-NF

Conheça a parcial com 17 plataformas

26/10/2009 - 08:06

O sindicato recebeu 17 atas de plataformas com um total de 501 votos a favor, 7 contra e 5 abstenções em relação ao indicativo de rejeição da segunda contraproposta da Petrobras.

As bases de terra iniciam a avaliação do indicativo na terça, 27.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Reajuste Zero de ganho real aplicado sobre o nosso salário base nesta 1a. proposta da Petrobrás.


Reajuste Zero de ganho real aplicado sobre o nosso salário base nesta 1a. proposta da Petrobrás.

Compare com outras categorias.

Reunião & Ato da Setorial de Imbetiba, Praia Campista, dia 20/10/09, a partir das 11:30h. “Aquecendo as turbinas” da mobilização!

Caros companheiros e companheiras!

Amanhã, terça dia 20/10/09, por volta das 11h - 11:30h a direção do SINDIPETRO-NF comprometeu-se de boa fé, levar nesta data e horário no local da portaria da Praia Campista, um carro de som para podermos realizar falações e tentar mobilizar a categoria para na luta conquistarmos avanços na proposta da empresa e chamar todos e todas para a reunião setorial que iniciará naquele dia às 12:30h no mesmo local.

A reunião tem horário de duração previsto de 1h.

Dê sua força e presença! Leve seus questionamentos e reclamações diretamente a direção Sindical que te representa.

Da última reunião, alguns companheiros ficaram de levar propostas de temas para confecção de adesivos, faixas e camisas.

- Rápidas -

a) Proposta da Petrobrás reconhece direito a maternidade de 180 dias, porém a mulher deve solicitar para obter esse direito. Penso que isso é uma brecha para incidirem assédio sobre as companheiras, forçando-as a não gozar desse direito que deve ser direto: Licença Maternidade de 180 dias direto, sem necessidade de solicitações a mais.

b) Operação padrão começou na Bacia, com as plataformas acatando o indicativo da direção Sindical. Os companheiros de Cabiúnas tentaram sem sucesso encaminhar na sua assembléia o corte de rendição, que segundo eles seria mais efetivo. Esse deveria ter sido o verdadeiro presente à empresa. Infelizmente não houve sensibilidade da direção sindical a frente da condução daquela assembléia, no sentido de reforçar a mobilização pleiteada pelos trabalhadores. Partindo de um argumento burocrático que "isso não havia sido discutido no seminário", com tal postura na prática a luta foi desconstruída. Temos de retomar essa proposta da base: Corte de rendição e paralisações nas bases terrestres! Não ao corte do dia parado para os trabalhadores e trabalhadoras em luta, tal como ocorreu com os grevistas no Banco do Brasil (- informação à confirmar -).

Sds,

Leo – Mosquito

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Primeira reunião Setorial c/ Direção Sindipetro em Imbetiba + Seminário de Greve + Próxima Reunião Setorial e do Local de Trabalho de Imbetiba.

Caros companheiros e companheiras da Base de Imbetiba.

Fruto de nossa organização em nosso local de trabalho é que conseguimos construir um canal direto de comunicação base-direção do Sindipetro-NF. Inclusive em resposta a um pedido formal da nossa organização local de trabalho convidando o sindicato para podermos apresentar as nossas demandas diretamente aos diretores, na porta do local onde trabalohamos!

Concorde ou discorde da linha política adotada por esta direção sindical, agora teremos semanalmente (a princípio) reuniões na portaria da praia Campista, as terças-feiras, com início às 13h.

A primeira reunião setorial, houve espaço para comentários, criticas e sugestões. Foram reforçados os pontos que vinhamos debatendo dentro de nossas reuniões.

A questão da luta dos fiscais e trabalhadores envolvidos com trabalhos na área de contratos, foram expostos pelos colegas que desde o início apostaram na organização dos trabalhadores no próprio local de trabalho, assim usaram a palavras para exporem suas preocupações e reivindicações, defendendo que o ACT deste ano resolvam as pendências deste segmento.

Um histórico do grupo de base foi relatado para tirar qualquer dúvida quanto ao caráter formal da nossa organização do local de trabalho de Imbetiba, ao qual inclusive, solicitamos ajuda da entidade sindical para auxiliar na sua divulgação.

Reunidos na setorial, foi defendido pelas pessoas que participam do espaço criado para a organização de local de trabalho de Imbetiba, a manutenção das nossas reuniões desta organização de local de trabalho, autônomo e democrático, para além inclusive das reuniões setoriais, ou seja: Há disposição de luta para mantermos nossas reuniões da organização de base de Imbetiba mesmo com as reuniões setoriais, afinal, são espaços diferentes, complementares, irmãos e quanto mais, melhor!!!

O que se sabe é que com nossa disposição de luta, questões como o pagamento dos adicionais de embarque ao pessoal do H.A. tendam a se resolver brevemente, já configurando uma provável vitória de nossa simples presença em reuniões na porta da empresa, reuniões abertas e públicas.

Seminário de Greve.

Estará ocorrendo esta semana, na sede do Sindipetro-NF de Macaé, um seminário chamado Seminário de Greve. É chamado para debater táticas e estratégias sobre a mobilização da categoria na área do Norte Fluminense e se caso haja uma greve, o que nós enquanto categoria deveremos encaminhar.

Portanto é um espaço fundamental de articulação, construção e disputa pelos rumos do movimento sindical petroleiro durante o processo de mobilização da categoria que pode, caso a Petrobrás não responda com sua contra-proposta, a categoria no tempo desejado.

Próximas Atividades e/ou proposta de Reunião do Local de Trabalho de Imbetiba:

- Terça-Feira, dia 29/09, Setorial na Portaria da Praia Campistas, às 13h;

- Quarta-Feira, dia 30/09, Seminário de Qualificação de Greve, todo o dia na sede Macaé do Sindipetro-NF;

- Quinta-Feira, dia 01/10, proposta de Reunião do Local de Trabalho de Imbetiba, às 12h30min, na portaria da Praia Campistas para discutir, informar e apresentar balanço das reuniões setoriais e do seminário do dia anterior. Este será um momento importante para avaliarmos no nosso local de trabalho, os frutos das movimentações da semana.

"Petroleiro e Petroleira! Faça a Sua Parte: Movimente-se!"

Sds,

Leo-Mosquito.
9981-1281

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Carta à direção do Sindipetro – NF. Macaé, 16 de setembro, de 2009.

Carta à direção do Sindipetro – NF.


Macaé, 16 de setembro, de 2009.


Carta: 01/2009;
De: Organização do Local de Trabalho de Imbetiba;
Para: Direção do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense.



Caros diretores do Sindipetro-NF, nós trabalhadores e trabalhadoras reunidos/as no local de trabalho de Imbetiba, neste dia 16 de setembro do ano de 2009, resolvemos solicitar por meio desta carta: Uma reunião dos dirigentes sindicais deste sindicato, com os trabalhadores e trabalhadoras de Imbetiba, a fim de discutirmos sobre demandas que estamos levantando em nossas reuniões quase-semanais de local de trabalho, em especial e principalmente sobre o tema: “desvio de função” e “trabalho do pessoal envolvido em contratações”, tal como a reunião de diretores com a categoria a qual ocorreu no Parque de Tubos, dia 27/08/09, noticiado no jornal Nascente número 616. Portanto solicitamos, se possível, que também ocorra tal reunião em nosso local de trabalho em Imbetiba em data e horário previamente divulgado.


Em tempo, sugerimos que tal reunião possa ocorrer numa quarta-feira, na portaria da Praia Campista, no horário das 12h30min, dia da semana e horário que costumamos a reunir em nosso local, a categoria. Mas reforçamos e lembramos que o dia e o horário se tratam de uma “sugestão”, ficando a critério da direção a escolha da data, local e horário que lhes forem mais convenientes.


Desde já agradecemos sua atenção, aguardamos ansiosamente o contato,





Organização do Local de trabalho de Imbetiba.



Contatos: Tel.: (022) ; (022) 9981-1281.
Blog: http://basebc.blogspot.com/
e-mail: org_local_trabalho_imbetiba@yahoogrupos.com.br